segunda-feira, 29 de março de 2021

ORGANIZAÇÃO DAS TAREFAS DOMÉSTICAS (NOVAMENTE...)

 A organização das tarefas domésticas em sido uma luta, mas vamos lá porque para a frente é que é o caminho.

Desde que o Gonçalo nasceu (antes também, mas vamos fazer de conta que é algo recente) que tenho fases difíceis no que toca à organização das tarefas domésticas.

Fazer um pouco diariamente é o meu lema. Há muito que coloquei de parte a ideia de que sábado é dia de limpezas gerais. No entanto, o ir fazendo um pouco todos os dias tem as suas desvantagens. Há sempre coisas que ficam por fazer e chega o dia que parece que por muito que se limpe, nada brilha.

Pessoalmente, gosto de fazer o seguinte:

- Todos os dias faço o mínimo necessário: fazer camas, lavar, apanhar e dobrar roupa, arrumar objetos fora do lugar, cozinhar, lavar louça, varrer divisões mais usadas, lavar chão das divisões mais usadas (neste caso não é diariamente, mas dia sim, dia não costuma ser) limpar bancada, mesa e cadeiras da cozinha, jogar lixos fora...nada de mais, portanto, pouquíssima coisa! Algumas tarefas são realizadas pelo meu marido.

- Um dia por semana, além do mínimo decretado por mim, aspiro a casa toda (incluindo o pó dos móveis, das janelas, as teias de aranha nos tetos, etc) e lavo o chão da casa toda. Parece simples, mas faz toda a diferença na manutenção da casa. Esta tarefa tem sido mais difícil agora no confinamento!

- De duas em duas semanas fazemos então uma limpeza mais profunda na casa toda. Aquela limpeza que nos dá a sensação de recomeço, de novo... Limpamos moveis com um produto especifico e cheiroso, desviamos moveis para aspirar tudo bem, limpam-se quadros e candeeiros, vidros e por aí.

 O bom deste sistema é que a limpeza de duas em duas semanas não chega a ser desgastante porque vamos mantendo as coisas em ordem até lá. O mau, é que devido às tarefas diárias, tenho a sensação que estou sempre a fazer o mesmo.

Por exemplo no tratamento da roupa, no inverno vai dependendo do tempo. Se tivermos uma semana de chuva, não lavo roupa, mas quando está sol, a máquina não para. Agora, como tem estado bom tempo, tenho optado por lavar dia sim dia não, duas maquinas. A minha maquina é de 5 kg, muito pequena para uma família de 3 pessoas (pessoas que estejam a "montar" casa agora, lembrem-se que os eletrodomésticos podem durar e a família entretanto aumentar), portanto é raro ter roupa apenas para uma máquina. Antes, lavava todos os dias uma maquina, mas estar todos os dias a estender, apanhar, dobrar, chateava-me e achava que perdia muito tempo. Assim, lavo 2 máquinas a cada 2 dias, mas tenho umas folgas pelo meio. Acho mais vantajoso.

Recentemente pensei em alterar um pouco a rotina. Pensei em colocar em pratica alguns pontos do Sistema Fly Lady (já falei deste sistema há uns aninhos neste post). Algumas coisas, eu já faço. Por exemplo, os Hot Spots, a rotina da manhã e a rotina da noite. Mas pensei em começar a cuidar de uma divisão em cada semana do mês.

Podem ler sobre este sistema aqui.

Até dividi a minha casa e seria algo assim:

1ªsemana - Hall e quarto do Gonçalo

2ªsemana - Casa-de-banho e quarto de casal

3º Semana - Sala 

4ª semana - Cozinha e lavandaria 

E cada divisão teria as 1001 tarefas correspondentes, que poderiam ser realizadas todas as semanas ou não. Por exemplo, limpar o interior das gavetas. Não me parece que seja necessário realizar esta tarefa semanalmente, mas o facto de estar numa lista de tarefas de uma divisão permitiria que não fosse esquecida.

Acontece que pensei nestas alterações em janeiro. Adiei para fevereiro, em fevereiro adiei para março e neste momento acho que tanto adiamento significa que no fundo não é disto que estou a precisar neste momento.

É possível que seja por estarmos muito tempo em casa. Talvez em abril, com o regresso à rotina, que volte a sentir necessidade de fazer algumas alterações. Mas por enquanto vou manter as coisas assim: 

- O mínimo diário, limpeza do chão todo uma vez por semana e limpeza profunda de 2 em 2 semanas.

Claro que há outras tarefas que têm de ser realizadas com frequência, por exemplo mudar a roupa das camas ou lavar a casa-de-banho. São coisas que vou fazendo no dia-a-dia. Não tenho um dia certo, faço consoante a necessidade. A roupa de cama costumo mudar ao fim-de-semana, mas pode ser a sexta ou à segunda... a casa-de-banho vai sendo limpa diariamente e a limpeza profunda é feita num dia com menos afazeres, ou do dia da limpeza completa do chão.

Quero ter uma rotina bem organizada de forma a ter a casa em ordem, no verdadeiro sentido da palavra, sem ter um esgotamento por ter tanta coisa para fazer. 

Vida de dona de casa não é fácil, não acham?


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segunda-feira, 22 de março de 2021

LEITURAS 1° TRIMESTRE DE 2021


Como partilhei neste post, escolhi três livros para iniciar as leituras de 2021. 

Li dois em janeiro e iniciei o terceiro em fevereiro, mas devido aos acontecimentos desse mês, acabei por não avançar muito na leitura e coloquei-o, para já, de parte. De momento não é um tema que me interesse ler.

Portanto em janeiro li "Mude de horário, mude de vida" e "Casa organizada, vida feliz". Em março li um livro que foi sugerido pela Sónia Brito num dos podcast com a Inês Pimentel, que partilhei neste post.

O livro chama-se "Muitas vidas, muitos mestres", e até foi engraçado, pois procurei no site da Bertrand pelo livro, mas não o encomendei. Nesse mesmo dia vi que alguém o colocara à venda num dos grupos de facebook que sigo e, onde já comprei vários livros em segunda mão. Não hesitei e fiz logo negócio!

Mas voltemos ao inicio, o primeiro livro do ano:

. MUDE DE HORÁRIO,  MUDE DE VIDA

Deixo-vos o índice para terem uma ideia do que faz parte do livro.

Este livro fala da importância e dos benefícios de respeitarmos os ritmos circadianos (os ciclos biológicos determinados por variações de luz e temperatura).

Apresenta várias dicas para se ter um estilo de vida saudável e explica como com pequenas alterações (umas mais fáceis que outras, dependendo da pessoa, claro) podemos emagrecer, ter mais energia, ter um sono verdadeiramente reparador e ter uma vida mais calma.

Achei o livro muito interessante, mas destaco a sugestão do Dia Ayurvédico, onde se divide o dia em seis partes em função das necessidades do corpo. Aqui o autor, além de explicar como seria este dia, ainda dá a sugestão do mínimo que se pode fazer diariamente (que me agradou muito):

"- Deite-se a uma hora certa todas as noites, idealmente por volta das dez e meia.

- Faça a refeição mais substancial do dia ao meio-dia.

- Faça exercício ao acordar."

"Adote estas três medidas ao longo de sete dias consecutivos e o beneficio no seu bem-estar geral será por demais evidente."

O livro tem alguns testes, cada um com um objetivo, que me agradaram muito.

 O primeiro é sobre o sono e com ele podemos descobrir, caso ainda não o saibamos, se somos pessoas de sono leve, pessoas de sono variável ou pessoas de sono pesado. Eu sou uma pessoa de sono leve, já o sei há muito tempo, mas foi interessante comprova-lo. São ainda apresentadas sugestões para cada tipo de sono, de forma a melhorarmos nesse aspeto.

É também apresentado um teste para identificarmos o nosso tipo de metabolismo: metabolismo variável, forte ou lento. Sempre com a devida "receita" para melhorar cada um deles. Como não podia deixar de ser, o meu metabolismo nesta fase da minha vida é lento, como eu previa, apesar de ter ficado ali no limite. Os resultados ficaram muito perto uns dos outros.

Por fim, no que diz respeito a testes, temos o teste para descobrirmos o exercício ideal para nós e que tipo de desportistas somos. Neste momento eu sou uma atleta variável (há ainda os atletas intensos e os atletas ligeiros). Noutros tempos as respostas teriam sido muito diferentes, portanto seria outro tipo de desportista.

A piada destes testes é que podem ser feitos ao longo da vida e vamos percebendo em que "pé" estamos.

Gostei também das bebidas que são sugeridas ao longo do livro. A que achei mais interessante foi a Bebida Saborosa de Gengibre. Para já, foi a única que experimentei.

Nesta bebida estão incluídos ingredientes com sabor doce, ácido, salgado, amargo, picante e adstringente. "Por ter um sabor tão complexo, esta bebida ativa as papilas gustativas e isso permite-lhe, num só sorvo, satisfazê-las antes sequer de levar a primeira garfada à boca."

Sugere-se que se tome uma pequena quantidade (1/4 colher de chá) antes de cada refeição e desta forma o paladar vai sendo limpo, por assim dizer.

A receita é a seguinte:

2 c.chá de gengibre acabado de ralar

4-5 c.chá de mel, açúcar de cana integral ou açúcar de tâmara (eu fiz com mel)

1/4 c.chá de sal dos himalais (usei sal grosso)

1/4 c.chá de pimenta preta

2 c. chá de sumo de limão

Mistura-se tudo num frasco e guarda-se no frigorífico. Dará para cerca de um mês.

A primeira vez que experimentei, detestei. Achei super picante, só me soube a pimenta. O que é  incrível, já que o mel é o ingrediente em maior quantidade. O que significa que o meu paladar estava muito habituado ao doce e pouco ao picante. Agora já sinto doce, o amargo do limão... sal, acho que ainda não identifico, o que também tem a sua piada. 

Há ainda alguns chás indicados para beber em alturas especificas do ano. Ainda não experimentei nenhum, mas pretendo fazer o da Primavera. Partilharei quando o fizer.

Considero o bom livro para ter, ler, reler e ir consultando ao longo da vida. 



. CASA ORGANIZADA, VIDA FELIZ

Quando comecei a ler este livro, achei um bocadinho mais do mesmo. Já li vários livros sobre organização da casa, tenho alguns, e de inicio este não me pareceu ter nada de novo. 

Mas depois mudei de ideias. É um livro simples, muito bem organizado e de fácil consulta. É ótimo para quem está a iniciar-se na organização, ou para quem não sabe muito bem por onde começar. Tem mesmo muitas dicas e todas elas fantásticas.  Para não falar das fotos, que achei muito giras e inspiradoras. 

Emprestei-o à minha mãe assim que o terminei. Por ser uma leitura leve, fácil, achei que seria bom para a distrair dos problemas. A minha mãe é dona de casa há uma vida, dificilmente o livro teria algo que ela não soubesse. Mas ela disse-me que a entusiasmou, deu-lhe motivação para destralhar uma serie de coisas lá em casa e para reorganizar vários armários. 

Portanto, apesar de ser um livro com "mais do mesmo", como na minha primeira impressão, pode ser também o impulsionador que às vezes nos falta.





. MUITAS VIDAS, MUITOS MESTRES


Este livro foi escrito por um psiquiatra e nele estão relatados episódios de consultas com uma doente especifica.

A doente tinha vários problemas para os quais não encontrava justificação e depois de tentarem outras abordagens, o médico resolveu experimentar a hipnose. 

Foi um livro difícil de ler, demorei imenso tempo, apesar de ser muito pequeno. Não é um tema que domine, ou onde esteja particularmente à vontade. Tive de ir lendo e ir digerindo.

O livro fala de regressão a vidas passadas e de conselhos de espíritos mestres, que vão aparecendo nas regressões e falando com o psiquiatra através da doente.

Devo dizer que tive dificuldade em acreditar em tudo. Em certas alturas lia como se fosse um romance qualquer, sem base cientifica. Não é um livro para todos! Gostei, despertou-me para outras coisas, mas como disse, ainda estou a digeri-lo.



Estas foram as minhas leituras do primeiro trimestre de 2021. Não é muito, mas é melhor que nada e o que interessa é ir lendo. A seu tempo voltarei a ler resmas de livros! :)

Já leram algum destes livros? Ficaram com vontade de ler algum?







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sexta-feira, 19 de março de 2021

A NOSSA ROTINA NESTE CONFINAMENTO

 Todos nós tivemos de fazer alterações de rotina neste confinamento, tal como no primeiro. 

Mas cá em casa senti uma grande reviravolta e as rotinas foram muito diferentes das do primeiro confinamento.

No ano passado, eu fiquei praticamente dois meses sem trabalhar. O meu marido também esteve várias semanas em casa, portanto a gestão das tarefas não era difícil. O pior era mesmo estarmos tanto tempo em casa com uma criança pequena.

. TRABALHO

Desta vez eu estive duas semanas sem trabalhar (para quem desconhece sou arquiteta, mas há alguns anos que a minha atividade principal é dar explicações), as duas semanas que as escolas estiveram fechadas e depois tive de começar a dar explicações on-line.

É uma grande mudança, são formas de trabalhar completamente distintas. Depois, o facto de estar em casa com o Gonçalo não me permitia trabalhar. Apesar de algumas pessoas acharem possível trabalhar-se bem em frente a um computador com uma criança de 3 anos, não é fácil, nem saudável, e era algo inconcebível para mim. Sei que há quem não tenha outra opção, e sinto-me solidária com essas pessoas , porque convenhamos que deve ser um 31. Portanto tive de organizar os meus dias de trabalho para os dias em que o meu marido estaria em casa em lay-off. Passei a ter alguns dias completamente livres e alguns completamente cheios.

E quando um trabalha o outro toma conta do filho.

Tive de trazer 1500 livros do meu escritório para casa. Já trabalhei em casa, já tive cá os 1500 livros (claro que estou a exagerar) e todo o material necessário, mas agora não tenho esse espaço. Logo, tive de organizar tudo muito bem, para ter onde arrumar esses livros, a impressora e mais umas coisas que habitualmente não tenho em casa.

Nos primeiros dias dei explicação sentada em dois almofadões com o portátil na mesa do Gonçalo. Uns dias estava no meu quarto, outros dias no quarto do Gonçalo. Ultimamente já estou sempre na cozinha, pois apesar de tentar estar com uma boa postura, os meus joelhos queixaram-se. Isso obrigou-nos também a organizar bem os horários, as refeições, para que quando eu estiver trabalhar, não haja movimento e barulho na cozinha.

Ou seja, da minha parte houve aqui uma grande mudança. Foi na forma de trabalhar, foi no facto de ter de sair da minha zona de conforto, foi na organização do trabalho e também na organização do espaço de trabalho.

. ROTINA DOMÉSTICA

A nível doméstico, antes do confinamento, já estava a conseguir uma rotina que me agradava e que me permitia ter algum tempo para mim. Claro que tive de alterar tudo, mais uma vez. Fui tentando manter as coisas em ordem, mas o desanimo não me ajudou nada. Eu estive tão desmotivada com as coisas da casa que fazia apenas o mínimo dos mínimos.

Cheguei a um ponto de sentir que a casa estava a colapsar. Resolvi começar com as limpezas grandes, profundas. Até porque este ano só a cozinha se livrou do bolor (a sala tem apenas uma mancha, mas é uma infiltração, resultante de uma telha partida, que precisa de ser resolvida pelo senhorio...deve ser lá para dia de S. Nunca...). 

Comecei pelo quarto do Gonçalo, já passei pelo nosso e para a semana terei de escolher entre a casa-de-banho ou a lavandaria/marquise. Cada divisão leva pelo menos um dia, e é uma limpeza profunda, com lavagem de paredes, tetos e tudo o resto. Custa, mas no fim sabe muito bem. Seria melhor se fosse tudo feito numa semana, acho que conseguiria recolher melhor os benefícios da limpeza, mas não sendo possível, terá de ser assim.

. COMPRAS

Relativamente às compras, continuei com o mesmo sistema. Aliás, desde o inicio da pandemia que é assim. Faço compras de 2 em 2 semanas, e só em caso de necessidade é que compramos algumas coisas numa das mercearias do nosso bairro.

Sinto que este confinamento foi mais um "tentar levar a vida normal sem a normalidade do costume". E acho que será um ano assim, cheio de novos desafios e adaptações.

. EXERCÍCIO FÍSICO

Ainda não consegui ter animo, motivação, sei lá, para voltar ao exercício diário. Mas todos os dias, desde que não chova, saio para dar um passeio com o Gonçalo e, nas ultimas 2 ou 3 semanas fazemos os três uma caminhada pelo bairro, depois do jantar e de arrumarmos a cozinha (entre 30 a 45 minutos). Não é muito, não dá para transpirar porque andamos ao ritmo do Gonçalo, mas é melhor do que estarmos com o rabo enfiado no sofá e tem sido bom apanhar o ar fresco da noite.

Espero conseguir aproveitar a primavera para voltar ao exercício efetivo. Com o frio é tudo mais difícil, portanto vamos acreditar e fazer por isso.

Em abril voltarei à explicação presencial e julgo que teremos uma rotina mais próxima da que tínhamos antes deste confinamento. O Gonçalo regressará a estar com os avós na maior parte dos dias e estaremos na Primavera, com dias maiores, para serem bem aproveitados dentro daquilo que nos será possível!


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quinta-feira, 11 de março de 2021

TAREFAS PARA MARÇO

 A minha organização não tem estado na ordem do dia. 

Mas a verdade é que me faz falta a organização pois ajuda-me a não procrastinar, a manter-me "na linha" e a ter a sensação de dever cumprido, algo extremamente importante para mim.

Para me ajudar a focar preparei uma lista de tarefas para este mês:

AUTOCUIDADO

    . Implementar pratica de yoga diária (eu digo isto em todos os posts, não é?)

    . Escolher leituras para segundo trimestre do ano (eventualmente iniciar alguma...)

    . Fazer alongamentos diários,

    . Meditar/ ho'oponopono,

TAREFAS DOMÉSTICAS

    . Verificar roupa de meia estação (nossa e da casa) - separar o que já não faz sentido manter,

    . Pesquisar peças para comprar para a nova estação (de certeza que estamos a precisar de peças novas),

    . Comprar itens de cozinha que estão a fazer-nos falta (chávenas de café, colheres de café, colheres de sobremesa...)

    . Lavar roupa de Inverno e guardar a que já não usamos de certeza,

    . Colocar casacos a apanhar ar e sol, para guardar (Limpar no caso de ser necessário),

    . Limpar e organizar roupeiros e cómodas,

    . Implementar novo planeamento das tarefas domésticas,

    

TRABALHO

    . Organizar horários de trabalho para o mês de abril,

    . Consultar clientes para me certificar de quem voltará a precisar dos meus serviços ainda neste ano letivo,

    . Criar metodologia para regressar ao trabalho presencial e manter alguns horários disponíveis para trabalho on-line.

Tentei organizar as coisas de forma simples, pois estou numa fase que sei não ter disponibilidade, motivação e paciência para mais. Temos de saber as guerras que escolhemos, não me vale de nada ter uma lista imensa que sei que não cumprirei.

Mas com pequenos passos, acredito que tudo se vá recompondo! 

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terça-feira, 2 de março de 2021

MOMENTOS MAUS - COMO TENTO ULTRAPASSAR

 Três semanas depois do meu tio falecer, faleceu a minha avó. Não chegamos a dizer-lhe que tinha perdido outro filho. Foram vários os motivos para esta decisão, mas o facto de vermos o seu estado de saúde a piorar de dia para dia, foi o principal.

Estas três semanas foram extremamente difíceis. O facto de sabermos que a minha avó não iria recuperar (o médico preparou-nos para tal) e de todos os dias sabermos que estava um pouco pior, levou-nos muito abaixo.

E nesta alturas há sempre pessoas que se revelam. Umas para o bem e outras para o mal. Cada um dá o que tem dentro de si, não é?

Foi uma fase muito turbolenta a nível familiar. E talvez não tenha ficado por aqui... Veremos! 

Eu, que andava em baixo há algum tempo, tive de arranjar forças, por mim e pela minha mãe. As coisas simples podem realmente fazer diferença e foi por onde comecei:

- CHORAR - Sempre que senti necessidade chorei. Chorei muito, mas desabafei e libertei-me de muito peso através do choro.

- MEDITAR - Meditar faz bem à alma. Ajuda-me muito, já me ajudou noutras fases difíceis, portanto é algo prioritário quando me sinto triste.

- HO' OPONOPONO - Há um mês que faço pelo menos uma vez por dia a oração original de ho'oponopono. Tem-me ajudado muito e já a ensinei à minha mãe.

Deixo-vos dois links de vídeos com essa oração, e na descrição de cada vídeo explica o objetivo da oração, tal como a sua origem. Poderei fazer um post sobre isso. Gostavam? 

Regina Tavares-https://youtu.be/O_Z08RAjIos

Camila Zen-https://youtu.be/BWoMshyQBeM

A oração é igual em ambos os vídeos, mas como são vídeos de autoras diferentes, podem preferir um ou outro. 

- OUVIR PODCASTS INSPIRADORES - Gosto muito do podcast da Inês Nunes Pimentel e nestas semanas ouvi os que mais me tocaram, inspiraram e fizeram sentido. Deixo-vos os links caso queiram ouvir.

Vidas passadas e evolução da alma, com Sónia Brito

Astrologia para 2021, com Sónia Brito

Compreender astrológicamente a fase da pandemia é preparação para nova era

 Como trabalhar a energia da nossa casa e alinhá-la à nossa essência, com Inês Viana

Alimentação como medicina, com Ana Garcez

- LER SOBRE ESPIRITUALIDADE - Cuidar da nossa espiritualidade ajuda-nos a seguir um caminho mais calmo, sereno e por consequência mais feliz. É um assunto delicado, mas espiritualidade engloba muita coisa e cada um de nós deve encontrar aquilo que faz mais sentido para si. Aquilo que tenho lido tem-me ajudado a aceitar melhor a morte. Já perdi muitas pessoas queridas, mas era mais nova, talvez menos atenta, e foram perdas com espaço entre si. Houve tempo para o luto de cada uma delas. Agora não tem sido fácil, ainda não recuperámos de uma perda já estamos a viver outra. Portanto, tenho procurado ler coisas que me ajudem a aceitar. Continua a haver dor e tristeza, mas há mais serenidade em todo o processo.

VOLTAR ÀS ROTINAS - O facto destes últimos acontecimentos terem sido durante o confinamento, piorou a situação. A rotina é diferente agora, e eu vi-me sem motivação para nada. Como referi várias vezes, essa desmotivação já vinha desde o final de 2020 e foi sempre piorando. Tentei sempre fazer o mínimo, mas também me dei tempo para voltar ao meu normal, e tentei não dramatizar. No entanto fui sempre tentando voltar às minhas rotinas, mesmo com as alterações necessárias.

 Trabalhar em casa, on-line, não é a mesma coisa, mas é melhor do que não trabalhar, por exemplo. Trabalho menos horas, mas ter obrigações a cumprir ajudou-me a recuperar.

Cuidar da casa, por exemplo, foi algo que esteve adormecido. Fazia o mínimo diário, mas sentia que estava a ser insuficiente e que a casa precisava de uma grande limpeza e organização. Ontem consegui fazer uma grande limpeza geral, e ver a casa limpa dá outro ânimo.

Fiquem bem! 

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