DEPRESSÃO

Toda a gente conhece alguém que sofre ou sofreu de depressão. É comum hoje em dia, talvez pelos tempos difíceis que atravessamos.

- Depressão não é tristeza, nem se cura apenas com força de vontade.

- 20% da população portuguesa sofre de depressão.

- As mulheres são mais afectadas que os homens.

- O diagnóstico pode ser feito pelo médico de família ou pelo psiquiatra.

- Caracteriza-se por irritabilidade, apatia e tristeza, perda de energia e interesse, diminuição de vontade, sentimentos de inutilidade, incapacidade, culpa, falta de confiança e autoestima, falta de vontade de viver, preocupação com o sentido da vida, alterações no apetite, no sono, na concentração, no desejo sexual, dor abdominal e/ou enjoo.

- O tratamento nunca deve ser suspenso sem autorização médica.

- Existe maior probabilidade de vir a sofrer de depressão quem já sofreu ou tem história familiar da doença, sofre de doenças crónicas, de pânico ou de ansiedade, tem circunstâncias de vida geradoras de stress, idosos, cuidadores de doentes graves ou crónicos.

- As causas são variadas e distinguem-se entre biológicas e reactivas a acontecimentos.

- Sem o tratamento adequado, a depressão pode transformar-se numa doença crónica sem remissão.

- A psicoterapia pode ser usada como alternativa à medicação, no caso de depressões ligeiras ou reactivas, ou como complemento da medicação no caso de depressões graves.

- Os antidepressivos são os medicamentos usados no tratamento de depressões moderadas a graves, crónicas e, por vezes, ligeiras, sobretudo de origem biológica.

- 2 a 3 semanas é o tempo mínimo, após o inicio da toma, que um antidepressivo demora a começar a fazer efeito.

Se te identificas com alguns destes aspectos, procura ajuda médica e/ou psicológica. Não deixes passar o tempo para ver se "a coisa melhora". Quanto mais cedo iniciares um tratamento, melhor.

Fonte: Prevenir 108