sexta-feira, 21 de abril de 2017

COMO SOBREVIVER AOS PRIMEIROS 10 DIAS DO BEBÉ

Não podia deixar de falar no tema. Quem já passou por isto, saberá muito bem do que falo. Quem não passou, vai ficar a saber da minha experiência.

Os primeiros dias podem ser difíceis. Mas penso que desde que a mãe (e o pai) esteja psicologicamente preparada para as novas dificuldades e solicitações a que estará sujeita, tudo correrá melhor.

Não vale a pena dourar a pílula e dizer que é tudo fácil e maravilhoso, mas também não vou dizer que é uma dificuldade imensa, compatível apenas com algumas personalidades. Cada caso é um caso, e haverá sempre coisas boas e coisas mais difíceis.

É otimo ser mãe! É otimo ver o ser que cresceu dentro de nós nos nossos braços. A ligação que existe entre nós é indescritível. Perceber que o bebé reconhece as nossas vozes, que segue a voz do pai, quando este se desloca e fala pelo quarto, com menos de 24 horas de vida... é tudo maravilhoso!

Mas apesar de todo este encanto a vida continua. Continuamos a ter casa, a vestir, a sujar, a comer, a precisar de fazer compras, etc. Com um bebé, temos de nos adaptar.

Eis como sobrevivi aos primeiros 10 dias com o meu bebé:

- Pedi ajuda à minha mãe, que cozinhou várias refeições e lavou e engomou roupa, nos primeiros dias depois do nosso regresso a casa.

- Limitei as visitas (em casa e na maternidade). Tive pena, mas teve de ser, pois as pessoas ficam tão eufóricas que perdem a noção das coisas. É um recém-nascido que precisa de descansar, tal como a mãe que acabou de parir.

- Descanso o mais que posso. Gosto de dormir de manhã e se puder, durmo. Descanso as pernas, a cabeça, o corpo todo enquanto o bebé dorme durante o dia.

- Divido as tarefas com o meu marido. Fazemos tudo em conjunto, e assim nenhum fica sobrecarregado. Obviamente que tudo o que envolva mais esforço físico fica-lhe entregue.

- Não deixo acumular desarrumação ou tarefas domésticas. Por muito que às vezes custe, prefiro fazer do que deixar acumular.

- Simplifico o mais que posso. Não vou pensar em limpar a casa profundamente, quando sei que neste momento isso simplesmente não acontecerá. Portanto limito-me a dar um jeitinho aqui e ali para que tudo fique minimamente limpo e arrumado, mas sem stresses.

- Continuo a cuidar de mim. Faço questão de tomar um bom banho, de usar óleo hidratante no corpo, de limpar e cuidar do rosto e, de me maquilhar caso vá sair de casa. Estas pequenas coisas são importantes para o meu bem estar físico e psicológico. O bebé fica bem entregue ao pai, portanto não há motivo para não me cuidar.

- Alimento-me e bebo muita água, pois como estou a amamentar é essencial repor as energias. É muito fácil esquecermo-nos de comer quando temos um bebé a precisar dos nossos cuidados constantes, portanto gosto de ter esse cuidado.

E é isto. Penso não estar a esquecer-me de nada. Se tiverem outras dicas, deixem nos comentários.



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4 comentários:

  1. Na primeira vez que fui mãe custou-me imenso a adaptar. Tive a ajuda dos meus pais que vieram cá para casa. Da segunda vez, tinha a primeira menos de dois anos, foi bem mais fácil...não stressei nada. Em ambas as vezes disse logo que não queria visitas antes de elas fazerem um mês. E as pessoas tiveram que respeitar.

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    1. É muito bom termos ajuda nesta fase! Obrigada pelo comentário Maria! Beijinho ;)

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  2. Eu também tenho dois, não stressei com nenhum dos dois e não tive ajuda. O único ponto que eu não consegui fazer como tu, mas que é o melhor de facto, é gerir as visitas. Esse ponto sim, tirou-me do sério. Por mais que gostes das pessoas e de as ter em casa... não há respeito por um recem nascido (que apenas precisa estar em silencio e calmo a descansar) e da mãe que efetivamente passou pelo que passou, seja rapido ou longo, um parto é sempre um parto....
    Estás num excelente caminho! Continua :))

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    1. A ajuda que a minha mãe nos deu foi importantissima,apesar de ela achar que não ajudou muito. É bom termos uma boa base familiar nesta altura. Obrigada Alex! Bjinhos :)

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