tag:blogger.com,1999:blog-83815569717896729422024-03-18T16:30:25.035+00:00A RECEITA MÁGICAHelena A.http://www.blogger.com/profile/05731238123506243746noreply@blogger.comBlogger1063125tag:blogger.com,1999:blog-8381556971789672942.post-80791935170079203592024-03-16T23:18:00.000+00:002024-03-16T23:18:35.898+00:00PHDA - PORQUÊ MEDICAR?<p> O assunto da medicação na PHDA, ou na PEA, ou noutra perturbação qualquer, é muito controverso.</p><p>Há uma espécie de estigma em relação a este assunto e há muita, muita, muita desinformação. </p><p>Também quero falar sobre isso, mas ficará para outro post, para não tornar este aiiiinnnda maior (como se eu escrevesse posts pequenos...).</p><p>A opção de medicar ou não, é pessoal, cada caso é um caso e cada família/médico deve fazer as suas opções em consciência tendo em conta a criança (vou focar-me nas crianças, os casos em adultos envolvem outras condicionantes).</p><p>No início, quando começámos as consultas de desenvolvimento, eu tinha as minhas reservas relativamente à medicação. Estava pouco informada sobre o assunto e tinha muito na cabeça as questões que costumam ser levantadas nesta fase: a criança fica drogada, fica apática, as crianças precisam do seu tempo, as crianças precisam de movimento, de correr e de brincar, etc.</p><p>Mas na altura da avaliação de pré-requisitos percebi a dificuldade que o Gonçalo tinha em estar concentrado, nem que fossem 10 minutos seguidos. Ele não conseguia estar quieto, concentrado e a fazer um simples exercício. Precisava de ajuda constante. Constante mesmo, eu, ou a terapeuta, tinhamos de repetir várias vezes a mesma coisa, pedir-lhe para sossegar, e ajudá-lo com coisas mínimas, porque a concentração era pouquíssima. </p><p>Agora imaginemos este panorama numa sala de aula. </p><p>Qual é o professor que tem disponibilidade para estar sentado com uma criança a ajuda-la em tuuuuudo? </p><p>Qual é a criança que nestes termos vai memorizar alguma coisa? </p><p>Qual é a criança que vai gostar da escola com um dia-a-dia assim? </p><p>Qual é a criança que vai achar que tem capacidades para aprender, para fixar e para ser bom aluno? </p><p>Qual é a criança que vai conseguir estudar em casa sem ajuda? </p><p>Qual é a criança que vai conseguir fixar matéria para um teste? </p><p>Qual é a criança que não vai achar-se menos capaz do que os colegas percebendo que tem de ter ajuda para tudo?</p><p>Digam-me. O que acham que acontece com as crianças que simplesmente não se concentram e que precisam de correr para se acalmarem? </p><p>Eu digo-vos o que acho, e o que sei que acontece em muitas escolas: são burros, são mal educados, são estúpidos, os pais não querem saber, nunca vão ser nada na vida, não vale a pena ensinar porque não vão aprender, etc, etc, etc.</p><p>Supostamente, segundo o Decreto-lei 54/2018, os alunos que necessitem de apoio têm de ter o acompanhamento de um professor de ensino especial durante as aulas. Ora bem, sabemos todos muito bem, que isso não é possível, pelo menos na escola pública. </p><p>Dou explicações a uma menina que também tem PHDA, e que anda num colégio privado. Tem essas "regalias" e não é medicada. Até aqui tudo bem. A minha questão é que a menina não faz nada sozinha. Além das dificuldades que tem, ela própria acha que não consegue fazer nada sem ajuda, ou acha que as outras pessoas (eu, professores, pais) têm obrigação de a "ajudar" (fazer por ela).</p><p>Pergunto-me se neste caso não seria preferível medicar e dar alguma autonomia à miúda? Eu acho que sim. Mas a menina não é minha filha, logo eu nem opino sobre isso. Estou aqui apenas a partilhar. </p><p>Voltando ao meu filho. Durante o processo de exames e consultas, pesquisei sobre o assunto. E no meio de muita coisa que não interessa, encontrei muitas opiniões de médicos, que me levaram a mudar de opinião. </p><p>Foquei-me nas opiniões de especialistas da área (pediatras de desenvolvimento, neuropediatras e pedopsiquiatras) e a opinião é unânime, a medicação faz toda a diferença. </p><p>Numa dessas pesquisas encontrei uma conferência com o Dr. Nuno Lobo Antunes que fez toda a diferença e onde percebi muito bem os riscos de medicar e os de não medicar.</p><p>Também houve uma conversa com a técnica que fez os exames auditivos ao Gonçalo, que me ajudou. O seu filho também foi diagnosticado com PHDA, é seguido pela pediatra de desenvolvimento do Gonçalo e está medicado. Segundo a mãe, o miúdo melhorou bastante na escola com a medicação (é inteligente mas não gostava da escola) e mesmo ele dizia que se sentia melhor com a medicação, além do seu dia-a-dia ter também melhorado.</p><p>Esta conversa/partilha, de mãe para mãe ajudou-me muito.</p><p>Decidimos então medicar e nunca cheguei a questionar a médica sobre isso.</p><p>O Gonçalo iniciou a medicação em Novembro e a médica avisou-nos que nas primeiras duas semanas não notariamos praticamente diferenças. </p><p>Assim foi, mas no final das duas semanas já notávamos. O Gonçalo estava mais calmo, não havia tanta impulsividade, concentrava-se durante mais tempo, ouvia-nos mais, aceitava melhor o "não"... foi uma mudança gradual mas bastante significativa. </p><p>Na escola também nos iam dizendo que notavam melhorias. </p><p>De início notámos alguns efeitos negativos, como menos apetite e dificuldade em adormecer. Adormecia mais tarde, acordava mais cedo e dormia mal durante a noite. Aos poucos isso foi melhorando e de momento come e dorme bem! </p><p>Ele, apesar da sua imaturidade, também percebe que o comprimido o ajuda. Logo no início eu expliquei-lhe que tinha de tomar um comprimido todos os dias porque o cérebro dele não produzia uma coisinha necessária para estar mais calmo e concentrado. Ele entendeu, dentro das limitações da idade, e nunca se esquece de tomar o comprimido. Há dias que diz que não quer porque é aborrecido, mas na maioria das vezes fá-lo naturalmente. </p><p>Já lhe perguntei se ele se sente diferente, e ele diz que sim, que está mais concentrado e não se irrita tanto. Já chegou a perguntar-me porque é que no ano passado fazia birras na escola e porque é que gritava, portanto nota diferenças entre uma altura e outra.</p><p>Eu sempre gostei muito de legos e comprei-lhe alguns quando era mais novo. Ele nunca ligou muito. Agora adora legos. Já compramos alguns, a minha irmã também lhe ofereceu e ele dedica-se bastante tempo a montar. Tem alguns técnicos, que são específicos para alguma coisa, mas ele consegue seguir bem as instruções e montar. Tem uns de 7 anos em que precisa de mais ajuda, mas os de 5 e 6 anos já monta sozinho e alguns até já monta sem as instruções. </p><p>E porque houve esta mudança? A meu ver foi o facto de conseguir estar concentrado que fez a diferença, e isso foi possível graças à medicação!</p><p>Em Portugal, o tratamento farmacológico para a PHDA passa pela medicação psicoestimulante e temos ao nosso dispor duas opções: o metilfenidato e a lisdexanfetamina.</p><p>Existe ainda a atomoxetina, que não é estimulante, mas também está aprovada para a PHDA. É mais usada em pacientes que não respondem bem, ou têm contraindicações para o uso de psicoestimulantes.</p><p>No metilfenidato temos o Rubifen (medicamento que o Gonçalo começou a tomar, mas que de momento está esgotado), Ritalina, Concerta e genéricos.</p><p>Estes medicamentos demoram cerca de 20 a 30 minutos a começarem a fazer efeito e conoante o medicamento, a duração do efeito é de 3 a 5 horas ou de 8 a 12 horas.</p><p>Na Lisdexanfetamina temos o Elvanse (será o medicamento que o Gonçalo começará a tomar, caso o Rubifen não deixe de estar esgotado entretanto). Demora entre 1 a 2 horas a fazer efeito e a duração é de cerca de 12 horas.</p><p>Segundo o pediatra Ruben Rocha "A medicação tem como objetivo repor níveis de neurotransmissores (dopamina, noradrenalina) em determinadas área cerebrais (...) muito relacionadas com funções executivas e inibição de impulsos, que se sabem estar em défice nestas crianças. A sua eficácia e segurança estão largamente comprovadas em mais de 60 anos de utilização regular e contínua em todo o mundo."</p><p>Portanto, nada disto é novo, nem a PHDA, nem a medicação. </p><p>Claro que a medicação por si só não resolve o problema e por isso, também é unânime estre os pais e especialistas, que as terapias são essenciais para o desenvolvimento de crianças com PHDA. </p><p>No caso do Gonçalo ele faz psicomotricidade quinzenalmente, mas só o tempo poderá dizer que outras terapias poderá, e deverá fazer.</p><p>O desporto também é extremamente importante, mas isso é para qualquer ser humano, certo?</p><p>Nós pretendemos colocá-lo num desporto, não por achar que ele precisa de gastar energias (com ou sem desporto ele gasta bastante, nunca foi problema) mas por uma questão de aquisição de novas regras e hábitos. De momento não é a nossa prioridade, e dadas as circunstâncias, preferimos investir na psicomotricidade e na terapia da fala, que pretendemos iniciar brevemente. </p><p>Outra questão que acho que faz toda a diferença, é o básico bem feito. Não nos adianta de muito medicar e fazer terapias se depois outras questões ficam em segundo plano. </p><p>A hora das refeições, hora de acordar, hora de dormir, a rotina antes de dormir, a rotina quando acorda, as conversas com os pais, a rotina das refeições, a brincadeira livre, a brincadeira com os pais, a leitura de histórias, a conversa/ interpretação dessas histórias, brincar na rua, pisar a areia, pisar a relva, a boa alimentação, ouvir música, falar sobre música, não estar muito tempo com ecrãs, pintar com as mãos, moldar com as mãos, estimular a criatividade, fazer jogos, as brincadeiras que promovem a concentração (Legos, por exemplo), tudo isso faz diferença no desenvolvimento de qualquer criança, logo, numa criança com PHDA não será diferente.</p><p>Caso tenham perguntas, não hesitem em fazê-las. </p>Helena A.http://www.blogger.com/profile/05731238123506243746noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8381556971789672942.post-56190842987883596792024-03-10T10:16:00.002+00:002024-03-10T10:17:08.540+00:00ANSIEDADES DE DOMINGO <p> Hoje sinto-me um pouco ansiosa!</p><p>Acordámos todos cedo cá em casa, já fomos votar, e o dia já está encaminhado. Tomei banho, ia pôr creme no corpo, mas não me apeteceu, fiquei-me só pelo óleo, é melhor do que nada. Lavei muito bem o cabelo, pois durante a semana é sempre mais corrido, já fiz as camas e agora estou a beber um café na cozinha e a contemplar a roupa estendida na lavandaria. Acreditem, a visão não é bonita!</p><p>A máquina da roupa já lava e tencionava lavar 2 máquinas hoje, pois pensei que a meteorologia o permitisse. Mas parece que não vai ser assim, pois está um escuro lá fora que parecem 6 da tarde. </p><p>Aspirei, arrumei e limpei na quinta-feira, na sexta voltei a dar um jeitinho para entrarmos no fim-de-semana com a casa em ordem, mas não... Hoje está caótica! Há brinquedos por todo o lado, mas o pior é ver o chão sujo, depois de ter sido aspirado 2 dias seguidos e de ontem termos estado em casa pouco tempo. Como é que é possível?</p><p>Então dei por mim a olhar e a pensar "nem sei por onde começar". Por isso é que resolvi sentar-me a beber um café e a escrever aqui, pode ser que ajude. </p><p>Vou tratar da roupa seca, apanhar, dobrar, separar o que vai ser passado e arrumar logo o que não vai ser.</p><p>Depois vou dar uma varridela no chão, porque hoje não vale a pena fazer grandes coisas quanto a isso. Varro e depois passo a swiffer com uma toalhita húmida, dá para manter assim. </p><p>E depois acho que vou dar uma arrumadela nos brinquedos do Gonçalo. Ele hoje está um pouco agitado. O medicamento que toma para a PHDA está esgotadissimo e não estou a dar-lho ao fim-de-semana para que os que tem, já são poucos, durem alguns dias de escola. Nota-se muita diferença a não toma do medicamento! (falarei melhor sobre o assunto num post só sobre isso) </p><p>Vou sair um pouco com ele, vamos dar uma voltinha de carro, porque ele gosta de ir ver o Porto de Setúbal, gosta de ver os navios e os carros, e andar de carro acalma-o. Depois, se ele estiver bem, vamos à Modalfa comprar-lhe umas roupinhas e aproveitar o talão de 5€ na compra de 25€. </p><p>Se ele estiver muito agitado acho que faço as compras no site. </p><p>E vou tentar levar o dia com alguma leveza, porque se eu stresso é que a casa vai abaixo. </p><p>Bom domingo! </p><p><br /></p>Helena A.http://www.blogger.com/profile/05731238123506243746noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8381556971789672942.post-46200990245873147932024-03-07T12:05:00.001+00:002024-03-07T12:10:09.387+00:00PEQUENOS ESPAÇOS - BRINQUEDOS NA SALA<p> A nossa casa é "piquinita", tem 55m2 divididos por uma cozinha, uma sala, uma casa-de-banho, 2 quartos, um hall e uma marquise.</p><p>Portanto o espaço não abunda. Para as coisas resultarem minimamente, o espaço tem de ser bem organizado, e temos de priorizar com frequência.</p><p>O Gonçalo gosta muito de brincar na sala. Sempre foi assim e eu também acho importante estarmos os 3 ao fim do dia na mesma divisão, para conversarmos, mesmo que cada um de nós esteja a fazer uma atividade diferente. </p><p>Assim, opto por ter um cantinho na sala com as coisas dele.</p><p>Vamos mudando consoante as brincadeiras que prefere na altura.</p><p>Neste momento temos legos, caixas com cartinhos, alguns livros e uma secretária que também é um quadro de giz.</p><p>Na foto está arrumadinho, mas ao longo dos dias vai ficando desarrumado, o que nos obriga a ir arrumando sempre para não ficar caótico.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtcERDdjC3IV-VUQoYZttIsaSMvAM_8pDtTn2OUUtNacDpGK5HEPAd2oJ8ggCEWetimip-8wkAopzgV2cbDgbuDG9uP9tpOaaQneocDMeGCTSE5mBH53hvpGURFHrOq9BtC1wjjCab0MP8UY95gVwepuMaveV7HH_DWHHr9DMq8wfx4utkZ2JeAF3LoYY/s4096/20240206_183301.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3072" data-original-width="4096" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtcERDdjC3IV-VUQoYZttIsaSMvAM_8pDtTn2OUUtNacDpGK5HEPAd2oJ8ggCEWetimip-8wkAopzgV2cbDgbuDG9uP9tpOaaQneocDMeGCTSE5mBH53hvpGURFHrOq9BtC1wjjCab0MP8UY95gVwepuMaveV7HH_DWHHr9DMq8wfx4utkZ2JeAF3LoYY/w640-h480/20240206_183301.jpg" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p>Além de ser importante ele ter os brinquedos que gosta acessíveis, também é importante aprender a arrumá-los. Por isso é que gosto que cada coisa tenha o seu lugar, pois ele assim tem facilidade em arrumar, e em encontrar o que quer.</p><p>Estas pequenas coisas são ferramentas importantes para o futuro e no caso do Gonçalo, a sua PHDA, possivelmente irá complicar-lhe a vida no que toca a perder coisas. Por isso é importante ensiná-lo a organizar as suas coisas para que isso seja natural no seu futuro e evite transtornos. </p><p>Organização é vida, minha gente, e eu sou muito desarrumada, mas muito organizada. </p><p>Vai lá perceber-se!</p>Helena A.http://www.blogger.com/profile/05731238123506243746noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8381556971789672942.post-76740805481867850852024-03-04T16:13:00.001+00:002024-03-06T13:33:12.841+00:00PHDA E PEA - ACOMPANHAMENTO ESCOLAR<p> Há dias li qualquer coisa sobre a sobrecarga mental das mães (no caso falava especificamente das mães) de filhos autistas. </p><p>E ao ler aquele pequeno texto, identifiquei-me muito com o que lia, pois vejo que para conseguirmos alguma coisa para os nossos filhos (e aqui falo nas mães no geral) a nível de acompanhamento escolar, temos de ser chatas, persistentes, insistentes e um bocadinho hipócritas, porque há dias em que a vontade é ser mesmo rude com certas pessoas, mas temos de manter a educação e o sorriso na cara.</p><p>Bem, explicando os meus desgostos, aqui vai.</p><p>Ainda no primeiro período deste ano letivo pedi, junto da educadora entretanto aposentada, que o Gonçalo fosse novamente avaliado pela terapeuta da fala do agrupamento escolar.</p><p>Logo nesse primeiro pedido a sua resposta foi algo do género "vai ser difícil porque é só uma terapeuta para o agrupamento todo". Eu fiz ouvidos de mercador e continuei a insistir nessa avaliação. </p><p>Na altura tive uma reunião com a educadora (agora aposentada) e com a educadora de ensino especial que estava a acompanhar o Gonçalo por ele estar abrangido pelo DL 54/2018, que estabelece os princípios para a inclusão nas escolas. </p><p>Nessa reunião, além de me explicarem no que consistia o acompanhamento especial do Gonçalo, voltou a falar-se da avaliação com a T.F. e também com um psicólogo. E ambas as educadoras voltaram a frisar a falta de terapeutas na escola, etc. </p><p>Deixei claro que esse não era um problema meu, pois eu não tinha como arranjar terapeutas para a escola. Mas que pretendia uma resposta digna e concreta, e não apenas esta conversa de que "vai ser difícil porque não há terapeutas".</p><p>Passados uns meses e com a educadora a reformar-se e eu a ver tudo na mesma como a lesma, e ainda a turma sem educadora principal, enviei um e-mail para a direção a insistir na avaliação e a questionar sobre a falta de educadora. Afinal de contas ninguém nos tinha informado de nada, do que poderiamos esperar, etc.</p><p>Enviei o email às 18h, às 19h tinha uma resposta, muito esclarecedora, por sinal, e que mostrava algum cuidado na sua concepção, pois estava tudo super bem explicado. </p><p>Nesse e-mail fui informada que o meu pedido ía ser direcionado a EMAEI (equipa multidisciplinar de apoio à educação inclusiva) e não fiquei a perceber se já havia um pedido ou não, pois nunca referiram isso. Fiquei com a ideia que foi sempre tudo tratado de forma oral, e não houve registo nenhum.</p><p>Entretanto, no dia a seguir ao meu email, a educadora enviou-me mensagem a dizer que a terapeuta lhe tinha ligado a dizer que assim que tivesse disponibilidade iria avaliar o Gonçalo. Mas, novamente, isso não chegou ao papel, não há registo de nada, portanto é como se ninguém tivesse dito nada.</p><p>Um mês e meio depois do meu e-mail, e de outros dois a reforçar o pedido (estes nunca foram respondidos) e já com educadora nova na sala, volto a pedir uma reunião com a educadora de ensino especial e agora com a nova educadora. </p><p>Pedi esta reunião porque havia uma nova pessoa envolvida, que também se mostrou interessada nessa reunião, porque queria saber como estava o acompanhamento da educadora E.E. a ser feito com o Gonçalo e porque não gosto de estar com dúvidas. </p><p>Novamente houve a conversa de não haver terapeutas suficientes, e eu novamente disse que não era um problema que pudesse resolver. Entendo que uma pessoa não chega para tudo, mas não entendo como é que o aluno no ano passado foi avaliado com tanta facilidade e agora não se consegue dar seguimento nenhum. </p><p>No mesmo dia recebi então a resposta da EMAEI. Resumiram o caso Gonçalo, as vezes que eu entrei em contacto com a equipa, as reuniões que fui tendo com as educadoras e o facto do Gonçalo estar a evoluir bem com a medicação e terapia paga pela família. Referiram que o DL 54/2018 enfatiza o acompanhamento do aluno tendo em conta o seu desenvolvimento e não o seu diagnóstico! E referiram também que o Gonçalo foi avaliado no ano passado e que a terapeuta concluiu que ele não precisava de terapia da fala.</p><p>Esqueceram-se que no mesmo relatório, a terapeuta da fala, frisou que o Gonçalo não dizia bem todos os sons do Português-Europeu, nomeadamente um grupo consonântico (no caso dele são palavras com pr, br...) mas que não representava um problema pois estava dentro da faixa etária para o adquirir. </p><p>Esta faixa etária era até aos 6 anos e meio, idade que completou em Outubro. Portanto se no ano letivo passado estava tudo bem porque ele tinha 5 anos e meio, este ano já representa uma preocupação, pois ele fará 7 anos em abril.</p><p>Informaram-me ainda de que o Gonçalo não precisa de acompanhamento psicológico pois fica bem na escola.</p><p>Posto isto, o que devo eu fazer? </p><p>Para já, respondi educadamente ao e-mail e dei uma no cravo e outra na ferradura. Usei umas quantas metáforas para os chamar de incompetentes e fiquei mais aliviada. </p><p>E vou ficar por aqui no que toca à escola, pelo menos por agora. </p><p>A minha prioridade agora é garantir as devidas terapias. Como vejo dificuldades na escola, e já estou a ficar desgastada, vou tentar outras opções. No entanto, não sei se ficarei por aqui.</p><p>Há outras equipas a quem recorrer, como a DGEST, por exemplo. Também posso colocar a questão à Provedora da Justiça, saberei logo se o caso está a ter a atenção merecida. Mas pergunto-me se será mais um desgaste? Por um lado acho que ficarmos quietos não nos leva a nada, por outro acho que insistir pode ser que resulte, afinal água mole em pedra dura tanto bate até que fura. </p><p>Eu percebo que o caso do Gonçalo não é grave, que apesar do diagnóstico e do ano passado muito atribulado, ele evoluiu muito e parece bem encaminhado. Mas por outro lado acho que desvalorizam, que empurram com a barriga e que mesmo a familia solicitando alguma ajuda, não ajudam, não se interessam... não é grave, mas se não houver acompanhamento fica grave! </p><p>Agora a parte boa. Na reunião com as educadoras foram esclarecidos alguns pontos, nomeadamente em que consiste exatamente o acompanhamento da ed. ensino especial.</p><p>Este acompanhamento é feito de forma indireta, pois o Gonçalo não apresenta dificuldades que justifiquem o trabalho direto. Por outro lado, se a educadora principal sentir alguma dificuldade, aí terá as orientações da ed.de ensino especial. </p><p>Ambas disseram-me que até ao momento não viram essa necessidade pois ele tem evoluído bem.</p><p>Também reforçaram aquilo que já tinha sido dito, que o Gonçalo tem um vocabulário acima da média para a sua idade, usa adjetivos que as outras crianças da sala não usam e que é muito inteligente. Tem capacidade de argumentação, coisa que no ano passado os envolvidos achavam que não tinha, e usa muitas metáforas, mesmo ele não fazendo ideia do que isso é. </p><p>Há dias não cumpriu uma ordem da auxiliar na hora do recreio, e ela disse-lhe para se sentar um pouco "de castigo". Entretanto a educadora chamou-os para irem para a sala e deu-se a seguinte conversa:</p><p>"- Para a sala?! Mas eu não brinquei nada...</p><p>- Não brincaste porquê, Gonçalo?</p><p>- Não tive tempo.</p><p>- E não tiveste tempo porquê?</p><p>- Porque a Isabel mandou-me sentar.</p><p>- E porquê?</p><p>- Ai... o meu coração... (já não lhe interessava o porquê)</p><p>- Então, estás bem?</p><p>- Estou magoado no meu coração...</p><p>- Mas porquê? Caiste, bateram-te com a bola...?</p><p>- Não, estou triste! Não queria ir já para a sala..."</p><p>Aproveitei para levar os trabalhos que tem feito na psicomotricidade e as educadoras também ficaram satisfeitas, pois os resultados são muito proveitosos! </p><p>Portanto nem tudo é mau. Apesar de me sentir desamparada numas coisas, noutras sinto um grande suporte e isso acaba por ser motivador.</p><p>O importante é não baixar os braços! </p>Helena A.http://www.blogger.com/profile/05731238123506243746noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8381556971789672942.post-18860954998176049782024-03-01T16:03:00.003+00:002024-03-01T16:05:28.345+00:00ROTINA CAPILAR<p> Este post está escrito há quase 2 semanas. Mas aqui a vossa amiga ainda não teve oportunidade de tirar uma foto gira (nem feia) a todos os produtos de cabelo. </p><p>Ou lembro-me quando não estou em casa, ou quando estou em casa lembro-me, mas não me dá jeito. Portanto vai mesmo assim, sem foto. E fica a promessa que a foto vem depois! É só para não adiar mais, ok?</p><p>Espero que gostem, mesmo sem foto...</p><p>Lembram-se que eu tive o cabelo curtinho há uns anos? (A minha foto do blogue ainda é dessa altura).</p><p>Usei-o curto durante muitos anos e pensei que nunca mais na vida voltaria a deixar crescer o cabelo. Pois também o usei muito comprido muitos anos e sei bem o trabalho que dá. Se bem que eu na altura nem tinha cuidado nenhum com o cabelo, mas adiante...</p><p>Passados muitos anos, resolvi deixar crescer. E pensei que gostaria de deixá-lo ali pelos ombros. Acontece que ando há 3 ou 4 anos (já perdi a conta) a tentar e não consigo.</p><p>Umas vezes porque não tenho paciência, já que há ali uma fase em que ele fica estranho, outras vezes porque me faz muito calor e resolvo cortar um pouco, outras vezes porque a minha cabeleireira confunde o termo "cortar as pontas" com "cortar 3 dedos". Que foi precisamente o que aconteceu na última vez que cortei no salão, em Outubro. </p><p>A mulher apanhou-me distraída a falar e quando dei por isso, tinha a nuca toda descapotável... </p><p>Nesse dia resolvi não voltar lá para cortar pontas (e ela já deve de estar a estranhar o meu desaparecimento), assim evito estes equívocos. </p><p>Resolvi deixar crescer e pronto. Tenho de passar as fases difíceis e aguentar. Até porque o pior foi mesmo quando tinha curtinho e deixei crescer. Houve ali uma fase que o cabelo parecia um capacete e eu aguentei.</p><p>Já lhe cortei umas pontinhas em casa, com aquela técnica dos elásticos, e quando sentir necessidade é o que voltarei a fazer.</p><p>Quando ele atingir um tamanho próximo do que eu quero, então vou cortar no salão e depois faço a mudança que ando a planear há anos.</p><p>Agora tenho de dar tempo ao tempo.</p><p>Mas, a questão de não cortar com tanta frequência, é que as pontas podem ficar fraquitas e fica feio. Detesto cabelos compridos e ralos! </p><p>E como tem sido a minha rotina capilar?</p><p>Vocês sabem que gosto de produtos bons e baratos. De momento uso tudo de supermercado e tem corrido bem. No entanto, pondero em investir num champô e numa máscara de melhor qualidade. Mas vamos ver.</p><p>Tenho experimentado champôs para cabelos ondulados/encaraculados. Fazem toda a diferença pois o cabelo fica menos frisado e mais definido.</p><p>Lavo o cabelo dia sim dia não, e uso sempre máscara nas pontas. E faz diferença quando não uso.</p><p>Não seco demasiado com a toalha, porque deixa o cabelo frisado. Tiro o excesso, depois penteio com um pente de dentes largos e passo uma gotinha de óleo de pontas. Passo, passo, passo...</p><p>A seguir passo uma noz de creme para caracóis. Já usei da Fructis, do Mercadona e neste momento uso da Label, marca do Continente. Em termos de preço é o que compensa mais e gosto. No entanto o favorito é o Fructis, tanto pelo resultado como pelo cheiro.</p><p>Os produtos aplico sempre com a cabeça para baixo, de modo a aplicar no comprimento e não na raíz.</p><p>Aplico o creme, passo no comprimento passo, passo, passo, até sentir que está bem espalhado e absorvido. Volto a pentear e o cabelo fica separado pelos dentes do pente. Mantendo essa separação e vou amachucar o cabelo com as mãos. Com calma, delicadeza e tempo. Aperto aqui e espero uns segundos, aperto ali e espero mais uns segundos e assim vai. </p><p>Depois viro a cabeça para cima (endireito-me, estão a perceber?) e repito pelo cabelo todo para ter a certeza que está tudo com produto e minimamente definido.</p><p>Há sempre zonas mais definidas do que outras, mas isso tem a ver com as características do próprio cabelo.</p><p>Depois aplico um protetor térmico em spray, que além de proteger os fios do calor do secador, acho que ajuda a evitar o frizz (pesadelo dos cabelos ondulados).</p><p>A seguir vem a secagem. No verão, por norma não seco, deixo secar ao natural, mas com o frio não consigo. Uso a temperatura média, porque a fria demora muito tempo e eu não tenho paciência, sempre na velocidade mínima e vou secando e apertando os caracóis. </p><p>Quando termino fico com uma bela juba, que infelizmente vai diminuindo e assentando.</p><p>No fim gosto de aplicar mais uma gotinha de óleo nas pontas e está pronto.</p><p>Nos dias de muita humidade, a seguir ao creme também aplico um pouquinho de gel, ajuda a manter a coisa em ordem e menos frisada, mas não uso sempre.</p><p>Há dias em que se mantém mais bonito, há dias em que chego à noite e pareço uma maluca despenteada. Mas é mesmo assim, o cabelo tem vida própria e só temos de aceitar!</p><p>Nos dias que não o lavo, podia molhar só as mãos e dar um jeito. Mas isso já não é suficiente, ele fica frisado, demasiado áspero, despenteado, e eu não gosto.</p><p>Então, uso um spray só com água para o molhar. Fica bastante húmido, à exceção da raíz, e volto a repetir tudo como no dia em que o lavo. A diferença é que uso muito menos quantidade de produtos, pois tem vestígios do dia anterior e se colocar demasiado fica pesado e oleoso ao longo do dia.</p><p>Pinto-o de 3 em 3 semanas, também em casa. Há bastante tempo que não pinto no salão, porque acho que fica caro. Não que ache caro para o trabalho da cabeleireira, mas pensando que independentemente de pintar em casa com tinta de supermercado, ou no salão com tinta profissional, ao fim de 2 ou 3 semanas tenho uma raíz de brancos a dar o ar da sua graça, tira-me a vontade de gastar 4 vezes mais do que gasto.</p><p>Compro sempre, ou na grande maioria das vezes, em promoção. Se a tinta custa 10€, e a encontro a 5€, faço logo stock. Nem sempre uso a tinta toda. Por exemplo, esta semana pintei o cabelo todo e usei um frasco completo. Nas próximas 2 vezes, só vou pintar as raízes e uso metade do produto. Divido mais ou menos em partes iguais e faço a mistura num frasco à parte. </p><p>Faço assim há anos e tem corrido bem. Tenho o cabelo saudável, nunca tive problemas com tintas de supermercado. </p><p>Antes de engravidar pintei 2 ou 3 vezes num salão que me deixou o cabelo sequíssimo. O que o salvou foi a "carecada" que lhe dei quando engravidei e o facto de ter estado 8 meses sem o pintar.</p><p>Entretanto, tenciono investir nuns acessórios para o cabelo: uma touquinha de cetim para dormir (acho que o meu marido vai adorar...) porque ajuda o cabelo a manter-se alinhado, não frisa, não parte. Dizem, nunca experimentei... Mas só de pensar que posso acordar com ele logo mais bonito, fico entusiasmada. Também quero uma escova própria para definir cabelos ondulados. Serão os próximos investimentos, certamente. </p><p>E é isto! Não é das rotinas mais trabalhosas, mas também não é das mais simples. Antes usava só espuma e estava pronta para sair. Outos tempos, outras modas! Agora não conseguiria fazer da mesma forma!</p>Helena A.http://www.blogger.com/profile/05731238123506243746noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8381556971789672942.post-11622067992905680302024-02-26T16:11:00.004+00:002024-02-26T16:12:38.330+00:00AS VISUALIZAÇÕES AUMENTARAM<p> No último mês as visualizações do blogue aumentaram quase o dobro, minha gente!</p><p>Muito obrigada por me lerem, por me visitarem! </p><p>O blogue tem 14 anos, é um hobbie, é pequenino e tem sofrido muitas alterações nos temas, e na regularidade de posts, ao longo dos anos. </p><p>A altura que teve mais visualizações e comentários foi na minha gravidez e a partir daí foi um descalabro!</p><p>Mas fiz questão de continuar. Na pior das hipóteses, se ninguém lesse e/ou comentasse, tinha aqui um bom diário para reler quando quisesse.</p><p>Sei que há aqui leitoras quase desde o início, mas deve haver gente nova. </p><p>Comentem, acusem-se, digam qualquer coisa. Aceito que venhan só cumprimentar, que façam críticas construtivas, que dêem ideias, que façam perguntas... comentem! Acreditem que para mim faz toda a diferença ter o vosso feedback, ganho muita motivação e fico tãããão feliz! </p><p>❤🙏</p><p><br /></p>Helena A.http://www.blogger.com/profile/05731238123506243746noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8381556971789672942.post-35526839919594253912024-02-22T08:00:00.001+00:002024-02-22T10:06:20.930+00:00PHDA E PEA - PSICOMOTRICIDADE <p> O Gonçalo faz Psicomotricidade pelo menos 2 vezes por mês. Iniciámos em Novembro e temos visto muitas melhorias no seu desenvolvimento. </p><p>Obviamente que o desenvolvimento dele não está relacionado só com esta terapia, mas com tudo. Com a medicação, com as mudanças que ocorreram na escola depois do diagnóstico, com os estímulos em casa, e também com a maturidade que ele foi adquirindo. Tudo junto faz a diferença.</p><p>Mas o que trabalha a Psicomotricidade?</p><p>- Dificuldades em socializar, interagir e comunicar,</p><p>- Dificuldades em permanecer sentado e concentrado,</p><p>- Dificuldades em regular o comportamento, seja na impulsividade, na hiperatividade e/ou na agressividade, </p><p>- Dificuldade em reconhecer e gerir as emoções,</p><p>- Dificuldades na coordenação, equilibrio, marcha, estruturação espaciotemporal, noção do corpo, lateralidade, praxia global (correr, andar, saltar...) e praxia fina (cortar com tesoura, pintar com pincel...).</p><p>Em cada sessão trabalham-se vários conceitos, um simples exercício envolve muita coisa. </p><p>No caso do Gonçalo o objetivo é prepará-lo para o 1°ano escolar, tendo em conta todas as condicionantes que envolvem o seu diagnóstico: Dificuldades na concentração, impulsividade, hiperatividade, alguma dificuldade em interagir e comunicar.</p><p>Para quem tem curiosidade, digo-vos também o valor destas sessões. Nós pagamos 40€ por sessão e cada sessão tem 1 hora. </p>Helena A.http://www.blogger.com/profile/05731238123506243746noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8381556971789672942.post-45055199410677556092024-02-21T11:22:00.000+00:002024-02-21T11:23:26.265+00:00NOVA ROTINA DE LAVANDARIA <p>Já comprei máquina de roupa, eeeeehhhhh! Acho que fiz bem em esperar, pois consegui um desconto de 150€, e a malta quer é coisas boas, bonitas e baratas! </p><p>Pretendia uma máquina de 9kg, 10 no máximo. Tinha preferência por LG ou Samsung, pois são eletrodomésticos de boa qualidade, e pela minha experiência valem o investimento. </p><p>Consegui uma ótima promoção numa LG de 9 kg e estou muito satisfeita com a aquisição!</p><p>Lavo roupa muito menos vezes do que antes, mas confesso que não ando com paciência para estender e apanhar roupa. </p><p>Então tenho optado por secar a roupa na lavandaria do continente. Ainda ontem lá fui, fiquei despachada em menos de meia hora, e cheguei a casa foi só dobrar a roupa e arruma-lá. Nem é preciso passar a ferro.</p><p>Entretanto hoje, lavei outra máquina de roupa e dirigi-me novamente ao Continente. </p><p>Ao contrário de ontem, hoje tinha muitas pessoas, e as máquinas estavam todas ocupadas. Preferi não esperar e fui ao Lidl, que é logo ali ao lado, também para experimentar. </p><p>Estava um técnico a limpar as máquinas, mas foi rápido e decidi secar lá a roupa.</p><p>Tenho a dizer-vos que é mais caro e não seca tão bem.</p><p>No continente 17 minutos são 1,50€ e ficamos com 10% acumulado no cartão. Nunca me aconteceu ficar com roupa mal seca, fica sempre impecável. </p><p>No lidl, 20 minutos (há outras opções de tempo) custou 3€, escolhi a temperatura mais alta e trouxe algumas t-shirts (bem fininhas, por sinal) ainda húmidas!</p><p>Não fiquei tão satisfeita e gastei o dobro do valor. </p><p>Para desenrascar serve, sempre é melhor do que andar a correr a apanhar roupa porque vai começar a chover, ou a roupa não secar totalmente porque está muita humidade. Mas só irei lá em último caso.</p><p>Como ainda estou a organizar-me, ainda não tenho uma rotina de lavandaria estabelecida. Mas acho que lavo roupa 3 vezes por semana, 4 no máximo. Lavo uma máquina de roupa escura (basicamente é a nossa roupa do dia-a-dia), uma de roupa clara (onde se inclui a roupa de cama e alguma roupa interior e pijamas), uma maquina de toalhas de banho e panos de cozinha, e se for necessário mais uma máquina de roupas do dia-a-dia. </p><p>De momento estou a usar detergentes e amaciadores do Mercadona. Uso um indicado para roupa escura (que é a maioria da nossa roupa de inverno) e o Colónia para a restante roupa. </p><p>Gosto dos 2, lavam bem, não tiram nódoas difíceis, como acho que acontece com todos os outros detergentes, e cheiram bem. Se bem que, já estou a ficar enjoada com o cheiro do Colónia. Mas eu sou assim, neste momento estou numa fase em que quero coisas cheirosas, mas depressa enjoo os perfumes. Já tive fases de não ligar ao cheiro desde que ficasse bem lavado, ficava feliz. Mas agora gosto de sentir um cheirinho na roupa.</p><p>Depois estou a usar o amaciador Spa, e também o Colónia. Gosto dos dois, mas não são os meus favoritos. O Colónia até acho um pouco demais, por isso nem o uso com o detergente Colónia. Uso o amaciador Colónia com o detergente de roupa escura, e o Spa com o detergente Colónia. </p><p>No entanto o meu grande favorito é o Dulzzia, mas não havia nas minhas últimas idas ao Mercadona. Espero que não tenha sido descontinuado....</p><p>Depois uso sempre Lixívia delicada, que pode ser qualquer uma, e na roupa clara gosto de usar o percarbonato do mercadona. É barato, e a roupa fica bem branquinha.</p><p>De momento não estou a usar vinagre, mas também gosto. </p><p>Continuo a usar muito os programas ecológicos, porque compensam. Gastam menos água e menos eletricidade, além de, no caso da minha máquina, serem programas para a capacidade completa da máquina. A desvantagem é que são os mais demorados.</p><p>E é isto, sou uma dona de casa feliz a lavar a roupa da sua família! </p>Helena A.http://www.blogger.com/profile/05731238123506243746noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8381556971789672942.post-76782709600607434512024-02-15T22:10:00.001+00:002024-02-15T22:11:16.161+00:00PHDA E PEA - PÉROLAS <p> O assunto é sério, e como qualquer assunto sério há que levar as coisas com uma certa leveza.</p><p>Há coisas engraçadas no meu filho, que sei que são características da Perturbação de hiperatividade e défice de atenção (PHDA) e da Perturbação do espectro do autismo (PEA).</p><p>Hoje por exemplo, em pouquíssimo tempo, reparei em duas atitudes dele que se inserem nestas características e que não deixam de ser engraçadas. </p><p>Depois de jantar perguntou-me se tínhamos um docinho. Eu tinha comprado no mercadona uma imitação de Pintarolas, e dei-lhe algumas numa tacinha. Quando olhei, ele tinha colocado as pintarolas em cima da mesa e agrupado por cores. Estavam todas separadinhas em grupos e ele satisfeito a comer e a conversar, como se nada fosse. </p><p>Esta tendência de agrupar por cores vem desde pequeno, era algo que fazia com os carrinhos, com molas de roupa... Eu sabia que era um indício de autismo, mas nunca dei muita importância. </p><p>Depois, já na sala, estávamos a jogar às escondidas. Ele contava e eu escondia-me. Eu tapei-me com uma mantinha e fiquei quieta a ouvi-lo contar (sabendo perfeitamente que era facílimo achar-me). Assim que acabou de contar, ouvi-o a fazer o barulho de um motor. Espreitei e já estava a brincar com um barco sentado no chão. 5 segundos depois, já estava a ver os tubos de tinta espalhados na mesa e só depois disto é que se lembrou que tinha de me procurar.</p><p>Achei piada e olhando com leveza para a coisa, é mesmo engraçado. </p><p>Só perde a graça quando isto atrapalha a vida. Quando alguém não consegue realizar uma tarefa sem antes organizar determinados objetos por cores, ou tamanhos... Ou perde a graça quando a pessoa tem uma tarefa importante para realizar e não consegue porque se distrai com a mínima coisa à sua volta.</p><p>É por isto que insisto com a ideia de que o diagnóstico de algo leve e sem gravidade, só o é se houver acompanhamento e tratamento adequado. Caso contrário a vida destas pessoas, e das que as rodeiam, pode ser um pouco caótica! </p>Helena A.http://www.blogger.com/profile/05731238123506243746noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8381556971789672942.post-30329686908275447662024-01-28T16:30:00.002+00:002024-01-28T16:31:49.520+00:00PHDA E PEA - O DEVIDO ACOMPANHAMENTO <p> Depois de termos o diagnóstico do Gonçalo em Novembro, iniciamos o tratamento e começou uma nova fase. </p><p>É impossível não fazermos a marcação entre o antes e o depois do diagnóstico. </p><p>O diagnóstico trouxe certezas e também muitas dúvidas e preocupações para nós pais, a certeza de que existe algo fez realmente muita diferença na nossa percepção dos problemas. </p><p>Nestes dois meses tenho lutado pela terapia da fala feita na escola, tal como o acompanhamento psicológico e o acompanhamento com a educadora de ensino especial.</p><p>É muito giro na reunião de abertura do ano letivo ouvirmos o diretor do agrupamento escolar dizer que temos terapeuta da fala e psicólogos para as crianças, mas depois vemos que dificilmente passará disso, de conversa.</p><p>No 2°período a educadora de infância do Gonçalo reformou-se, estão desde o dia 3 de Janeiro com uma educadora às segundas e tiveram uma educadora nas manhãs da última semana. Fora isso, estão a ser acompanhados apenas pela auxiliar da sala, que tem feito tudo e mais alguma coisa. A educadora da sala do lado vai ajudando a orientar, mas obviamente, isso fica longe do desejável. </p><p>Com isto, eu deixei de poder contar com a educadora para me esclarecer certas dúvidas. Portanto tenho colocado algumas questões à direção da escola através de e-mail. </p><p>Já me disseram que o Gonçalo irá ter uma avaliação com a terapeuta da fala, mas não sei quando. A educadora de ensino especial não tem ido à escola, portanto não me parece que esteja a fazer algum trabalho com o Gonçalo, pois se antes era feita a articulação com a educadora principal, e agora não há educadora principal parece-me óbvio que o acompanhamento tem sido zero.</p><p>O que me chateia é que ninguém nos informa. Se os pais não andarem sempre a questionar é como se nada se passasse. </p><p>Entretanto falei com a educadora que os acompanhou na última semana, pois foi a educadora que já fazia as segundas-feiras no ano passado. Portanto conhece bem o Gonçalo. </p><p>Perguntei-lhe se nota diferenças/melhorias no Gonçalo e ela disse-me que nota bastante. Está mais calmo, ouve, trabalha, responde no tempo adequado, não explode como era habitual e está muito mais concentrado. </p><p>Claro que isto já é um avanço e tranquiliza-me um pouco.</p><p>Entretanto, um dia no caminho para a escola iamos a falar sobre alguns trabalhos e colegas:</p><p>- A educadora Cristina ralha muito com os teus colegas?</p><p>- Ralha com o Xavier... oh mãe, mas ele é terrível...</p><p>- E contigo, ralha?</p><p>- Não. </p><p>- Tens feito todos os trabalhos?</p><p>- Sim.</p><p>- E tens estado calmo?</p><p>- Sim, calmo e muito concentrado... mãe, achas que sou um menino especial?</p><p>Ora bem, senti um aperto no peito, um calor a subir por mim acima e respondi:</p><p>- Claro que és especial filho! Para a mãe e para o pai és o menino mais especial do mundo. Tal como as primas também são especiais para nós e para as tias e os avós... tu és o nosso príncipe e elas são as nossas princesas...</p><p>- Ah, estou a perceber. </p><p>Claro que percebi que esta pergunta não vinha sem razão. Ele teve que ouvir algo nesse sentido, e dado que a conversa estava a ser sobre a escola, levou-me a pensar que esta história de "menino especial " também viesse da escola.</p><p>Assim que chegámos partilhei a conversa com a auxiliar, que me disse logo que era conversa da antiga educadora, pois quando ele não queria trabalhar e ela o permitia, os colegas manifestavam-se e a sra respondia que "o Gonçalo é um menino especial"...</p><p>É que a Sra de tantas boas intenções que tinha, às vezes dava uns tiros ao lado. E imagino-a mesmo a ter esta atitude!</p><p>Ele tem um diagnóstico, mas felizmente não afeta as suas competências motoras e/ou intelectuais. Não há razão para ele não trabalhar, ou para trabalhar só quando entende, nem para dizer às outras crianças que ele é especial!</p><p>Tanto que ele percebeu que havia alguma coisa errada nesta afirmação e fez-me esta pergunta. Isto deixou-o intrigado e desconfortável!</p><p>Eu fiquei para morrer, e com raiva ao mesmo tempo... enfim.</p><p>Daí eu ser insistente. Questiono, comento e digo o que tenho a dizer. Não permito que ele seja tratado de forma diferente, muito menos de forma que o deixe desconfortável. </p><p>A educadora até chegou a dizer-me que eu era uma mãe muito preocupada e atenta. E sou! E não deixo que me atirem areia para os olhos com falinhas mansas.</p><p>Por estas e por outras é que tenho insistido para ele ter terapia da fala, psicólogo e o devido acompanhamento com a educadora de ensino especial. São direitos que tem e o facto de ser um aluno com um diagnóstico leve, de leve não tem nada. O problema de ser leve é que vai sendo empurrado com a barriga e ninguém faz nada... "ah, é leve...".</p><p>Agora vocês perguntam-se se eu não conseguir tudo isto junto da escola, se vou deixar o Gonçalo sem terapia da fala e psicólogo. </p><p>Não, não vai ficar sem nada. Simplesmente não terá tudo na regularidade pretendida, já que são consultas caras.</p><p>E facilitava-nos muito a vida se tivesse este acompanhamento na escola. Na maioria dos dias que ele tem psicomotricidade, já não vai à escola, por causa do horário. Se tiver de faltar para ir a terapia da fala e ao psicólogo ainda pior. </p><p><br /></p>Helena A.http://www.blogger.com/profile/05731238123506243746noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8381556971789672942.post-8841494019939316772023-12-26T18:16:00.000+00:002023-12-26T18:17:08.352+00:00PÓS-NATAL 2023<p> Não sei se sou eu que estou a ficar velha, ou se estes últimos dias foram muito cansativos.</p><p>Não almoçámos nem jantámos em casa nos dias 24 e 25. Ou seja, passámos pouco tempo em casa... Não sei de onde apareceu tanta louça para lavar hoje de manhã, tanta roupa suja, tanta desarrumação. </p><p>Portanto, comecei o dia de hoje a limpar e a arrumar a casa. </p><p>Separei a roupa para lavar (continuamos sem máquina), arrumei roupa que usámos mas não estava suja, coloquei casacos a arejar na rua, aspirei, passei umas toalhitas na casa-de-banho só para dar um refresh, fiz almoço, arrumei cozinha, lavei louça 47 vezes e fui à lavandaria do Continente lavar e secar 17 quilinhos de roupa... (lençóis, talhões de banho, pijamas, roupões...).</p><p>Entretanto cheguei a casa, arrumei toda essa roupa, acendi a salamandra, já coloquei sopa ao lume, dei uma banhoca ao Gonçalo (que entretanto já desarrumou as máquinas todas que ganhou no Natal) e vim sentar-me pela primeira vez do dia no sofá!</p><p>Dói-me a cabeça, tenho as costas num 8 e apetecia-me dormir umas horinhas.</p><p>Entretanto percebi que nem 18h são. Portanto fiz bastantes coisas num dia, até posso passar pelas brasas no sofá! </p><p>O Natal foi cansativo, mas foi muito bom! Estivemos muito bem em família, adoro estes dias!</p><p>Como não vim a tempo de vos desejar um Feliz Natal, desejo-vos já Feliz Ano Novo, que 2024 seja um ano Próspero para todos nós! </p><p>😊</p><p><br /></p>Helena A.http://www.blogger.com/profile/05731238123506243746noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8381556971789672942.post-28868258142501680942023-12-14T14:55:00.003+00:002023-12-14T14:55:32.571+00:00LAVANDARIA SELF-SERVICE CONTINENTE <p> A minha máquina de roupa pediu-me a reforma! Quando veio para a nossa casa, há 2 anos e meio, já não era nova, e cá fartou-se de trabalhar. Tudo tem o seu limite e acho que o dela já chegou.</p><p>É uma máquina de 6 kg, da marca Beko, lavava e torcia muito bem, mas é muito pequena para as nossas necessidades. Era raro o dia que não lavava, e quando assim era, tinha de lavar o dobro noutros dias. Fartou-se e deixou de rodar o tambor.</p><p>A nossa primeira máquina era também desta marca e aconteceu precisamente o mesmo. Na altura até veio cá a casa um técnico para limpar o nosso esquentador e falei-lhe disso, pois também trabalhava com máquinas de lavar e, ele disse-me que máquinas de marcas brancas raramente compensam o arranjo.</p><p>O meu receio é precisamente esse, ir arranjar (partindo do princípio que o valor não seria muito alto) e daqui a um tempo ter outro problema. </p><p>Portanto o objetivo é comprar uma nova, de uma marca boa e com uma capacidade maior. </p><p>Mas as máquinas estão caríssimas e eu estou à espera que depois do Natal baixem um pouco... vamos ver se tenho sorte.</p><p>Nos entretantos tenho a minha mãe e a minha sogra encarregues de lavarem a nossa roupa. </p><p>Vou dividindo o mal pelas aldeias, mas mesmo assim vejo que as estou a sobrecarregar, pois é sempre muita roupa e elas também têm as respetivas roupas para tratarem.</p><p>Hoje, como queria ir à Modalfa e ao Continente comprar uns presentes de Natal, aproveitei e levei um saco de roupa para lavar na lavandaria self-service do Continente. </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQN6Q6URlX_uxuMLBLVz3_eWlLMRWH08ff5G1o-Eyo2ahqRS4Yl6oM57pAzgiT3SAXAwlbd_OXO2y5grxkYqcegaiqSNEjkjkizeybcFKMU3j5PKQg56m9Aw6X4iKFKyT8A_b9sTvbhmbsnaS7nyTPW5Qh_40BVHdS2L67IqLG5KYwPAStYZ7d5NTbCXY/s4128/20231214_102048.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3096" data-original-width="4128" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQN6Q6URlX_uxuMLBLVz3_eWlLMRWH08ff5G1o-Eyo2ahqRS4Yl6oM57pAzgiT3SAXAwlbd_OXO2y5grxkYqcegaiqSNEjkjkizeybcFKMU3j5PKQg56m9Aw6X4iKFKyT8A_b9sTvbhmbsnaS7nyTPW5Qh_40BVHdS2L67IqLG5KYwPAStYZ7d5NTbCXY/w640-h480/20231214_102048.jpg" width="640" /></a></div><br /><p>E gostei! A máquina mais pequena tem 9 kg (mas eu levei roupa para uma máquina de 7kg... falta de prática...), em 30 minutos ficou a roupa lavadinha e cheirosa. A roupa era maioritariamente do Gonçalo e saiu sem nódoas, por sua vez uma blusa do meu marido ainda ficou com algumas. Mas foi a única. </p><p>Depois pensei em trazer a roupa para secar ao ar livre, já que estava sol e vento. Mas quando saí e vi o preço e o tempo da secagem, voltei para trás. Em 17 minutos a roupa ficou seca e paguei 1,50€. </p><p>Portanto, da lavagem paguei 4,50€, teria ganho se tivesse levado muito mais roupa, mas pronto. E de secagem 1,50€. Por acaso eu tinha saldo em cartão Continente e usei-o. Além disso fiquei com 10% em cartão, são 0,60€, é melhor do que nada.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8eST62KZZbNP40NDBui0UBKz5GmtYvjh45b9Obq97__2uaw5kabudmTgqglZ4zEvHs4KBBcfIkjzO1MhcmdgrR0KbO35cWe3Q3hViLfQOh1wcZFuXopgbS8rjhlbQbgVNCw-XIHUe0q664CoQCrFwLSC_9vZ1XAX6dydtv4DolPS3LpS54FWNvXQHfwA/s4128/20231214_102723.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4128" data-original-width="3096" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8eST62KZZbNP40NDBui0UBKz5GmtYvjh45b9Obq97__2uaw5kabudmTgqglZ4zEvHs4KBBcfIkjzO1MhcmdgrR0KbO35cWe3Q3hViLfQOh1wcZFuXopgbS8rjhlbQbgVNCw-XIHUe0q664CoQCrFwLSC_9vZ1XAX6dydtv4DolPS3LpS54FWNvXQHfwA/w480-h640/20231214_102723.jpg" width="480" /></a></div><br /><p>Por acaso nunca tinha usado uma lavandaria de supermercado, sempre que preciso vou a outro local. Mas onde eu costumo ir é muito mais caro e a secadora não é tão boa. Em 30 minutos a roupa nem sempre fica bem seca. </p><p>Para a próxima já me organizo melhor e levo mais roupa. Não fica barato, mas facilitou. Enquanto fiz as compras de natal, lavou, enquanto fiz as compras no continente, secou e em menos de uma hora fiz isto tudo.</p><p>Cheguei a casa arrumei logo a roupa que ainda vinha quentinha, mas já a tinha dobrado na lavandaria. E pronto. Entretanto, já tenho o cesto da roupa cheio novamente... ela faz criação, só pode! </p>Helena A.http://www.blogger.com/profile/05731238123506243746noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8381556971789672942.post-44091531093486314582023-12-06T16:18:00.006+00:002024-01-28T08:14:22.064+00:00PHDA E PEA- DAS DESCONFIANÇAS AO DIAGNÓSTICO <p> Esta nova rubrica é extremamente importante para mim, pois aqui irei partilhar esta nova fase da nossa vida.</p><p>A partir do momento que há um diagnóstico deste tipo, surgem muitas dúvidas e nada melhor do que ter um local onde vou escrevendo tudo para poder consultar sempre que necessário. </p><p>Além de ser uma ajuda para mim, acredito que possa ajudar outras pessoas na mesma situação. </p><p>Estamos apenas no início, mas caminhando faremos o caminho.</p><p>O Gonçalo sempre foi uma criança com muita energia. Em bebé não parava quieto, passava o tempo a "pedalar" e a mexer os braços. Mesmo na gravidez, ele mexia-se muito. Na fase em que eu tinha de contar os movimentos, era frequente ele fazer todos os movimentos enquanto eu ainda estava na cama. Depressa percebi que não precisava de contar, pois se algum dia não houvesse movimentos eu perceberia facilmente. </p><p>Quando começou a andar, aos 12 meses (não gatinhou) não parava. Não se sentava a brincar e preferia passar o dia a correr.</p><p>Era frequente perguntarem-nos se ele era hiperativo por passar tanto tempo a correr, mas sempre achámos que era normal. Era uma criança ativa, nada de mais.</p><p>Com a entrada na pré-escola começaram a ser notórias outras questões: a dificuldade em permanecer sentado, a necessidade de se levantar a meio de uma tarefa para correr, a impaciência para esperar pela sua vez, a dificuldade em aceitar ordens e também a dificuldade em interagir com os colegas, o nervosismo com situações novas/diferentes e o facto de falar para si mesmo.</p><p>A maioria destes aspetos eram notados por nós (à exceção da dificuldade em interagir com outras crianças e os medos), mas em ambiente familiar nunca achámos preocupante. Sempre pensámos que fosse pela questão de não estar habituado à rotina escolar e que fosse uma questão de tempo. </p><p>O facto de falar para si, de repetir palavras ou frases dos desenhos animados, pessoalmente achava um pouco estranho, mas como ele começou a falar tarde, sempre achei que fosse uma estratégia para dizer bem as palavras. Também achava que fosse passar.</p><p>A partir do momento que a educadora e a terapeuta da fala aconselharam uma consulta de desenvolvimento, obviamente que as preocupações aumentaram.</p><p>Das avaliações que me entregaram eu percebia que estavam a sugerir autismo (e depois ambas confirmaram-mo numa reunião), mas os sintomas pareciam-me também de hiperatividade e défice de atenção, embora eu soubesse pouco sobre o assunto.</p><p>Pesquisei sobre consultas de desenvolvimento em Setúbal, quais eram os médicos indicados para este tipo de diagnóstico e acabei por falar com a psicóloga de uma explicanda minha, que me recomendou a Dra. Ana Branco na clínica Consulped em Setúbal. </p><p>A consulta foi marcada para um mês e meio depois, e durante esse tempo o comportamento do Gonçalo piorou muito na escola, o que nos fazia acreditar que algo não estava bem.</p><p>A primeira consulta demorou cerca de 45 minutos a 1 hora, e a Dra fez-nos várias perguntas, onde nós explicámos as nossas preocupações, onde eu partilhei as avaliações da educadora e da terapeuta da fala, e onde a dra. falou bastante com o Gonçalo. </p><p>Logo nessa consulta disse acreditar mais numa perturbação de hiperatividade e defice de atenção do que no autismo, se bem que poderia haver autismo mas muito leve, que não seria relevante.</p><p>Prescreveu vários exames: análises clinicas, electrocardiograma, timpanograma, audiograma, e uma avaliação de pré-requisitos com uma terapeuta de psicomotricidade também da clínica. </p><p>Esta avaliação de pré-requisitos seria importante para perceber se o Gonçalo estava apto para ingressar no 1° ano escolar. E percebemos que não, pois havia muita dificuldade em concentrar-se, o tempo de atenção era muito curto, havia muita conversa pelo meio, necessidade de se levantar, fazia vários exercícios a despachar, mostrava pouco interesse e muita despreocupação... </p><p>Pedimos assim o adiamento, que foi justificado com os relatórios da terapeuta de psicomotricidade, da terapeuta da fala e da educadora de infância, e foi aceite.</p><p>No total foram feitas 5 ou 6 sessões (já não me recordo bem), mas a terapeuta fez um relatório sem a avaliação estar concluída para fazermos o pedido atempadamente. Depois de mais 2 sessões completou então o relatório e entregou-nos também estratégias para lidarmos com as dificuldades do Gonçalo. </p><p>Depois de todos os exames e de todas as sessões, foi altura de fazer a segunda consulta com a pediatra de desenvolvimento. </p><p>Aqui chega-nos o diagnóstico de PHDA (Perturbaçãode Hiperatividade e Défice de Atenção), de características de personalidade da Perturbação do Espectro do Autismo (PEA) num grau leve, além de Perturbação da linguagem e da fala (por não dizer o "r"). A pediatra referiu que o mais preocupante no momento era a questão da fala e esta preocupação prende-se com a dificuldade que pode surgir na altura de aprender a ler e a escrever. </p><p>A PHDA será cuidada através de medicação e de terapia de psicomotricidade, o que irá também ajudar na questão do autismo (que por ser leve passa despercebida para a maioria das pessoas, e há características que poderão permanecer ao longo da vida). E a questão da fala terá de ser vista por um terapeuta da fala.</p><p>De momento estamos a tentar que a terapia da fala seja feita na escola, tal como o acompanhamento psicológico que não foi referido na consulta, mas vem referido no relatório da Pediatra.</p><p>Portanto, para já, o Gonçalo está medicado e faz 2 sessões de psicomotricidade (é uma espécie de terapia ocupacional) por mês. </p><p>Tudo o resto dependerá de vários fatores.</p><p>Além de tudo isto, o Gonçalo é abrangido por medidas de inclusão na escola, referentes ao decreto-lei n° 54/2018. De momento está com as medidas gerais, mas visto que já temos um diagnóstico vai ser requerido que tenha medidas específicas, de modo a ajudar nas suas dificuldades. </p><p>Trocando por miúdos, de momento vai uma educadora de educação especial à escola, uma vez por semana, trabalhar com ele e com outros meninos. Com o Gonçalo, a educadora não trabalha diretamente, mas faz a articulação com a educadora do Gonçalo. </p><p>Entretanto, esta educadora vai falar também com a terapeuta do Gonçalo, de modo a trabalharem todos na mesma direção, o que me parece extremamente importante! </p><p>Tudo isto é possível e acontece porque há muito diálogo. Eu gosto de colocar todos os pontos nos "is", informo-me o máximo possível e quando tenho dúvidas, questiono! A comunicação é super importante!</p><p><br /></p>Helena A.http://www.blogger.com/profile/05731238123506243746noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8381556971789672942.post-79043904101804932622023-11-29T15:39:00.004+00:002023-11-29T15:40:34.546+00:00LIMPAR BOLOR<p> Outono, chuva, humidade, origina o quê? Bolor, pois claro.</p><p>Eu já não sei o que fazer, sou sincera! Todos os dias coloco o desumidificador, abro janelas, temos salamandra para ajudar a secar a casa, mas o maldito bolor aparece sempre.</p><p>Ontem foi dia de tratar dele, pelo menos de algum.</p><p>Em tempos usei um produto, muito bom, mas muito forte. Era uma espécie de lixivia muito densa e forte. Ficava um cheiro horrível em casa, e nem podíamos dormir no quarto, caso o limpasse com o tal produto (kiriko da embalagem azul).</p><p>Agora não uso esse produto, e como já há muitas opções para tratar destes problemas, tenho optado por esses novos produtos, que supostamente, irão ajudar a evitar que o bolor regresse.</p><p>Ontem usei o Cillit Bang Bolores e Sujidade, mas também tenho em casa um tira bolores do Continente. </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiX1OL4aX_sT6Jjm5IDvW3Vg16oNGjlhVmF7Hexwb3UQ5FwRItidjcCQwEWTAymEtYFH5348dbxoXyxn40jYAeQqsw6dhjZaYhsgIIpZfaemDeZIbyFgnhWSr5rgDPa0IhXj3mNSWAfcqudbCAhc30dxLSpZ-2hLMj-9w1OXEcyfxoEksg76ns7VBzmuZ0/s4128/20231121_120008.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4128" data-original-width="3096" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiX1OL4aX_sT6Jjm5IDvW3Vg16oNGjlhVmF7Hexwb3UQ5FwRItidjcCQwEWTAymEtYFH5348dbxoXyxn40jYAeQqsw6dhjZaYhsgIIpZfaemDeZIbyFgnhWSr5rgDPa0IhXj3mNSWAfcqudbCAhc30dxLSpZ-2hLMj-9w1OXEcyfxoEksg76ns7VBzmuZ0/w480-h640/20231121_120008.jpg" width="480" /></a></div><br /><p>Também já experimentei o Cif bolores, mas de todos, o que gostei mais foi o cillit bang, pois achei que funcionou melhor neste bolor, e não achei o cheiro tão forte (apesar de ser forte). O do Continente é o que tem o cheiro mais forte, e o que funciona menos bem, na minha opinião. No entanto, é muito mais barato e se o bolor não for já idoso como o meu, funciona muito bem. </p><p>Basta vaporizar (qualquer um deles) e esperar que faça o seu trabalho. O problema aqui em casa é que a maioria do bolor era no teto e eram pintinhas espalhadas por todo o teto. Além do pé direito da casa ser alto e de eu ter muita dificuldade em chegar lá, vaporizar toda aquela área era muito difícil. </p><p>Então, vaporizei apenas nas manchas maiores e no restante vaporizei num pano de microfibra, coloquei-o numa mopa e vá de esfregar o teto. Nas zonas mais difíceis, mas que eu tinha mais facilidade em chegar, coloquei o produto numa esponja, na parte mais áspera, e esfreguei. Saiu bem. Não ficou perfeito, mas ficou muito melhor.</p><p>Depois foi aproveitar o sol, deixar a janela aberta e o desumidificador ligado. À noite estava seco e sem grande cheiro. </p><p>Ter um pequeno stock destes produtos em casa é uma boa opção, principalmente para quem tem casas húmidas. Não são produtos baratos (cerca de 5€ a embalagem), mas tenho conseguido comprá-los com ótimas promoções. E em alternativa, há sempre o do Continente que bem 2€ custa (possivelmente há de outros supermercados, mas não conheço).</p><p>Como referi antes, tenho muitos cuidados para evitar o bolor em casa. Mas sendo uma casa muito antiga e com este problema já instalado há muito tempo, não é fácil. De qualquer forma, vamos sempre fazendo a nossa parte.</p><p>No ano passado substituimos algumas telhas partidas, colocámos impermeabilizante em certa zonas do telhado, ventilamos bastante a casa abrindo um pouco todas as janelas diariamente, usamos desumidificador, vamos limpando o bolor que vai surgindo para não piorar, e quando pintamos alguma divisão usamos sempre produtos que ajudem na humidade. Mas como disse, não é o suficiente e temos de andar sempre com atenção a este problema. </p>Helena A.http://www.blogger.com/profile/05731238123506243746noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8381556971789672942.post-4525489635986233712023-11-16T11:48:00.001+00:002023-11-16T11:48:35.035+00:00BLOG SOBRE PHDA?<p> Hoje ía publicar um post sobre esta nova fase da nossa vida, sobre o diagnóstico do Gonçalo. Mas fiquei com dúvidas, será que faria sentido um blog só sobre esse assunto? </p><p>Há espaço neste blog para falar de algo que merece atenção, e que poderá não interessar a toda a gente que por aqui passa?</p><p>Este blog já não é o mesmo, tem mudado muito ao longo dos anos. E já me perguntei várias vezes se continuar assim faz sentido, pois andamos um pouco ao sabor do vento. </p><p>Já não há um tema específico, eu vou falando e partilhando um pouco de tudo. Então a dúvida cresce! Separo o novo tema deste blog que de momento nem tem tema? </p><p>O que me dizem? Digam algo... Há muito que ninguém comenta, falem... alguém há-de ler o que escrevo, pois tenho visualizações, poucas, mas tenho!</p><p>Dêem-me a vossa opinião, será tida em conta e ficarei feliz por saber que alguém me lê! </p>Helena A.http://www.blogger.com/profile/05731238123506243746noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-8381556971789672942.post-7046814864570758822023-11-13T16:02:00.000+00:002023-11-13T16:02:53.147+00:00ROTINA DOMÉSTICA MAIS LEVE<p> Vamos lá falar mais um bocadinho sobre tarefas domésticas para não perdermos o ritmo! </p><p>Esta coisa de andarmos sempre a limpar o mesmo pode ser stressante, é uma tarefa sem fim, limpamos aqui, sujamos ali, há sempre roupa para tratar, loiça para lavar, comida para fazer... e ainda bem que é assim, sinal de que temos um teto, roupa e cama, e comida na mesa.</p><p>Mas independentemente disso, esta rotina pode ser stressante.</p><p>No sábado, sai de casa cedo para ir com o Gonçalo fazer um electrocardiograma. E depois tínhamos a festa de S.Martinho na casa dos meus pais.</p><p>O meu marido também saiu para ir fazer umas compras, e a casa ficou simplesmente caótica.</p><p>Brinquedos (muitos) no chão da sala, roupa no alguidar à espera de ser dobrada, camas por fazer, louça suja, louça lavada à espera de ser arrumada...</p><p>Saí a pensar que não teria tempo de arrumar as coisas e que à noite quando regressassemos, teríamos vontade de fugir assim que entrassemos em casa.</p><p>Felizmente o exame foi super rápido, não houve atrasos, e meia hora depois estávamos novamente em casa e com um tempinho para organizar as coisas.</p><p>Apanhei os brinquedos da sala, e ajuda muito cada coisa ter o seu espaço. O Gonçalo tem os seus carrinhos divididos por categorias em caixas, portanto foi só colocar os Hot Weels na caixa correspondente, os tratores na outra caixa e levá-las para a prateleira no seu quarto. Depois coloquei a pista Hot Weels no sítio e a sala ficou logo arrumada. Foi só dobrar as mantinhas, dar umas palmadas nas almofadas, e acho que nem 10 minutos demorei.</p><p>Depois fui para a cozinha, arrumei a louça lavada, e lavei o que estava sujo. Limpei a mesa da cozinha, e pronto.</p><p>Fiz as camas, dobrei a roupa do alguidar e entretanto o meu marido já tinha varrido a cozinha, corredor, casa-de-banho e lavandaria (que sãosempre os espaços mais precisados). </p><p>No máximo demorámos meia hora a fazer tudo, e fez uma grande diferença. </p><p>Quando o tempo é pouco, é bom saber priorizar o que fazer. </p><p>Começo sempre por:</p><p>- Arrumar brinquedos - se não forem arrumados vão fazendo criação, sabiam? A minha estratégia é ir arrumando com o Gonçalo o que ele já não está a usar. Facilita muito cada coisa ter o seu lugar. No entanto, apesar deste cuidado, uma casa com uma criança tem sempre brinquedos fora do sítio. Isso não me stressa, só me stressa se forem muitos. </p><p>- Fazer camas - o quarto fica logo arrumado. </p><p>- Arrumar roupa - é como os brinquedos, se não formos arrumando, ela faz criação e depressa temos um monte de roupa. </p><p>- Ter a louça toda lavada, fogão, bancada, mesa e cadeiras limpos. </p><p>- Ter o lavatório da casa-de-banho arrumado, limpo e seco.</p><p>- Chão limpo - o nosso chão é claro, qualquer cabelo ou migalha faz parecer o chão imundo. Varremos o chão várias vezes por dia e aspiramos tudo com frequência, porque se não o fizermos, parece que a casa está sempre suja.</p><p>Estas são sempre as prioridades, pois são as tarefas que fazem toda a diferença e regra geral demoram pouco tempo. Mas se não forem feitas, a casa parece um manicómio!</p><p>Por exemplo hoje. Fui levar o Gonçalo à escola, e depois fui ao supermercado. Saímos de casa à pressa, porque eu ainda tinha de parar para colocar gasóleo.</p><p>Não arrumei absolutamente nada antes de sair.</p><p>Quando regressei a casa com as compras, tive vontade de quê? De fugir, pois claro... era roupa, eram brinquedos, era pelo de Alf no sofá, eram camas por fazer, era o lavatório sujo de pasta de dentes do Gonçalo, era chão sujo... mais as compras para arrumar. </p><p>Portanto lá fui eu priorizar: primeiro arrumei as compras, depois arrumei os brinquedos, a seguir varri o chão. Depois lavei a louça do pequeno almoço, arrumei a roupa que usámos e não estava suja, coloquei a roupa suja no cesto, fiz as camas, limpei o lavatório, arrumei o que estava fora do lugar, puz desinfetante na sanita e fui beber um café, porque também mereço. </p><p>A casa ficou minimamente organizada e limpa, e amanhã terei de repetir a dose, claro.</p><p>Mas havia mais para fazer, o chão precisava de ser todo aspirado e lavado, os móveis do quarto do Gonçalo precisavam de ser limpos, e por aí. Como não dava para tudo, priorizei. Amanhã, terei mais tempo para limpar melhor e já irei dar atenção a outros pormenores! </p><p>É uma rotina interminável, se não formos nós a colocar um travão damos em malucas!</p><p>Eu gosto de cuidar da minha casa e da minha família, mas tenho os meus limites porque ninguém morre se a casa não estiver sempre impecável!</p><p>Há que priorizar!</p><p><br /></p>Helena A.http://www.blogger.com/profile/05731238123506243746noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8381556971789672942.post-82105375321043351452023-11-11T22:19:00.001+00:002023-11-11T22:20:00.187+00:00ESCOLA E DESENVOLVIMENTO - 11<p> Dia 7 de Novembro o Gonçalo teve consulta com a pediatra de desenvolvimento e já temos o diagnóstico. </p><p>Não havia muitas dúvidas, precisávamos apenas da confirmação de que o Gonçalo tem PHDA - perturbação de hiperatividade e defice de atenção.</p><p>Noutro post, falarei melhor sobre o assunto, onde vou explicar tudo o que envolve esta nova fase.</p><p>Hoje estou só aqui para desabafar. </p><p>Há algo que me chateia quando se fala deste tipo de doença:</p><p>- A romantização, que anda de mãos dadas com a desvalorização e as duas andam de mãos dadas com a desinformação.</p><p>Já percebi que a maioria das pessoas (pelo menos as que não têm filhos com diagnósticos deste tipo) não está bem informada e faz juízos de valor baseados em teorias mal explicadas. </p><p>Gostava muito de poder informar toda a gente sobre o assunto, embora saiba que não será possível. Mas já ficava muito feliz e realizada se conseguisse informar as pessoas próximas de nós e do Gonçalo.</p><p>Como sou realista e sei que mesmo pessoas próximas de nós não vão perceber tudo, vão fazer observações desnecessárias, vão opinar, etc, etc, etc, cabe-me proteger a minha (nossa) saúde mental e vou apenas ignorar. </p><p>Não vamos romantizar achando que é um mal menor e que uma pessoa com PHDA é alguém irrequieto, que precisa de se esforçar para se concentrar ou que é mal educado. Basicamente estamos a dizer que a pessoa tem PHDA porque quer. </p><p>Não vamos achar que alguém com este diagnóstico é mais inteligente que o resto da humanidade, porque o QI não está relacionado com a PHDA. Pode ser inteligente ou ter défice cognitivo, ou ainda ter um QI dentro do normal.</p><p>Não vamos achar que basta retirar o açúcar e o café da alimentação da pessoa e que o problema fica resolvido. </p><p>Não vamos achar que não é grave porque ninguém morre por isso (pelo menos diretamente).</p><p>Não vamos achar que é uma coisa passageira, que passará com a idade e que todos os miúdos são assim.</p><p>Não vamos dizer (e já ouvi isto...) que 80% dos diagnósticos estão errados e que os pais têm de educar os filhos.</p><p>Não vamos dizer que no nosso tempo também éramos assim e isso resolvia-se com umas boas palmadas/tareias/castigos...</p><p>Não vamos achar que dar medicação é errado, como se os pais que optassem pelo tratamento farmacológico (que é usado e estudado desde os anos 40 do século XX) estivessem a drogar os filhos e fossem pessoas irresponsáveis. </p><p>Não vamos achar que resolvemos o problema com muita calma e amor, e que vamos ser todos muito felizes se formos calmos e só emanarmos amor dos nossos corações (humanos).</p><p>Não vamos achar que se dermos muita atenção ao assunto ele vai piorar e que o melhor será fazer de conta que não se passa nada, como se "olhos que não veem, coração que não sente".</p><p>Não vamos dizer coisas do género "agora é moda ser hiperativo ou autista, toda a gente quer ser"...</p><p>Se for para falarmos do que não sabemos, o melhor é ficarmos calados. </p><p>Há muita informação na Internet, não é preciso ler enciclopédias para perceber um pouco do assunto. Há videos, há posts, há imagens, é só procurar.</p><p>Deixo-vos um conselho: se têm alguém próximo com PHDA, autismo, ou outro tipo de transtorno/perturbação, informem-se um pouco, não custa nada.</p>Helena A.http://www.blogger.com/profile/05731238123506243746noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-8381556971789672942.post-70380249806644237822023-11-04T10:04:00.001+00:002023-11-04T10:05:10.623+00:00POUPAR NO SUPERMERCADO <p> A crise está instalada e dizem os senhores que sabem disso, 2024 não será melhor.</p><p>Não sou especialista no assunto, mas já passei por uma crise que me deu muitas dores de cabeça, mas também me deu algumas ferramentas e aprendizagens.</p><p>Portanto, é voltar um bocadinho aquilo que fazia na altura. </p><p>Nesses tempos (nos velhos tempos, como diz o meu filho) eu tinha o cuidado de ver todos os panfletos dos supermercados para ver onde compensava mais fazer as compras. Ía de lista em punho e na lista já tinha os valores dos produtos. Sabendo que há sempre alguma coisa em falta na lista, ou que há qualquer coisa que compense comprar no supermercado, acrescentava 10% ao valor total da lista. Isto ajudava bastante a manter-me dentro do orçamento. </p><p>Com o tempo fui perdendo esse hábito, tanto na questão de ver os preços, como de levar a lista com valores para me ajudar a manter no orçamento. </p><p>No início desta semana fui às compras. E sempre que vou fazer uma compra grande e seja segunda-feira gosto de ir ao Auchan. O facto de ter cartão Auchan dá-nos 10% de desconto em produtos da marca Auchan. Como é uma marca que me agrada muito, junto o útil ao agradável. </p><p>No domingo sentei-me, fiz a lista e fui ao site ver os valores e as promoções. Não queria ultrapassar muito os 150€, e a minha lista contemplava cerca de 130€, sendo que não tinha os valores da fruta, legumes e charcutaria, e por experiência própria também tinha consciência que poderia estar a esquecer-me de alguma coisa. Até aqui tudo certo.</p><p>Fiz as compras, os valores estavam mais ou menos de acordo com o que eu tinha visto (há sempre produtos com valores diferentes, por exemplo o arroz carolino auchan, no site estava a 1,31€ e no supermercado a 1,50€, o que me fez escolher outro mais em conta), e tive sempre o cuidado de ver se havia algo mais conveniente. </p><p>Acabei por comprar 2 séruns que não tinha na lista (comprei o de ácido glicólico que mostrei no post passado e outro de colagénio que nunca usei, pois não havia o de ácido hialurónico. Cada um custou 5,99€), outro produto para o meu marido também a cerca de 6€, e umas guloseimas que não estavam na lista.</p><p>O total da compra foi 166,95€, com um desconto dos produtos Auchan de 7,93€, ficando assim em 159,02€. </p><p>Moral da história: comprei muita coisa para o mês inteiro, acho que consegui bons produtos por bons preços, mantive o foco e fiquei feliz por cumprir o meu objetivo.</p><p>Estou numa fase de optar por produtos mais económicos, mesmo que a diferença seja de poucos cêntimos. E acreditem que há bem pouco tempo não achava isso necessário, nem que fizesse assim tanta diferença no final da conta. Mas a verdade é que faz. Por exemplo, sempre usei óleo vêge ou fula. Como não usava assim tanto, escolhia um destes sem reparar nos preços. Na altura em que o óleo aumentou substâncialmente, experimentei o óleo auchan, pois tinha uma grande diferença. Entretanto o valor do óleo baixou e neste momento o óleo auchan custa cerca de 1,39/49€ e os outros custam mais 20 ou 30 cêntimos. No entanto, comprando numa segunda, ainda tenho 10% de desconto, que nunca será mais de 15 cêntimos. Há um tempo nem iria pensar nisto, mas neste momento opto pelo auchan por ser mais barato e a qualidade ser equivalente. </p><p>As cápsulas de café para a Dolce Gusto estão caríssimas (as outras também devem estar). Mesmo comprando em promoção continua caro. Então tenho optado por marca branca. Gosto das da Maradona, que custam o mesmo das Auchan (que também gostamos cá em casa). Mas, comprando numa segunda feira, as da Auchan são 10% mais baratas, cerca de 36/37 cêntimos. Opto pelas mais baratas. </p><p>E tenho feito estas opções em muitos produtos, o que juntando tudo, faz alguma diferença. </p><p>Entretanto já estou quase a ir novamente às compras. Tenho de ver bem o que temos em casa, para fazer novamente uma lista. Desta vez tenho de comprar carne e isto é uma coisa que não aprecio no Auchan, prefiro ir à Mercadona. Neste caso não temos um site ou panfletos para ver o valor dos produtos, mas alguns sei, portanto vou confiar na minha memória.</p><p>Preciso também de detergente de roupa. Vou ver as promoções do continente e ver o que compensa mais. Tenho um talão de 10% de desconto, poderá fazer com que compense algum de marca. </p><p>Uma coisa que reparo, e acho que todos temos essa perceção, é que há uns anos o que era caro eram os detergentes, produtos de beleza e higiene e as gulodices, aquelas coisas dispensáveis. Compensava muito mais fazer um bolo em casa do que comprar um. Hoje em dia não, o que está caro são os bens essenciais, a alimentação está caríssima, no entanto os snacks, as "gordices", são em conta. Claro que uma família com baixo poder de compra vai ter de optar pelo mais barato, que neste momento é o menos saudável. E isto é muito triste e revoltante.</p><p>Posso dizer-vos que mais de 90% do que entra cá em casa é de marca branca, e ainda acho que compense na maioria dos casos. Claro que há promoções vantajosas que deixam produtos de marca ao preço dos de marca branca, mas não havendo estas opções, sou fã de muitas marcas brancas.</p><p>Conclusão, ter uma lista de compras bem feita, onde são contemplados os alimentos necessários para as refeições da família, onde se teve o cuidado de ver preços e promoções, onde há um orçamento estipulado, onde se viu o que já havia em casa para não se trazer coisas desnecessárias, são dicas úteis e que fazem diferença no fim das contas. É uma diferença substâncial? Provavelmente não, mas de grão em grão enche a galinha o papo! E nos tempos que atravessamos, convém ter alguns cuidados! </p>Helena A.http://www.blogger.com/profile/05731238123506243746noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8381556971789672942.post-78155180842985119012023-10-24T18:42:00.003+01:002023-10-24T18:43:24.878+01:00ROTINA DE PELE - OUTONO 2023<p> Minha gente, escrevi este post em Setembro, mas esqueci-me de publicá-lo. Daqui a pouco estou a mudar de produtos e ando aqui com posts escritos e por publicar... que vergonha...</p><p>Depois das férias, do sol, do mar, a minha pele do rosto ficou um pouco manchada e sem brilho.</p><p>Não me preocupei muito, pois sei o que a casa gasta. Ela é assim, meio ingrata, e por muito bem que a trate de vez em quando apronta destas. </p><p>Passei o verão a usar quilos de protetor solar, sempre bem hidratada, bem limpa, vai ficar manchada por alma de quem?</p><p>Mas pronto, continuei a ter os cuidados de sempre (limpar, tonificar, hidratar e proteger) e preparei-me para iniciar uma nova rotina de pele no final do Verão. </p><p>Como já referi aqui no blogue inúmeras vezes, acredito que uma pele bonita vem de uma rotina adequada. Não interessa se os produtos são caros ou baratos, interessa é se são adequados ao tipo de pele e às suas necessidades e se são bem usados e numa consistência diária. </p><p>Já usei produtos caros, de farmácia e de perfumaria, e nunca achei que o valor alto compensasse nos resultados. </p><p>Isto é a minha experiência, claro. Obviamente que não estou a dizer que uma gama da Clarins é inferior a uma gama da Cien. Mas a gama da Cien é significativamente mais barata e se for bem usada trará também ótimos resultados. </p><p>Ou seja, acredito que o melhor produto é aquele que a nossa carteira pode pagar de forma regular. De nada vale usar produtos caros de vez em quando se depois não há uma consistência. </p><p>Ora bem, andei a experimentar vários produtos da Mercadona. São bastante acessíveis e têm boa fama, mas eu não morri de amores. Fizeram o trabalho deles, mas por preços idênticos há produtos que me agradam mais, nomeadamente os da Babaria.</p><p>Optei por comprar um queridinho, já o uso há muito anos, o sérum de ácido hialurónico, e outro que não conhecia ainda, o sérum de ácido glicólico. O valor de ambos ronda os 6€, mas de vez em quando estão em promoção no Auchan e na Well's.</p><p>O ácido hialurónico serve para hidratar, pois atua contra a perda de água e ajuda a manter o equilibrio natural da pele. Pode ser usado tanto de dia como de noite. Se pudesse usar só um sérum, usava este porque nunca falha.</p><p>O ácido glicólico tem um efeito esfoliante, ajuda a manter os poros limpos e a clarear a pela. Portanto, é otimo para peles oleosas, como a minha. Estimula a produção de colagénio (coisa que começa a diminuir por volta dos 30 anos), melhora manchas e cicatrizes de acne. Só deve ser usado à noite, e apesar de ser um derivado da vitamina A, tal como o Retinol, não é tão forte. Portanto pareceu-me indicado para esta altura do ano, em que já não apanho muito sol, mas ainda está muito calor, coisas que devemos evitar com o uso de Retinol.</p><p>Organizei a rotina da seguinte forma:</p><p>Manhã:</p><p>- lavo com água fria e óleo de limpeza, </p><p>- tonifico com tónico Cosmia (Não havia o de pele oleosa e acneica, que é o meu favorito. Este limpa mas não me agrada tanto.),</p><p>- hidrato com o sérum de ácido de hialurónico,</p><p>- hidrato a área dos olhos com creme de olhos Cien (super barato e hidrata bem),</p><p>- aplico uma boa camada de protetor solar (cien),</p><p>Na maioria dos dias uso alguma maquilhagem leve, portanto a seguir, depois da pele absorver tudo, uso protetor solar com cor (fator 50) no lugar da base e depois faço a maquilhagem habitual.</p><p>Noite:</p><p>- Lavo o rosto com o óleo que usei de manhã. É bom porque limpa e desmaquilha tanto olhos como rosto.</p><p>- Tonifico com o mesmo tónico da manhã,</p><p>- Aplico o sérum de ácido glicólico (só deve ser usado à noite),</p><p>- creme de olhos,</p><p>- creme hidratante para pele acneica (a acne tem andado muito controlada, mas não deixo de usar este tipo de produtos).</p><p>Com esta rotina diária, e que não falho, estou a ver resultados. Não tenho tido borbulhas, as manchas que pareciam mais evidentes no verão, já disfarçaram (nunca desaparecem na totalidade), a pele já está mais viçosa, portanto estou muito satisfeita.</p><p>Claro que milagres não há, nunca tenho a ambição de ter uma pele perfeita, mas dentro das suas limitações e da minha idade (quer queiramos quer não, a idade não perdoa) está uma pele equilibrada e bonita! </p><p>Pretendo fazer umas alterações lá para o final de Novembro, início de Dezembro, pois com o frio a pele suporta melhor outros produtos e posso apostar noutro tipo de rotina, nomeadamente o Retinol e óleos, que gosto muito de usar. </p><p>Deixo-vos os links daquilo que é possível:</p><p><a href="https://www.auchan.pt/pt/beleza-e-higiene/cremes-de-corpo-e-rosto/cremes-de-rosto/anti-rugas/serum-facial-acido-hialuronico-babaria-30-ml/3003200.html?utm_source=social_share&utm_medium=social&utm_campaign=product_share" target="_blank">Serum de ácido hialurónico </a><br /></p><p><a href="https://www.auchan.pt/pt/beleza-e-higiene/cremes-de-corpo-e-rosto/cremes-de-rosto/anti-rugas/serum-babaria-acido-glicolico-30-ml/3523208.html?utm_source=social_share&utm_medium=social&utm_campaign=product_share" target="_blank">Sérum de ácido glicólico </a><br /></p><p><a href="https://www.auchan.pt/pt/beleza-e-higiene/cremes-de-corpo-e-rosto/cremes-de-rosto/limpeza-e-tratamento/tonico-cosmia-limpeza-frescura-com-aloe-vera-250ml/2460710.html?utm_source=social_share&utm_medium=social&utm_campaign=product_share" target="_blank">Tónico Cosmia </a><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p>Helena A.http://www.blogger.com/profile/05731238123506243746noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8381556971789672942.post-26452564857015381902023-10-08T12:14:00.000+01:002023-10-08T12:15:08.774+01:005 COISAS PARA FAZER AO DOMINGO<p> Gosto de fazer algumas coisas ao domingo que sei que me vão ajudar no resto da semana, ora para ter o tempo mais organizado, ora para ter a cabeça mais leve e tranquila. </p><p>Engomar/organizar roupa: sempre gostei do domingo para esta tarefa, e agora com o filhote na escola ainda mais. A roupa fica despachada para a semana, e mesmo na correria do dia-a-dia, estou descansada com isso. </p><p>Preparar ementa semanal: em tempos fazia ementa semanal escrita para me organizar. Há muito que passou a ser uma tarefa mental, mas que me dá alguma tranquilidade para a semana. Ao domingo vejo o que temos disponível em casa, faço a lista de compras para segunda, e penso logo nas refeições da semana. Muitas vezes as refeições nem são o que planeei, mas já tenho um ponto de partida e facilita-me imenso a vida. Cozinhar almoço e jantar todos os dias não é tarefa fácil! </p><p>Ver a meteorologia para a semana: sim, dá jeito saber se vai estar muito calor, ou frio, ou chuva... Por um lado penso logo no que eu vou vestir, e também o Gonçalo. Por outro lado, para organizar a lavagem da roupa durante a semana, também gosto de ter uma ideia do estado do tempo. </p><p>Fazer um passeio na natureza: num jardim, no campo, na praia, seja onde for. Se for possível é de se fazer, preferencialmente em família. Cá em casa gostamos de o fazer, às vezes ficamo-nos pelo bairro, outras vezes saímos de carro e vamos à beira mar. Apanhar ar e sol é super importante e faz-nos também bem à alma. </p><p>Dedicar tempo ao autocuidado: pintar as unhas, arranjar as sobrancelhas, fazer uma máscara facial ou capilar, ler um livro, ouvir música, meditar, fazer Yoga, dormir a sesta, são alguns exemplos de autocuidado que gosto particularmente de fazer ao domingo. Claro que não faço tudo, o dia não tem 60 horas, mas alguma coisa faço, e isso ajuda-me a recarregar baterias para a semana.</p><p>Boa semana!</p><p> </p><p><br /></p>Helena A.http://www.blogger.com/profile/05731238123506243746noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8381556971789672942.post-78932066672126944142023-10-04T15:55:00.003+01:002023-10-04T15:56:10.600+01:00NOVAS ROTINAS DA CASA<p> O mês de Outubro é dos meus favoritos. Associo-o sempre ao regresso às aulas, ao outono, às novas rotinas. Apesar de serem coisas que na verdade acontecem em Setembro, acho que em Outubro ficam mais intensas.</p><p>Para já, tenho duas manhãs livres, segundas e terças. Não tenciono preenchê-las por causa do Gonçalo, mas vamos ver como as coisas se desenvolvem.</p><p>Optei por fazer as compras da semana à segunda-feira. Apesar de ser um dia que em certos supermercados há falta de produtos, gosto de orientar logo tudo para o resto da semana. Quando tenho compras grandes para fazer, vou ao Auchan e aproveito os 10% de desconto do clube Auchan (consigo sempre descontos na ordem dos 10€, mais coisa menos coisa). Quando são poucas compras, vou variando de supermercado. </p><p>Quando tenho descontos bons, vou ao continente, quando preciso de carne gosto do Mercadona, às vezes vou ao lidl, depende muito do que pretendo comprar.</p><p>Esta semana escolhi o Mercadona e trouxe alguma carne que nos dará para várias refeições. Até para mais de uma semana, penso eu.</p><p>A terça-feira fica destinada para limpar e organizar alguma coisa em casa. </p><p>Tenho optado por dedicar a manhã a limpar e organizar profundamente alguma coisa. Está semana escolhi a casa-de-banho. </p><p>Foi aquela limpeza física que limpa até a alma. Joguei fora produtos fora de prazo, coisas que já não usávamos, coisas estragadas, limpei todos os cantinhos e reorganizei as gavetas e armário. </p><p>Na semana passada dediquei este tempo à marquise/lavandaria. Estava bastante desorganizada, já andava a stressar-me um bocadinho. Também joguei muita tralha fora (é impossível organizar tralha) e arrumei coisas do meu marido que ele teve preguiça de colocar no sítio (é algo frequente e que ele tem de melhorar) e andavam ali a empatar. Depois foi arrumar cada coisa no seu lugar e limpar tudo.</p><p>O resto da casa vou mantendo durante a semana. Comigo não funciona limpar tudo num dia, porque à medida que os dias vão passando vai-se instalando um certo caos, que me stressa bastante. </p><p>Assim prefiro este sistema de dedicar algum tempo a uma divisão, ou até a uma parte de uma divisão, limpar profundamente e da restante casa ir tratando durante a semana. </p><p>Ontem ainda consegui aspirar a casa toda e lavar o chão. Só esta tarefa dá-me uma grande sensação de limpeza e organização. </p><p>Hoje, trabalhei 2 horas de manhã e quando regressei a casa fiz as camas, estendi roupa que tinha deixado a lavar antes de levar o Gonçalo à escola, varri a cozinha, casa-de-banho e corredor (são zonas que têm sempre pêlos de gato e cabelos meus), arrumei as mantas e almofadas do sofá, apanhei meia dúzia de legos do chão, arrumei a louça do jantar, coloquei a mesa para o almoço e preparei o almoço. O resto estava em ordem, e com alguns minutos despachei tudo.</p><p>Logo à noite, depois do jantar lavo a loiça, fogão, limpo mesa, cadeiras e bancada e o meu marido trata do chão e do lixo. Se houver roupa para lavar (como se fosse possível não haver...) coloco-a já na máquina com detergente e deixo tudo pronto para amanhã ser só ligá-la e deixá-la fazer o seu trabalho. </p><p>Praticamente todos os dias eu passo uma toalhita desinfectante na casa-de-banho e também passo um paninho agarra pó (comprei um no mercadona muito bom) no nosso quarto. A casa-de-banho precisa sempre de uma limpeza minima, não é? E o nosso quarto, não sei como, mas acumula bastante pó. A mobília é preta, se eu não passar um pano pelo menos dia sim dia não, quando dou por isso, já tenho um centímetro de pó nos móveis.</p><p>Este cuidado pode parecer trabalhoso, mas não é. É precisamente o que me ajuda a não chegar a um ponto de demasiada desordem ou sujidade. Assim a limpeza torna-se muito mais prática e rápida. </p><p>Recapitulando:</p><p>- segunda: dia de compras,</p><p>- terça: limpeza profunda numa divisão ou parte da divisão, aspirar e lavar chão,</p><p>- domingo: engomar roupa,</p><p>Nos restantes dias vou tratando daquilo que vejo ser necessário. </p><p>Um pouco todos os dias torna o processo mais leve, concordam?</p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p>Helena A.http://www.blogger.com/profile/05731238123506243746noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8381556971789672942.post-9653029687769258232023-10-01T14:34:00.003+01:002023-10-01T14:35:26.749+01:00ANO LETIVO 2023/24<p>O tão ansiado regresso à escolinha correu mal. Pois...</p><p>Tivemos a apresentação no dia 14 de Setembro, dia 15 foi feriado na nossa cidade, portanto o ano letivo iniciou oficialmente dia 18, segunda-feira. </p><p>E o que é que aconteceu segunda-feira de manhã?</p><p>O Gonçalo levantou-se com vontade de ir para a escola, mas a acompanhá-lo estavam 37.5° de temperatura.</p><p>Quando o chamei, achei-o quentinho mas pensei que fosse paranóia minha. Ainda preparei o lanche para a escola, mas resolvi medir a temperatura et voilá, lá estava a febre a espreitar.</p><p>Ele desatou a chorar porque queria ir para a escolinha brincar com os amigos, mas depressa a temperatura subiu e ele percebeu que tinha mesmo de ficar em casa.</p><p>E pronto, é isto. Não houve mais sintomas, simplesmente teve febre e falta de apetite. Depois veioba tosse habitual, mas felizmente não foi nada de mais.</p><p>Resolvemos mantê-lo em casa toda a semana, para evitarmos alguma recaída.</p><p>Segunda semana, correu super bem! Sempre bem disposto, sempre com vontade de ir e todos os dias com uma novidade. Ontem disse-me: </p><p>- Mãe, tenho um amigo novo, chama-se Tiago.</p><p>- É filho, é dos meninos novos da tua sala?</p><p>- Não, ele anda na minha escola mas já está no 1°ano. Ele deu-me um abraço! 🥰</p><p>Fiquei deliciada. Este ano tem muitas crianças novas na sala, já que sairam muitos para o 1°ano. A maioria tem 3 e 4 anos, o que me preocupava por receio que regredisse. Aparentemente não, e o facto de ser mais velho trouxe-lhe algum sentido de responsabilidade. </p><p>Hoje a auxiliar da sala disse-me que ele tem estado muito bem comportado e que a educadora tem sido mais exigente com ele, não lhe permitindo brincadeiras na hora do trabalho. Que assim continue, pois será para o bem de todos!</p><p>Segunda-feira iniciamos uma nova semana, teremos o feriado de dia 5, e na próxima semana começam as aulas de educação física! Que bom!</p><p>Entretanto a consulta de desenvolvimento será só em Novembro... resta-nos esperar! </p><p><br /></p><p><br /></p>Helena A.http://www.blogger.com/profile/05731238123506243746noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8381556971789672942.post-86986342856275243182023-09-10T22:43:00.002+01:002023-09-10T22:43:37.558+01:00PREPARAR NOVO ANO LETIVO<p> Para a semana começa o novo ano letivo. Na verdade esta semana o Gonçalo já tem a apresentação, dia 14, mas como dia 15 é feriado em Setúbal, o primeiro dia de aulas é dia 18.</p><p>Já sei que a educadora do Gonçalo será a mesma, pelo menos no 1°período. Entretanto na reunião de pais acredito que essa questão fique melhor esclarecida. </p><p>Não sei se é bom ou mau. Por um lado tranquiliza-me saber que ele gosta dela, não será um choque muito grande. Mas depois preocupam-me outras coisas. </p><p>Falei com a educadora e foi ela que me disse que iria continuar na escola, e disse-me que o Gonçalo não precisava de ir no dia da apresentação, pois era mais para os meninos novos... não percebi bem esta conversa, que sentido é que isto faz? No ano passado estavam crianças que já vinham de anos anteriores, a que propósito é que me diz isto? Deixei logo claro que ele vai, ele quer, nós queremos e achamos que é importante o dia da apresentação, mesmo não sendo o seu primeiro ano, ora essa!</p><p>Como de nada vale estar a sofrer por antecipação, relativamente aos meus receios, resta-me esperar e preparar o melhor possível o que estiver ao meu alcance. </p><p>Hoje estive a programar as tarefas desta semana, relacionadas com o regresso à escola.</p><p>• Limpar/organizar o quarto do Gonçalo.</p><p>• Verificar o material escolar que poderá ser usado neste ano - acredito que a lista seja a mesma do ano passado e há muita coisa que não vou comprar. O que estiver em condições volta novamente para a escola.</p><p>• Verificar roupa, separar o que não serve para dar e vender, e preparar o que está em condições para este ano. Acredito que não seja necessário comprar muita coisa, e o que for necessário não é urgente, podemos ir comprando.</p><p>• Lavar a lancheira, que será a mesma do ano passado, pois está em perfeitas condições. </p><p>• Organizar as caixinhas dos lanches, onde leva a fruta ou bolachinhas.</p><p>• Verificar o saldo do cartão escolar (para pagar os almoços) e carregar caso seja necessário. </p><p>Para já é isto. Vamos com calma e organização.</p><p><br /></p>Helena A.http://www.blogger.com/profile/05731238123506243746noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8381556971789672942.post-26760387895320597462023-09-09T19:48:00.003+01:002023-09-09T19:48:58.843+01:00ESCOLA E DESENVOLVIMENTO - 10<p> (Post escrito há uns dias) </p><p>Hoje foi um dia turbulento. </p><p>O Gonçalo acordou rabugento, coisa que não é habitual, e deu-me cabo do juízo durante boa parte da manhã. </p><p>Fez uma grande birra porque não queria fazer xixi, e passou muito tempo a resmungar e gritar.</p><p>Eu, que dormi muito mal e passei a noite a ir da minha cama para a dele e vice-versa, até mantive a calma, mas tive momentos de pensar em fugir.</p><p>No meio de tanto grito, veio-me à memória as birras dele na escola e abateu-se-me um certo desespero.</p><p>A consulta de desenvolvimento não será antes de Outubro, mas ainda não sei a data. Enviei email à pediatra de desenvolvimento com os últimos exames há uma semana e ainda não obtive resposta. Ela não costuma demorar, mas acredito que tenha muitos email's para responder, por causa das férias. </p><p>E com tudo isto lembrei-me que o Gonçalo vai voltar à escola sem um diagnóstico e sem um tratamento. </p><p>Não sei se a educadora será a mesma ou não, e dou por mim também a pensar que se for outra educadora, que seja alguém capaz de lidar com o meu filho, porque muito sinceramente, tenho medo que não seja.</p><p>Nestes momentos de lucidez, ou falta dela, nem sei, fico um bocadinho ansiosa... mas consegui respirar fundo e voltar a mim!</p><p>Sugeri ao Gonçalo um banho para acalmar e ele aceitou. O banho sempre funcionou com ele e realmente acalmou! Passou o resto da manhã a brincar e decidiu que não queria ir para a avó, que preferia ir comigo para a explicação. </p><p>E assim foi! Ele sabe que a ir, que tem de trabalhar e que os meninos/as não vão brincar com ele, pois vamos todos trabalhar.</p><p>Levei umas fichas e, de novo, ele embirrou que não ia fazer nada, porque dava muito trabalho. Insistiu que não queria fazer, que dava trabalho, que não gostava, levantava-se dá cadeira, corria pela sala... Foi um 31 e eu tentava manter a calma e explicar-lhe a importância de trabalhar um pouco, por um lado pensava em desistir, por outro sabia que não podia fazê-lo pois numa próxima seria ainda pior. </p><p>No meio da agitação é dos meus 500 pensamentos ao mesmo tempo, tive assim uma especie de flash onde me vi a lidar com estas birras com outros miúdos e que eu achei que eram mal educados e mimados...e agora a ver o meu filho a fazer bem pior que os outros...</p><p>Foi difícil, mas lá consegui que se sentasse e trabalhasse. A primeira ficha era de grafismos e ele fez tudo aldrabado... a segunda era para ligar, ja foi mais tranquilo, a terceira também achou piada e apesar de ter feito algumas coisas mal lá se safou.</p><p>Mas no geral foi tudo a despachar, sempre a reclamar e a lamuriar-se que era difícil e que dava muito trabalho. </p><p>Pensei para mim: eu vou saber lidar com isto, com esta falta de vontade? Quando ele for para a escola "a sério", eu terei paciência para o ajudar nos trabalhos, nos estudos, etc?</p><p>Mas de repente pensei: claro que sim. Respira fundo, alimenta-te bem, dorme, pratica exercício, medita, para estares bem e forte... reza, pede ajuda a Deus, ao Universo, pede ajuda a médicos e terapeutas e enfrenta a fera de frente. É o meu filho, vou até ao fim do mundo para ajudá-lo! Ele tem algo, e esse algo é para a vida. Nós temos de orientá-lo, de lhe dar ferramentas para lidar com o problema que tem, para lidar com a sociedade que acha que isto são modas, mas nunca, nunca podemos desistir. Nunca podemos empurrar com a barriga e pensar que não é problema nosso, ou que isto com a idade passará. </p><p>Apesar de não termos ainda diagnóstico, eu tenho um grande feeling do que é. E é daquelas coisas, não é grave (ninguém morre por isso) mas não pode ser desvalorizado nem ignorado. </p><p>Por um lado sinto-me esperançosa porque sei que estamos a ser bem acompanhados, mas há alturas em que sinto um friozinho no estômago e surgem várias preocupações. </p><p>Sei que de nada me adianta preocupar com o que nem sei se vai acontecer, mas acho que isso é ter consciência da realidade. </p>Helena A.http://www.blogger.com/profile/05731238123506243746noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8381556971789672942.post-67745965359015413682023-09-02T09:24:00.003+01:002023-11-16T22:08:55.725+00:00COISAS QUE APRENDO COM O MEU FILHO - 2<p> O Gonçalo é aquele tipo de criança que ouve as letras das músicas e que faz perguntas sobre as mesmas (principalmente as portuguesas) e que quando gosta de uma música pede para a ouvir no telemóvel.</p><p>Tenho uma Playlist no YouTube só com as músicas que ele gosta. </p><p>Os vídeos que ele gosta de ver (carros, tratores e mais recentemente navios de transporte de carros e navios que afundaram... Titanic e afins...) costumam ter músicas que lhe agradam e lá vem ele: "mãe, podes pôr esta música para eu ouvir? "</p><p>Normalmente eu colocava num canal com várias músicas e letras, onde eu não me apercebia de quem era a autoria das mesmas. </p><p>Mas quando comecei a dar atenção a isso, percebi que havia um padrão, e muitas, muitas mesmo, das músicas que ele me pedia para ouvir eram da mesma banda: Imagine Dragons.</p><p>Ora bem, aqui a vossa amiga achava que os Imagine Dragons eram uma banda antiga e que só tinham uma música gira e conhecida, Believer. </p><p>Música essa, que foi em tempos (por volta dos 4 anos) a favorita do Gonçalo e que ele passava a vida a cantar e dizia ser a música do Ronaldo. Nunca percebi esta associação, mas achava que ele tinha visto algum vídeo do Ronaldo com esta música e que associasse a isso.</p><p>Com o interesse dele pelas músicas da banda, lá fui eu ver quem eram os senhores. E não é que fiquei muito surpreendida? </p><p>Primeiro porque vi que afinal não são velhos, muito pelo contrário, já que o vocalista nem 40 anos tem. </p><p>Depois porque percebi que conhecia muitas das suas músicas, só não fazia ideia de quem as cantava. Uma delas, tem uns 5/6 anos, eu sempre gostei, sei a letra de ponta a ponta e não fazia ideia de quem era (Next to me). </p><p>Ouvia na rádio e pronto, não ligava ao resto... </p><p>Percebi também que têm muitas mais, umas dão na rádio, outras não, mas muito giras, as letras são fantásticas e eu andava a perder isto. Como?! </p><p>Entretanto uma coisa leva a outra e já vi imensos vídeos com entrevistas, outros mais pessoais de momentos do vocalista (Dan Reynolds) com a família. Fiquei a saber que a maioria das letras são escritas em momentos importantes da sua vida (por exemplo, "wrecked" foi escrita quando a sua cunhada faleceu, "I Bet my live" foi escrita porque os pais não queriam que ele fosse músico). </p><p>A mulher dele (na verdade, parece que estão a divorciar-se) também canta e bem. Não percebi ainda se canta profissionalmente, mas lá hei-de chegar. É muita informação em pouco tempo... </p><p>Bem, mas há dias vi um concerto em Las Vegas, de onde são naturais, e o Gonçalo fez-me companhia. </p><p>Ele estava deliciado, até estava de boca aberta e às tantas perguntou-me: "Esse é o Ronaldo?" </p><p>Ainda não percebi a que propósito ele acha que o Ronaldo é o vocalista dos Imagine Dragons. Pergunto-me se está a confundir Ronaldo com Reynolds, se alguma vez ouviu o nome do rapaz e pensou que fosse o Ronaldo, jogador de futebol. Ou se eu é que achei que ele achou isso... Às tantas ele até sabe o nome do rapaz e eu é que baralhei tudo... Não sei... </p><p>Portanto, graças ao bom gosto musical do meu filho, eu fui perceber que gosto imenso desta banda. </p><p>O concerto que vi, achei espetacular! É música mesmo, não é um concerto cheio de efeitos com pouco conteúdo. É uma coisa com qualidade! Fiquei fascinada!</p><p>Ah, também li alguns comentários em vídeos (na verdade muitos) a referirem a boa forma do rapaz (que gosta de cantar de calções e em tronco nu)... Dizem que é giro e jeitoso. Eu não sei se é... Sou uma mulher casada, não reparo nessas coisas... Kkkkk.</p><p>Mas está longe de ser só isso (sim, há beleza, simpatia, carisma...). Há muita qualidade naquele grupo e se não fosse o meu filho, acho que nunca ia perceber isso!</p><p>Prevejo que isto vai repetir-se e que daqui a uns anos trocaremos muitas opiniões sobre música. 😊</p>Helena A.http://www.blogger.com/profile/05731238123506243746noreply@blogger.com0