quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

GESTÃO FINANCEIRA E KAKEBO



Um dos meus objetivos para este ano é a nossa (casal)reorganização financeira.

Os últimos dois anos foram um pouco instáveis financeiramente, os confinamentos não nos ajudaram muito, pois muitas das nossas economias tiveram de ser usadas.

Este ano pretendo voltar a esse tema, porque sinto que houve algum descontrolo da nossa parte. Nada de grave, mas o suficiente para termos noção que o caminho a seguir não pode ser o mesmo.

Neste mês de janeiro já fizemos muitas alterações e vimos melhorias, mas por coincidência a minha irmã deu-me uma agenda kakebo.

Comprou para ela, mas não achou interessante. Disse-me o seguinte:

- "Tenho uma agenda para ti... comprei-a para mim, mas não gostei da organização. "

- " Eu não gosto muito de agendas, gosto mais de um caderninho onde organizo as coisas à minha vontade." - Disse- lhe eu.

- " Mas desta deves gostar... tem coisas de poupanças e despesas diárias."

- " Ah sim, devo gostar!" - Mas sem saber de que agenda se tratava. Quando vi o que era fiquei contente. Já tinha pensado em comprar há uns anos, mas desisti da ideia. Como nada acontece por acaso e numa altura em que pretendo fazer alterações e melhorias na nossa gestão, chegar alguém com esta agenda não há-de ser coincidência. Vou usá-la com muito empenho para perceber se realmente resulta. 

O que é então o Kakebo? É um livro/agenda onde se faz o registo de todas as receitas e despesas diárias. No inicio do mês faz- se um planeamento, durante os mês faz-se o registo e no final do mês o balanço final. A ideia é ir controlando as contas ao longo do mês, não fugir muito do planeado e caso isso acontece, perceber onde se pode mudar alguma coisa. No final do ano teremos resultados a nível de poupanças e organização financeira.

Se isto é possível fazer sem o kakebo? Claro que sim, e por isso é que nunca comprei. Mas dadas as circunstâncias, vou experimentar e ver se fará ou não diferença.

 Kakebo (podem ver online carregando na palavra)

No mês de janeiro não usei este livrinho, pois só o recebi há uns dias. Mas vou iniciar em fevereiro. Nunca é tarde.

Este mês já fiz o registo de todos os gastos. Coloquei uma simples folha A4 na porta do frigorífico onde fomos registando tudo, de modo a termos os dois, eu e o meu marido, noção dos gastos. Tem corrido bem, já vimos que conseguimos reduzir alguns gastos, mas ainda não fizemos as contas todas. No final do mês faremos esse balanço. 

É como se costuma dizer, o caminho faz-se caminhando. Se há algo que não está bem temos de fazer alterações. Nem sempre o mesmo método é eficaz. 

O facto de ir controlando as contas dá-me muita tranquilidade. As questões com dinheiro deixam-me sempre um pouco ansiosa (acho que tem relação com algumas dificuldades que tivemos há uns anos), e sei que é algo que tenho de melhorar. Portanto gosto de ter controlo, tenhamos mais ou menos dinheiro, mais ou menos despesas. 

Conhecem o kakebo, ou usam-no na vossa gestão?

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

CORTEI O MEU CABELO SOZINHA

 Ora aqui está uma coisa que nunca pensei dizer. Foi pouco, mas cortei o meu cabelo em casa, so-zi-nha!!!

Há muita coisa que sou eu que faço: depilação, mãos, pés, buço, pintar cabelo... sobrancelhas faço na esteticista, mas vou mantendo em casa. De quando em vez até posso ir a uma profissional tratar destas coisas, mas na maioria das vezes, trato eu em casa (principalmente desde o início da pandemia).

Cortar o meu próprio cabelo nunca fez parte dos meus planos. Nem o meu, nem o de ninguém. O máximo que fiz foi rapar o cabelo do meu marido com máquina, quando namorávamos, e mesmo assim uma vez tentei fazer um degradé (isto muito antes de termos uma barbearia em cada esquina) e deixei-lhe uma bela falha. Foi a maneira de começar ele a rapar.

Mas mesmo ao Gonçalo, nunca cortei. Há mães que cortam o cabelo à família toda, mas eu nunca me vi nesse papel.

Acontece que a decisão de deixar crescer o cabelo, não tem sido um mar de rosas. 

Decidi que ia deixar crescer, mas sempre mantendo um corte atual, mesmo que isso implicasse demorar mais tempo. 

O problema é que o cabelo não tem respondido da forma como eu julgava, e a cabeleireira também não. É certo que há aqui um problema de comunicação entre nós, de certeza. No início do processo, eu percebia que não havia muito a fazer a não ser ir acertando as pontas. Mas à medida que o cabelo foi passando aquela fase mais chata, comecei a achar o corte estranho. Não que estivesse mal feito, e se há pessoa cuidadosa é a minha cabeleireira, mas não estava adequado à estrutura do meu cabelo.

Na minha última visita para cortar (início de Dezembro) falei-lhe sobre isso, sobre o facto de querer um cabelo com movimento, que não seja difícil de cuidar, que não me obrigue a estar muito tempo de volta dele, mas que fique bonito, moderno, atual e de preferência que não me dê mais 10 anos. É que a pessoa não quer pôr botox, mas também não quer parecer mais velha. 

Resolveu-se então cortar um pouco com navalha. Que até era algo que eu gostava e que achava que dava o tal movimento que eu queria.

Mas algo correu mal... o resultado não foi o que eu esperava e o pior é que eu também já nao sabia o que dizer, explicar...

O que eu vejo, é que tenho muito cabelo novo, e isso é bom claro, mas que dá um volume estranho ao conjunto. Depois há muito frizz com o qual eu não estava habituada a lidar. Por fim, foram muitos anos a secar o cabelo rapidamente e a passar a prancha onde era preciso, sem grandes trabalhos.

A parte da frente, a franja, tem sido complicada de lidar desde o início deste processo, pois não tem a mesma ondulação que o resto tem. E depois do último corte ainda ficou pior. Acreditem, tive dias com vontade de chorar, porque não dava conta da fera.

Mas não me passou pela cabeça voltar a cortar curtinho. Não, estou firme nesta decisão de deixar crescer. Quero ver como fica, quero mudar a cor, quero ficar diferente. Portanto tenho de ter paciência, de acreditar no processo e de fazer o que puder para ficar com o cabelo apresentável. 

Chegada aqui, a esta fase de não saber muito bem o que fazer, resolvi cortar eu mesma o meu cabelo. Vi um vídeo há uns meses que me inspirou, que a autora tem o cabelo giro, e que a técnica me pareceu exequível. 

O meu marido só me dizia: " Ai amor, vê lá no que te vais meter..."

Mas eu fui firme e forte. Comprei uma tesoura, umas molas e elásticos, aproveitei que estava sozinha em casa, e pimba. 


Cortei pouco. Também não sou parva, nestas coisas devemos ir com calma. Mas foi o suficiente para ver que consigo, e que pelo menos ficou melhor do que estava. Quem não sabe, não repara. Nem era esse o objetivo. O meu marido diz que está mais escadeado, e está! Mas passa bem despercebido.

A ideia agora é deixar crescer, portanto enquanto me parecer adequado, vou cortando as pontas assim em casa. Quando estiver maior, ou quando eu já não conseguir dar conta da fera, vou cortar à cabeleireira. 

Amanhã, vou só dar um toque na franja. Como era o que estava pior, acho que posso cortar mais um niquinho. Daqui a um tempo volto ao ataque.

Agora deixo-vos as fotos possíveis do antes, durante e depois. Estava sozinha, e tirar fotos boas nestas circunstâncias, é complicado!

Antes:



Conseguem perceber as pontas da "franja" de que me queixava? Não havia nada que deixasse esta parte do cabelo bem!

Durante:



Depois:




A parte da frente ficou mais curta, pois quis tirar mesmo aquelas pontas que pareciam estragadas (não estavam, foi por causa da forma como foi cortado/ desfiado). Apesar de não estar ainda com o aspeto que quero, parece-me que ficou com um ar mais saudável. 

Agora deixo-vos o link do vídeo que me inspirou. Eu adoro aquele canal, inspira-me em muita coisa.

O canal é  Decore sem pressa e o vídeo é este.

Vejam e digam-me se gostaram!



Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

UMA PARTILHA

 Poderá interessar-vos, ou não, mas faz sentido partilhar convosco. Afinal, aqui partilho aquilo que me faz bem e, ouvir a Sónia Brito faz-me muito bem.

Espero que gostem.



Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

QUERO TER RUGAS

 Há uns dias fui com a minha mãe à cabeleireira e nesse dia estava no salão uma médica a fazer tratamentos de botox.

A cabeleireira disse-me, que caso eu estivesse interessada, poderia falar com a doutora para tirar dúvidas e marcar para uma próxima oportunidade. 

E eu, que nunca tive interesse por botox ou tratamentos do género, disse que realmente era algo que não me interessava.

Não tenho nada contra, mas sinceramente nem é uma coisa que me passe pela cabeça. Poderia não querer por ser caro, mas não. Mesmo que fosse algo para o meu bolso, não me sinto tentada a experimentar. 

Ora estas minhas palavras e falta de interesse, suscitaram logo uma série de opiniões. 

"Mas olha que na tua idade é que é de fazer, para evitares que fique pior. Essa ruga que tens na testa, ía logo desaparecer!"

Quando ouço "essa ruga que tens na testa" até respirei fundo! 

" Isto não é uma ruga, é uma cicatriz..." (A minha mãe aqui fez um sorriso tipo "ai que disparate")

E ainda recebo como resposta: "Ah... pois, então devias de pôr aí base para disfarçar, ou assim..."

A conversa terminou por ali, mas eu fuquei a pensar no assunto. Não é uma ruga, mas podia ser. E se fosse, porque é que eu não podia tê-la? Porque é que o facto de ter 40 anos é sinónimo de ter de fazer tratamentos para não ter rugas? Porque é que uma pessoa tem de envelhecer sem rugas?

Há quem não goste, quem não aceite, quem faça tudo para não as ter. Tudo bem. Mas também há quem não esteja propriamente preocupado com isso. Há quem as aceite. Há quem cuide da pele para as evitar, ou retardar, mas sem dramas. Tudo bem. Cada um sabe de si.

Hoje em dia fala-se muito do respeito pelo outro, pela opinião do outro, pelas escolhas do outro, etc. Mas depois, no dia-a-dia, as pessoas continuam a fazer observações destas. 

Mas há ainda outra coisita que me irritou um pouco... tenho esta cicatriz no meio das sobrancelhas. Foi fruto de uma quebra de tensão, que me levou a desmaiar e a cair desmandada de cabeça. Já foi mais visível, e antes tinha um alto. Mas ao longo dos anos foi ficando mais ténue, e por isso pode parecer uma ruga (acho que não, mas pronto). Porque raio é que tenho de disfarçá-la? Não me incomoda. 

Há muita coisa na minha pele que me incomoda, mas não a cicatriz ou as possíveis rugas. E mesmo o que me incomoda (borbulhas, manchas...) eu não acho que tenho de disfarçar. Disfarço quando me apetece! 

Temos de ser perfeitos? Já não podemos ter rugas, nem cicatrizes, nem cabelos brancos?!

Haja paciência!

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

ÚLTIMAS LEITURAS DO ANO - 2021

 Durante este ano fui partilhando aquilo que fui lendo. Tinha como objetivo ler um livro por mês, e foi mais ou menos o que aconteceu.

Houve livros novos, houve releituras, houve coisas mais úteis e menos úteis. 

Também houve tentativas falhadas e livros que continuam à espera na prateleira. 

Então o que li no último trimestre de 2021?

Primeiro as releituras: 

- UMA CASA FELIZ, de que vos falei num post há uns tempos. Foi uma excelente releitura e voltará a ser de certeza. É um livro para a vida. (Esta semana está em promoção na Bertrand - pelo menos na que visitei ontem - é uma sugestão da semana.)

- O PODER DOS NÚMEROS DA SUA VID A - Comprei-o em segunda mão no ano passado e gostei muito de o ler. Agora voltei a ler para perceber certas coisas na minha vida. Os números dizem muito sobre nós e, apesar de não ser um tema que domine, interessa-me muito e acho que faz muito sentido. 

Até o que no imediato pode não fazer sentido, provavelmente virá a fazer mais tarde. Daí eu gostar de voltar a este tipo de livros, pois à medida que vamos evoluindo, vamos mudando um pouco, e há sempre coisas novas para entender. 

Em termos de novas leituras: 



- NASCESTE PARA CUIDAR DE TI, da Sónia Brito. - Fiquei a conhecer o trabalho da Sónia no podcast da Inês Nunes Pimentel ( que escreveu o prefácio deste livro). Comecei a perceber certas coisas através da Sónia, pois tem uma forma muito simples e direta de explicar. E o livro é isso mesmo. É um livro com muita informação, escrita de forma simples, sem floreados. Gostei muito do livro no geral, mas o que mais me tocou foi o capítulo "As crianças ". Adorei! Muito do que está lá escrito eu vejo no Gonçalo!

Também gostei do capítulo "Mudanças- ciclos da vida".  Como o nome indica, fala dos ciclos da nossa vida e algo aqui que fez muito sentido para mim, foi a transformação que nós sofremos depois de sermos mães, do nascimento do novo eu e do facto daquilo que éramos antes de sermos mães nunca mais voltar. Fez-se um grande clique quando li este capítulo, pois senti muitas destas coisas e foi desafiador lidar com elas. Nem sempre consegui verbalizá-las, mas estiveram sempre lá (ou cá).

Por fim li "AYURVEDA, sabedoria antiga para o bem-estar moderno" - Outro livro para a vida, com muita informação importante. Li e vou reler de certeza! Parece-me um bom livro para quem quer perceber um pouco de Ayurveda, mas sem ser demasiado exaustivo ou superficial. Tem informação na medida certa.

Foi um ano produtivo em termos de leitura. Li 13 livros, mais 1 do que planeado. Há muito que queria resgatar este meu hábito (que depois de ser mãe ficou um pouco esquecido), e o facto de ter conseguido cumprir com o meu objetivo, dá-me muita motivação para continuar.

Este ano continuarei a partilhar as minhas leituras. Pode ser que gostem e será bom, daqui a uns anos, vir aqui ver o que li e o que achei de cada livro. 

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

JANEIRO - MÊS DE GASTAR MENOS

 Há uns aninhos, acho que por influência de algum blogue, defini que Janeiro é mês de poupar. (Depois de pesquisar no blogue, vi que a primeira vez que fiz foi em Fevereiro de 2013. Podem ler aqui, se vos interessar.)

Como temos as festas em Dezembro, onde se costuma gastar muito dinheiro, acho bom equilibrar as coisas em Janeiro. 

Para isso, basta-me fazer um inventário do que temos em casa, e definir que vamos usar tudo até ao fim antes de comprar novamente. 

Ou seja, vamos limpar tudo o que está no frigorífico, congelador e despensa, usar todos os produtos de limpeza que temos em casa, tal como todos os produtos de beleza.

Claro que temos sempre de comprar coisas (muitas coisas) mas a ideia é gastar o que temos e só comprar mesmo o que faz falta.

Hoje foi dia de compras de supermercado e o que comprei, mais o que temos (em termos de alimentação) dará para várias refeições bem planeadas. 

Portanto, de grosso modo o que comprei hoje em termos de alimentação, foi:

- Charcutaria, queijo, manteiga,

- Bebidas vegetais e leite,

- Iogurtes,

- Maçãs, bananas, tomates e cebolas,

- Choco limpo congelado,

- Pescada congelada para cozer,

- Pescada congelada para fritar,

- 1 embalagem de nuggets de frango,

- 1 embalagem (600g) de vaca para jardineira,

Além disto, tínhamos no congelador:

- 1 embalagem de croquetes de carne,

- 4 lombos de salmão, 

- 1 lombo de bacalhau,

- 2 postas de bacalhau (daquela zona mais fininha),

- 1/2 frango caseiro (com o respetivo sangue)

- 1 aba de piano de porco,

- 6 coxas pequenas de frango,

- 2 salsichas frescas,

- 3 ou 4 bifanas de porco,

- 1 peito de frango,

- 2 farinheiras e 2 chouriços,

- 1/3 embalagem de frutos vermelhos,

Ainda temos alimentos prontos:

- 2 doses de arroz de frango no forno,

- 1 dose de rojões com molho,

- Feijão manteiga refogado com chouriço (gostamos para acompanhar refeições de carne), 

- 6 fatias de bolo de chocolate com nozes,

No frigorífico temos brócolos e couve flor da horta dos meus pais, cenouras, abóbora, tomates cherry e tomates em rama e, morangos que o Gonçalo adora. Ainda hoje foi o seu pequeno-almoço.

Dos meus pais trago sempre laranjas e tangeras (ontem esqueci-me) e de momento têm bastante agrião, que nós adoramos na sopa e na salada. Durante o fim-de-semana terei de ir abastecer-me destes produtinhos.

No despenseiro temos 10 embalagens de atum (comemos muito atum e aproveito sempre as promoções, recuso-me a comprar atum acima de 1€ a embalagem), 1 embalagem de anchovas (que o meu marido gosta), massas, tortlhas, arroz, feijão, ervas aromáticas, temperos, etc.

Depois de ver o que tínhamos em casa, de ter feito uma limpeza (acreditam que tinha uma embalagem de quinoa cujo prazo terminou em 2020?!) e de ter feito compras, foi altura de me sentar com calma, com um cafézinho (já vou bebendo de vez em quando) e pensar nas refeições. Com tantos ingredientes, o que posso fazer?

Vale a pena dizer, que fazemos os 3 as refeições principais em casa. Só o Gonçalo é que almoça nos avós 3 dias por semana. 

- Feijoada de choco (foi hoje o nosso almoço)

- Pescada cozida com legumes e ovo cozido (geralmente também comemos com feijão frade ou grão, o Gonçalo gosta muito),

- Pescada frita com arroz de tomate,

- Lombos de salmão no forno com legumes (será para várias refeições minhas, já que os homens agora não gostam de salmão...),

- Posta de bacalhau- arroz de bacalhau ou bacalhau à Brás,

- Postas de bacalhau fininhas - pastéis de bacalhau,

- Frango caseiro - uma parte é para o meu marido fazer arroz de cabidela para ele. Eu e o Gonçalo não gostamos, portanto a outra parte, é para estufar para nós. 

- 6 coxas de frango - cozer e desfiar para tomatada de frango e/ou frango à Brás.

- Piano - Grelhado ou no tacho, com os devidos acompanhamentos.

- Bifanas - Estufadas no tacho de barro. Provavelmente vão complementar uma sopinha. 

- Farinheiras - Farinheira com ovos mexidos (adoooro) e hambúrguer de Farinheira com camarão (uma receita que o meu marido quer fazer, nunca comemos. Para tal teremos de comprar camarão, porque de momento não temos).

- Carne de vaca - jardineira e esparguete com carne e ervilhas.

- Tortilhas de atum.

- Sopas.

Temos mais de 15 refeições com estes ingredientes. Ainda temos as refeições prontas no congelador, e algumas coisas com as quais não sei o que fazer (por exemplo 1 peito de frango e 2 salsichas frescas). De certeza que conseguirei inventar mais qualquer coisa e, no limite, posso sempre fazer uma quiche ou um arroz de tudo. Os croquetes e os nuggets são coisas para safar aqueles dias em que não preparei nada, ou só para acompanhar uma sopa.

A minha ideia é não ir ao super mercado nos próximos 10 dias, pelo menos, e a ir, será para comprar charcutaria, fruta e legumes.

Em termos de produtos de beleza, da minha parte não pretendo comprar nada. No mês passado comprei champô e máscara para o cabelo (embalagens grandes, que dão bem para 3 meses, pelo menos) tenho 2 óleos de cabelo a meio, 2 ativadores de caracóis, espuma e gel e ainda um spray tipo gel. A minha irmã alisou o cabelo e deu-me os produtos que tinha para caracóis, fiquei com tudo a dobrar. Tenho cremes de corpo, de rosto, protetores solares, desodorizantes... Durante 3 ou 4 meses não vou precisar de comprar nada, se for rigorosa a usar tudo até ao fim. 

Lembro-me que no primeiro ano que fiz este "desafio", estive 6 meses sem comprar produtos de higiene e beleza, tal não era a quantidade de coisas que tinha. Foi nesta altura que comecei a ser menos consumista.

A nível de detergentes, precisava de detergente de roupa e de loiça e, de amaciador. Comprei-os hoje no Lidl (comprei cápsulas de detergente de roupa, mas não sei se foi boa ideia... depois explico). De outro tipo de detergentes, não precisávamos. Temos de tudo um pouco e confesso que já são demais. Tenho uma caixa onde arrumo os detergentes, quando começo a não ter espaço na caixa é porque já há demasiada coisa. Tenho de gastar tudo e se calhar até vão dar para mais de um mês. 

Posto isto, posso dizer que escrever este post ajudou-me bastante a ver o panorama total. Se formos rigorosos, não vamos precisar de gastar muito dinheiro neste mês, pois temos o principlal em casa. 

Para ajudar, vou fazer uma lista com o que temos no frigorífico/congelador e colocar na porta do frigorífico, para vermos o que temos e o que vamos usando, tal como as refeições que podemos fazer. 

O que vos parece este tipo de desafio? Fazem alguma coisa do género?

Ontem vi um vídeo num canal português que gosto muito (Carla's Budget) onde a autora fala dos desafios que fez em 2021 e das poupanças e conquistas que fez. Eu fico sempre inspirada com este tipo de vídeo. Não tenho tanta motivação, e já fui mais organizada e disciplinada neste aspeto. Mas nunca é tarde para começar ou para voltar ao caminho.

Este tipo de gestão, eu podia fazer mensalmente, e nos últimos anos só tenho feito em Janeiro. 

E agora que me debrucei sobre o assunto, percebi que é um pequeno esforço que valerá a pena e poderá fazer muita diferença durante todo o ano, não acham?

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

ÚLTIMAS SÉRIES DO ANO

 Terminei o ano (2021) numa maratona de séries da Netflix. Podia ter aproveitado para fazer outro tipo de maratonas, mas a chuvinha pela altura das festas, costuma dar-me para a preguiça. 

Devo dizer que eu gosto de séries leves. Já lá vai o tempo em que me interessava por coisas com mortos vivos (Walking dead), ou assassinos em série (Dexter... esta até era gira). Agora gosto de leveza, algo que me descontraia!

Portanto foi na base da leveza que terminei o ano.

A primeira foi "O método Kominsky" com Michael Douglas. 


Leve, leve, leve. Não vos vou contar nada, até porque podem ter interesse em ver. Mas achei muito descontraída, apesar de abordar (levemente, claro) temas importantes, coisas que fazem parte da vida. Ri, emocionei-me, sempre levemente, e vi as três temporadas sem dar por isso. Adorei!

No meio de "O método Kominsky",  estreou a segunda temporada de "Emily in Paris". Já tinha visto a primeira temporada, na altura da estreia, e agora fiquei mesmo presa ao ecrã. Novamente, mais leveza impossível. Super descontraída! Excelente para quem quer descansar os neurónios, ver pessoas bonitas, paisagens bonitas, temas descontraídos e looks apalhaçados (coisas da moda, não percebo nada disso...)!

Depois de terminar estas duas, fui para outra que me pareceu descontraída. 

"Dead to me"!

Leve, mas não tanto. Ou seja, houve ali momentos que já senti o meu batimento cardíaco alterado. São duas mulheres que se conhecem por circunstâncias nada comuns, e que só arranjam problemas. E quanto mais tentam resolver, pior fazem. Confesso que em certos episódios já ficava nervosa, porque achava demasiada burrice (é impossível existirem pessoas a fazerem tanta asneira...) mas depois queria ver como terminava, se eram apanhadas ou não! O final, foi inesperado. Prendeu-me precisamente por querer saber como terminava. Imaginava um grande drama no final, mas não. Foi leve! O que me deixou entre as 10 e as 11, porque fiquei surpreendida, mas com a sensação de "Então... acabou?!" Mas pelo menos foi leve... 

Que séries andam a ver? Que géneros gostam? Partilhem, partilhem...



Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...