quinta-feira, 29 de junho de 2023

ESCOLA E DESENVOLVIMENTO - 4

 O pedido de adiamento consiste em preencher um requerimento na escola, neste caso na sede do agrupamento, e em entregar um relatório da educadora de infância onde fale do desenvolvimento da criança e explique o porquê de achar que deve ficar na pré. É também pedido um relatório médico, ou mais, (nós entregámos também o relatório da terapeuta da fala do agrupamento, que não foi feito com este intuito, mas foi o ponto de partida e mostrava que várias pessoas tinham a mesma opinião) e isto é o que faz a diferença, pois pelo que percebi se for só a educadora e os pais a pedirem o adiamento, este é recusado. Já com um relatório de um médico ou de um terapeuta, as possibilidades de ser aceite aumentam.

Ora bem, como houve alguna indecisão da nossa parte, o tempo não estava de todo a nosso favor.

Tivemos de fazer tudo a correr, ficámos doentes pelo meio, a terapeuta também, foi um 31, uma correria desenfreada, mas consegui matriculá-lo e entregar a papelada do adiamento no penúltimo dia de prazo.

Durante este tempo eu andei super ansiosa, super nervosa, mas felizmente conseguimos tratar de tudo atempadamente. 

Agora temos de aguardar, e o pedido pode ser deferido ou indeferido.

Nesta situação a matrícula tem de ser feita no pré-escolar e no primeiro ciclo, já que ele tem idade para entrar no 1° ano em Setembro. 

Entretanto regressaremos às sessões amanhã, pois eu quis fazer uma pausa (2 semanas) porque foi muito stress em pouco tempo. Amanhã irei esclarecer com a terapeuta o que vem a seguir, se continuamos com a avaliação de pré-requisitos, ou se começamos mesmo com alguma terapia. Pelo que percebi, a avaliação não terminou, simplesmente tivemos de entregar o relatório e como havia elementos suficientes para o fazer, não houve problema de não terminarmos a avaliação antes do relatório. De qualquer forma, acho que ainda há aspetos a serem avaliados.

Pelo que vou falando com a educadora, as coisas na escola têm corrido melhor, mas não o suficiente para dizermos que houve uma grande evolução e que o Gonçalo está pronto para ir para o 1° ano, que conseguirá estar sentado e com atenção durante várias horas e que o seu interesse pelas tarefas escolares melhorou substancialmente. Tem sido uma evolução lenta.

Em casa vamos fazendo umas coisinhas, mas sempre com muita insistência. Raramente parte dele e raramente mostra entusiasmo em fazer um desenho ou um trabalho. 

Tivemos de fazer a árvore da família para ele apresentar à turma (e os colegas as respectivas árvores, claro). Ele ficou muito entusiasmado quando começámos, quis cortar umas coisas, foi logo buscar a sua tesoura, mas cortou 2 folhinhas e pronto, disse logo que estava cansado. Depois escreveu o seu nome por cima da sua foto, mas não consegui que fizesse mais nada. Como tinha de acabar para levar para a escola, e só foi possível fazermos aos poucos depois do jantar, acabei por ser eu a fazer praticamente tudo. Felizmente ele conseguiu apresentar e ao que parece, safou-se muito bem. 

A sensação que tenho, é que temos pela frente um grande desafio e que além de tempo, precisamos de paciência e dinheiro. Cada consulta que fazemos, somos enviados para outra especialidade. Fomos fazer uns exames auditivos, fomos logo encaminhados para um otorrino... e assim vamos. Não sei quando teremos mesmo um diagnóstico, ou se haverá diagnóstico sequer. 

Muitas vezes sinto-me a panicar um pouco, mas tento racionalizar e penso que tem de ser um passo de cada vez, um dia de cada vez e que tudo irá sendo resolvido. Somos fortes! 

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domingo, 25 de junho de 2023

MUDANÇAS DE ROTINA - LIMPEZAS

 Ora bem, limpezas é coisa que não pode faltar numa casa. Por muito que se faça há sempre alguma coisa para limpar, é ou não? Eu sei que há pessoas que não, porque conseguem ter sempre tuuudo limpinho e arrumadinho e não têm tralha em parte nenhuma da casa, etc... mas as pessoas normais têm sempre alguma coisa para limpar e arrumar, ponto final.

E vocês já sabem que a vossa amiga não gosta muito de limpar a casa toda num dia. Embora isso às vezes seja necessário, e até saiba bastante bem, o normal para mim é ir tratando de tudo no dia-a-dia. 

Também sou daquelas pessoas que gosta muito de usar pouca coisa, poucos detergentes. Vivo feliz com o vinagre, detergente de loiça, bicarbonato de sódio e uma lixiviazinha. 

Mas há alturas que não. Há alturas em que tenho uma grande necessidade de usar detergentes específicos, ora para limparem melhor, ora porque sinto falta de um perfume, um cheirinho extra. 

Estou precisamente nessa fase e nas minhas últimas idas ao supermercado tenho aproveitado para comprar umas coisas em promoção. 

Quando a Mercadona abriu aqui em Setúbal, eu experimentei alguns produtos, mas não fiquei fã. São baratos, cheiram bem, mas no geral não achei que funcionassem melhor que a minha misturinha de vinagre e água.  Portanto, para não serem mais eficazes, prefiro não os ter. E na verdade, cheiravam bem na altura, porque não houve nenhum que o perfume perdurasse. É certo que a grande maioria dos produtos também não deixam o aroma muito tempo no ar, mas ainda há alguns que sim, que deixam o cheirinho e que ao entrarmos em casa sentimos o perfume fresco.

Tenho recorrido a detergentes de marca, pois se a intenção é ter produtos cheirosos, convenhamos que há marcas específicas que o conseguem. 

Atenção que sou fã de marcas brancas e praticamente tudo o que entra cá em casa é das respectivas marcas dos supermercados, que também têm evoluido muito nesse sentido. Mas há sempre aqueles produtos que sabemos que são diferenciados. 

São precisamente esses que tenho aproveitado para comprar em promoção e tenho usado para as limpezas normais nesta altura do ano.

Vamos ver por quanto tempo esta mania vai durar, porque o normal é durar um pouquinho e depois voltar às misturinhas caseiras! 




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quinta-feira, 22 de junho de 2023

ESCOLA E DESENVOLVIMENTO - 3

No final de março, fomos os 3, pai, mãe e filho, à consulta de desenvolvimento.

A dra muito simpática, expliquei a situação, levei a avaliação do 1° período e o relatório da terapeuta da fala e a dra fez algumas perguntas ao Gonçalo:

Escreveu GONÇALO e perguntou-lhe o que dizia. Ele respondeu o nome dele completo, ou seja, sabia que era o nome dele, mas não sabia que era só o primeiro. 

Desenhou figuras geométricas e perguntou o nome, ele disse que o triângulo era uma pirâmide, que um quadrado era um retângulo (e na verdade é, mas não se aprende na idade dele), que um retângulo era a forma de um carro e que um círculo era um círculo. 

Antes da entrada na pré, ele sabia todas as figuras e não trocava. 

Perguntou-lhe a idade e ele ficou baralhado, pois foi próximo do seu aniversário e já andavamos a falar nos 6, portanto ficou ali atrapalhado, e também misturou o dia do aniversário... uma confusão!

Escreveu algumas letras e alguns números e perguntou-lhe. As letras soube algumas, mas os números não soube dizer. No entanto, se ela pedisse para apontar o número que ela dissesse, ele sabia.

No fim disto tudo, a médica diz-nos que ía pôr o autismo de parte. Que preocupava-lhe mais a questão de ele não saber responder a estas questões do que o facto de preferir brincar sozinho. Até porque também dissemos que nunca o vimos como uma criança tímida e que sempre gostou de brincar com outros miúdos. 

Só um pequeno parêntesis: Há dias fomos jantar fora, na ida para o carro estavam 4 crianças a brincar no Pelourinho. Ele pediu-me para ir lá, e eu deixei para ver a atitude dele com os miúdos. 

Os miúdos não eram portugueses, tudo a falar ucraniano ou algo do género, ele subiu e entrou imediatamente na brincadeira. Os outros receberam-no bem e num ápice estava inserido num grupo que desconhecia totalmente, que não falava a língua dele, todo contente a rir, a falar e a brincar! Este é o comportamento dele desde sempre, portanto não me preocupa. No recreio da escola prefere brincar mais sozinho? É uma questão de personalidade. Ele diz-me que brinca à apanhada ou aos polícias e ladrões , porque gosta de correr, mas também gosta de brincar com os carros. Qual é o mal?

Voltando à consulta.

Saimos de lá com vários exames médicos para fazer e fomos direcionados para uma terapeuta de psicomotricidade para fazermos uma avaliação de pré-requisitos académicos. 

Dois dias depois fomos à primeira sessão, que a meu ver correu muito bem.

O Gonçalo participou, mostrou interesse, foi educado e conseguiu fazer a maior parte das coisas. 

Nestas sessões fazemos o quê? A terapeuta avalia várias coisas através de exercícios que o manda fazer.

Dizer o nome de letras e de números, identificar formas geométricas, cores, escrever o seu nome, sozinho ou a copiar, desenhar-se, desenhar a sua casa, copiar formas e figuras, fazer sequências, dividir palavras por sílabas com palmas... Há exercícios difíceis e que até acho normal uma criança de 5 ou 6 anos ainda não ter consciência para os fazer.

O que é que eu tenho visto nestas sessões é que a maioria das coisas ele consegue fazer, mas que se distrai com facilidade, além de que não se preocupar se faz bem ou mal, quer é despachar. Às vezes responde bem a uma pergunta, mas depois responde mal no papel. Por exemplo na última sessão, tinha várias figuras em linha e tinha de colocar uma cruz na imagem do novelo enrolado. Ele disse bem, mas colocou a cruz na imagem errada. E eu ainda disse, "essa foi a que disseste à dra filho? "e ele olhou para mim e diz confiante "foi".

Com o tempo a passar e à medida que avançámos nas sessões fui percebendo que a minha teoria de imaturidade fazia sentido. Além disso, o tempo de concentração era curto, principalmente quando a tarefa não lhe interessava. 

Comecei a pensar se fazia sentido a ida para o primeiro ano ou se compensava mais pedir o adiamento, que já havia sido falado com a educadora. Foi algo que esteve em cima da mesa, que entretanto eu coloquei de parte, mas voltei a trazer à baila.

A terapeuta entretanto também me falou das suas preocupações que iam muito ao encontro das minhas. 

Posto isto, começámos a tratar do pedido de adiamento, do qual falarei no próximo post.

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domingo, 18 de junho de 2023

MUDANÇAS DE ROTINAS - LAVANDARIA

 A roupa e tudo o que a roupa envolve, sempre foi das tarefas mais difíceis para mim. E porquê? Porque não tem fim, nunca tem fim. 

Ok, todas as tarefas domésticas são assim, mas a rotina de tratamento de roupa sempre ma pareceu a mais desafiadora.

Neste momento percebi que uma pequena alteração ia ajudar a agilizar as rotinas de lavandaria. 

Habitualmente eu lavava roupa quase diariamente. Por um lado para não acumular roupa, por outro lado porque achava que fazendo um pouco diariamente seria mais fácil. 

Mas a sensação de estar constantemente a lavar, estender, apanhar, dobrar, passar e arrumar roupa era grande e desgastante. 

Assim, optei por tratar do máximo de roupa possível em poucos dias.

Começo a lavar roupa à sexta-feira de manhã. Normalmente mudo a roupa das camas, portanto os primeiros a serem lavados são precisamente os lençóis. Depois são as toalhas, e dependendo do que houver para lavar, faz-se uma ou duas máquinas. 

Sábado faço uma máquina de roupa escura, onde se inclui a roupa do trabalho de toda a semana do meu marido e mais algumas peças. Faço outra máquina com roupa clara e no domingo lavo o que for preciso, se for preciso lavar alguma coisa.

Se houver algum dia da semana em que seja necessário lavar roupa, lavo, mas por norma este 3 dias são suficientes. 

E se houver uma ou outra coisinha que precise de ser passada só por água, habitualmente as minhas blusas, eu lavo à mão sem stresses (coloco de molho por um tempinho com detergente de roupa manual e Lixívia delicada, normalmente não é necessário esfregar, e depois coloco de molho com um nadinha de amaciador para cheirar bem, e está feito).

Como é que lavar várias máquinas em poucos dias facilitou?

À medida que vou apanhando a roupa, vou logo dobrando. Separo o que terei de passar e o resto vai sendo arrumado. 

Não passo a ferro lençóis, atoalhados, pijamas, roupa de estar em casa, roupa interior e a roupa do trabalho do meu marido... é tudo dobradinho e arrumadinho, à exceção da roupa que vai ser passada e fica apenas dobrada a aguardar.

Ao domingo à tarde, ou na manhã de segunda (depende do que tenho para fazer nos 2 dias) passo a roupa toda que tem de ser engomada e arrumada.

Fico com a roupa tratada para a semana, sem stresses, sem parecer que todos os dias faço o mesmo e com um montão de roupa para tratar. 

É super satisfatório! 

O problema é que esta rotina no inverno não funciona. Os dias são menores, mais húmidos, a roupa é mais grossa (ocupa mais espaço, logo são necessárias mais máquinas para lavar tudo), veste-se mais roupa, logo suja-se e lava-se mais e chove, às vezes chove durante semanas. Portanto neste caso lavo a roupa quando Deus quer e o cesto da roupa suja raramente fica totalmente vazio.

Aqui a solução passaria por ter uma máquina de secar, coisa que gostava muito, mas ainda não tenho. 

Agora vamos aos produtos que uso no momento. 

Visto que está tudo caríssimo, tenho experimentado vários detergentes de marca branca. Já usei Mercadona, Aldi e Lidl.

Da Mercadona experimentei o de sabão de Marselha em pó e gostei, tanto do resultado como do perfume, que era bastante suave. O líquido já achei que tem um perfume muito forte. A verdade é que não sou fã do perfume de sabão em geral, portanto mesmo que o detergente seja bom eu tenho alguma dificuldade em gostar do cheiro que fica na roupa. Além destes, experimentei o Azul, que não sei se se chama azul, mas penso que sim. Cheira bem mas não gostei dos resultados. Nódoas não tira nada (há sempre nódoas difíceis que requerem algum tratamento, mas acho que não tirou mesmo nenhuma). Também achei que a roupa não ficava bem lavada em geral. Tinha de usar o dobro do produto, e ficava com a sensação que a roupa ficava um pouco encardida.

Do Aldi experimentei um para roupa branca. Gostei, mas não achei nada de especial e pelo preço não achei que compensasse. 

Do Lidl também usei o de sabão de Marselha, porque é barato e lava bem. É o que a minha mãe usa e realmente acho-o bom. Mas o perfume enjoa-me, não consigo usá-lo durante muito tempo. Opto então pelo detergente liquido do Lidl para roupa de cor. Gosto do cheiro, do preço e do resultado. É o que estou a usar neste momento, mas quando o acabar tenho o detergente do stock que comprei em promoção há uns meses (110 doses de detergente Gama, por 9,99€ no continente). 

Amaciador, desde que experimentei da Mercadona, não comprei outro. Já experimentei vários, mas os favoritos são o Floral e o Dulzzia. Para a nossa roupa gosto do floral, para a roupa de cama e toalhas, gosto do Dulzzia. 

Em todas as lavagens uso uma tampinha de Lixívia delicada. Uso sempre de marca branca, não tenho preferência. De momento uso do Lidl. É um produto barato e acho que ajuda a roupa a ficar mais limpinha, e também gosto de usar para deixar os panos de cozinha de molho. 

Nos atoalhados gosto de usar uma tampa de Vinagre (qualquer um, de limpeza, de maçã, de vinho, do que houver em casa) com o amaciador. Deixa um cheirinho do amaciador, sem deixar a roupa mole por causa do mesmo. 

Para a roupa branca ou clara adoro usar o percarbonato da Mercadona. A roupa fica tão branquinha, até dá gosto ver tudo estendido ao sol. 

Uso apenas 2 programas de lavagem e são ambos ECO. Um é de 40° e o outro de 60°. Para a roupa branca/clara uso o de 60° e na restante o de 40°. Só uso outros programas muito pontualmente. 

Quanto ao engomar roupa. Tempos houve, que eu pouco ou nada passava roupa. Só mesmo quando estava muito amarrotada, e isso acontecia quando a roupa não era logo dobrada depois de apanhar. Era raro, portanto. 

Entretanto o Gonçalo entrou para a escola e eu comecei a tratar mais destes pormenores. E houve um dia, que apanhei a roupa, dobrei-a e arrumei-a de imediato. No dia que lhe vesti a roupa que não tinha sido engomada, já na escola, reparei que não estava lá muito bem. Notava-se pouco, mas não gostei e desde aí que passo tudo o que vestimos no dia-a-dia. 

Por norma levo entre 1 hora e 1h30m a passar tudo. Tendo em conta que é a roupa de 3 pessoas e que não volto a passar nada durante uma semana, acho que vale a pena o investimento.

É vocês, têm uma rotina de tratamento de roupa, ou fazem quando é possível? 

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sexta-feira, 16 de junho de 2023

EXERCÍCIO FÍSICO - COMO ESTAMOS?

 Quando criei este blogue, em Agosto de 2012 (acuse-se quem me lê desde essa altura) um dos temas que me interessava bastante era precisamente exercício físico.

Praticava muito e o Yoga fazia parte da minha vida há cerca de 1 ano.

Foi uma altura de pouco trabalho, também atravessavamos uma crise económica na altura, embora diferente da de hoje em dia, e eu tinha tempo livre que era preenchido com exercício. Algo que gostava, que me fazia bem ao corpo e à mente. 

Por esta altura já não frequentava ginásio, mas tinha ganho algum conhecimento que me permitia fazer os meus treinos sozinha em casa, feliz e realizada. 

Entretanto, passados todos estes anos, dei por mim, hoje, a pensar que não me lembro da última vez que fiz exercício físico a sério. 

Uma das coisas que pensava fazer mais quando o Gonçalo fosse para a escola, era precisamente dedicar-me à prática de exercício regular. Mas não consegui. 

Apesar de ter manhãs livres e um horário menos exigente que noutras alturas, acabei sempre por preencher o meu tempo livre com afazeres domésticos, compras, ou, e acho que esse foi o motivo principal, para cuidar do Gonçalo quando adoecia. E foram muitas vezes.

Não houve estabilidade. Quando ele estava doente, cuidava dele, e quando ele melhorava eu tinha muita coisa para pôr em ordem. Foram poucos os dias em que tive tempo mesmo livre. 

Ainda ontem, era um dia sem trabalho. Na quarta perguntei-lhe se queria ir para a escola, ou ficar em casa comigo (estava marcada greve) e ele disse que preferia ir para a escola para se divertir.

Eu pensei "levo-o à escola, chego a casa faço meia horinha de Yoga e depois limpo os armários da cozinha e trato do resto das coisas". Plano perfeito! Durante a noite o Gonçalo começou a ter dores de ouvidos que não nos deixou dormir, de manhã estava carregado de febre e claro que ficou em casa. Fomos à pediatra à tarde e o rapaz está com uma otite. Ficará em casa pelo menos até terça da próxima semana.

Antes disto esteve com falta de ar, no sábado de madrugada fomos para as urgências pediátricas do Hospital de Setúbal... Ou seja, têm sido meses instáveis, com ele doente muitas vezes, o que não me ajudou a dedicar ao meu tão querido exercício.

Já vos disse que se a minha cabeça está mal, a minha casa fica pior, não foi? E pelos vistos muita coisa fica comprometida com a minha cabeça do avesso.

A última vez que paguei pelas aulas de yoga online foi em Agosto... Quase um ano... OMG!!!

É isto, não tenho feito exercício físico, sinto-me mal por isso, sinto falta de uma prática regular, mas nem sequer uma prática irregular tenho tido. Não sei como vou fazer, não tenho um plano delineado para resolver esta questão, mas espero conseguir alterar isto de alguma forma! 

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quinta-feira, 15 de junho de 2023

ESCOLA E DESENVOLVIMENTO - 2

 (Post escrito a 26 de Abril de 2023)

Quando tudo parecia estar a entrar nos eixos, reunião feita, consulta marcada, o Gonçalo começou a ter um comportamento estranho na escola.

Um dia de manhã a educadora disse-me que no dia anterior ele tinha estado muito agitado. E no dia anterior, tinha sido a minha sogra a ir buscá-lo, e tinha dito que ele vinha a chorar.

Nós falámos com ele para percebermos o porquê do choro e ele disse-nos que chorou porque não estava a conseguir vestir o casaco. 

Quando a educadora me diz que esteve agitado eu associei a essa birrita no fim do dia. Mas não. Tinha sido o dia todo a chorar, a gritar e a reclamar com os colegas.

Eu fiquei surpreendida, já que ele não costuma ter este comportamento. Faz birras sim, tem os seus momentos de teimosia, mas nada de transcendente. 

Mas pensei que tinha sido um episódio isolado, afinal todos temos dias maus.

No dia seguinte, a mesma história, e no seguinte e no seguinte...

A educadora pouco falou comigo nestes dias, mas a auxiliar ia-me dizendo que ele fazia grandes birras sempre que era contrariado. 

À segunda-feira a turma tem outra educadora. Que por acaso, sempre referiu algo que me deixava com a pulga atrás da orelha: "O Gonçalo comigo, comigo (reforçava sempre o comigo), porta-se lindamente."

E isto levava-me a pensar, "porta-se bem consigo e com a outra educadora não?!"

Mas lá está, como não havia queixas até então, eu ía relevando.

Até que eu comecei a perceber que à segunda nunca havia birras, nem queixas, nem teimosias. Com a educadora de segunda, corria sempre tudo bem, o Gonçalo portava-se bem e fazia sempre todos os trabalhos. 

Numa terça-feira, depois de uma segunda sem qualquer queixa, e novamente com a conversa de "ele comigo porta-se lindamente", assim que entrámos na sala o Gonçalo começou a gritar com os colegas que estavam a brincar com uns carrinhos.

A auxiliar da sala tinha levado uma caixa de carrinhos uns temps antes, e como o Gonçalo é apaixonado por carros, aqueles passaram a ser o seu brinquedo favorito da sala. Não sei porquê, a determinada altura ele começou a achar que só ele é que brincava com os carros e sempre que algum colega tirava um carro da caixa, era um escândalo. 

Nesse dia, aconteceu assim que entrámos na sala. E eu vi o meu filho de uma forma que nunca tinha visto antes. Ele gritava imenso, corria pela sala e via-se que alguns colegas estavam assustados.

Eu agarrei-o e sentei-me a conversar com ele. Enquanto todos os meninos se afastaram, as meninas aproximaram-se de nós e fizeram uma rodinha à nossa volta (O instinto maternal é aquela coisa...). Enquanto eu ia falando com ele e dizendo que os carros não eram dele e que todos podiam brincar com todos os brinquedos da sala, as meninas iam também dando conselhos e falando com ele (tão fofas!!!).

Nesse dia a educadora mostrou-se também muito nervosa, preocupada e ao mesmo tempo sem perceber porque é que no dia anterior, com a outra educadora, tudo tinha corrido lindamente, e com ela havia este comportamento. 

Nesta altura comecei a fazer perguntas a toda a gente, como quem não quer a coisa.

Percebi então algo muito grave. O Gonçalo, com a educadora principal, só trabalhava quando queria. Se quisesse ficar a brincar, ficava, se não quisesse participar numa atividade, não participava, e por aí. 

Portanto, a evolução que era suposto existir, não aconteceu. E depois quando se tentou que ele participasse e trabalhasse, ele começou a fazer birras, porque não queria trabalhar, queria apenas brincar.

Se não fossem estas birras, possivelmente, eu não saberia disto. 

Mas, eu andava desconfiada que havia qualquer coisa de errado.

Houve um dia que a educadora me enviou um vídeo de uma aula de música. A turma estava toda sentadinha, a ouvir o professor e a fazer o que este mandava. Mas o Gonçalo não. E porquê? Porque não quis... então, enquanto os outros estavam a cantar e fazer sons, o Gonçalo andava a passear-se pela sala como se nada fosse.

Nós falámos logo com ele sobre isto, e dissemos que ele tinha de participar tal como os seus colegas. No dia seguinte eu pretendia falar sobre isto com a educadora, mas não a encontrei, então disse só à auxiliar.

Passado um tempo é que falei com a educadora sobre isso e ela garantiu-me que o Gonçalo depois acabou por participar e até soube fazer as coisas (como se fosse algo anormal).

Uma coisa levou à outra e comecei a ver que havia um tratamento diferente com o Gonçalo. Houve também outro vídeo, em que estavam todos a fazer uma espécie de desfile na sala e o Gonçalo estava a brincar. A meio do desfile outra menina achou que devia de ir brincar com o Gonçalo e foi repreendida, mas ele não. 

A esse vídeo eu respondi "Estão todos os colegas a participar e o Gonçalo a brincar na cozinha?!?!"

Ao que a educadora respondeu qualquer coisa com emojis, que confesso, não entendi o significado. 

Comecei a ver que ele estava a ser tratado de forma diferente e comecei a dizer que não queria que tal acontecesse. Não havia motivo para isso. Em casa há regras e na escola faz o que quer? Tentei sempre ser assertiva, dizer o que tinha de dizer sem ofender ninguém, mas fui clara em dizer que se as birras e mau comportamento só aconteciam com uma educadora, era porque algo estava mal. O Gonçalo não podia achar que mandava e a educadora tinha de se impor. 

Fui chata. Tive uma altura de enviar todos os dias mensagem à educadora para saber como é que tinha sido o dia. Portou-se bem, participou, fez os trabalhos...?

Agora vocês perguntam-me porque é que houve este tratamento diferente e eu não sei bem.

Acho que tudo começou com a ideia de que ele era autista. Acredito que a senhora achou que estava a fazer o melhor, porque achou que ele era diferente. E isto, apesar de ser com boa intenção, é mau, é muito mau.

Mesmo que existisse um diagnóstico de autismo não era razão para ele não participar nas atividades da turma. Muito pelo contrário, acho que nesse caso até tinha de haver mais atenção com a criança. 

Chegado o dia da consulta, lá fomos nós. 

Conto tudo no próximo post! 

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domingo, 11 de junho de 2023

STOCK DE EMERGÊNCIA - COMO FICOU?

 Há uns meses contei-vos da minha intenção de fazer um stock com vários produtos para o Verão. 

Nesta altura tenho memos trabalho, logo o ordenado também diminui, mas as despesas mantêm-se. Portanto ter alguns produtos em casa é sempre uma boa alternativa. 

Ora bem, e como correu esse meu plano?

Mal, ou mais ou menos, vá...

Ou melhor, não houve grande alteração em relação ao ano passado.

A verdade é que à medida que ia comprando as coisas, ia percebendo que o espaço não estava a meu favor. Tinha duas alternativas, ou continuava a comprar e guardava tudo em monte, ou ia comprando só o que fosse possível armazenar de forma minimamente arrumada.

Fui pela segunda alternativa, porque já me basta a desarrumação que a casa teve nos últimos tempos, senão ainda ter um monte de caixas com mercearias e afins.

Temos alguns produtos em stock, mas de facto não consegui chegar nem perto do grande objetivo. 

O que temos para 2 ou 3 meses (que era o objetivo):

- Arroz e esparguete,

- Enlatados: atum, salsichas, cogumelos, milho (não deve de chegar tudo para tanto, mas temos alguma quantidade),

- óleo,

- vinagre,

- leguminosas cozidas (grão e feijão frade) e leguminosas secas para cozer (ocupam menos espaço), 

- sal grosso,

- Comida de gato (aqui já poupamos uns euros jeitosos)

- Detergente de roupa,

- Detergentes para a casa,

- Escovas de dentes.

Depois temos algumas coisas para algum tempo, mas que não serão suficientes para 3 meses:

- champô e produtos de cabelo para mim (vou acabar tudo o que tenho para investir em produtos novos em Setembro/Outubro),

- algumas pastas de dentes (mas não consegui fazer stock de paradontax, que são caras. Felizmente tenho encontrado sempre em promoção, por isso compro para um mês),

- desodorizantes,

- produtos de pele (rosto e corpo),

Nesta altura gosto de usar tudo o que tenho. A intenção é mesmo "fazer uma limpeza" e deixar os armários o mais livres possível. Assim poupo dinheiro e evito desperdício.

Apesar de não ter conseguido o stock pretendido, há muita coisa que só compraremos depois do Verão. 

Entretanto tenho de pensar numa forma de armazenar mais itens, para ver se para o ano consigo ter o stock recheado como quero!

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quinta-feira, 8 de junho de 2023

ESCOLA E DESENVOLVIMENTO - 1

 O presente post foi escrito em Abril e é o primeiro de uma série de posts sobre o desenvolvimento do meu filho Gonçalo. Partilho algumas das nossas angústias como pais e de alguns desafios que nos têm surgido, pois acredito que estas coisas têm de ser faladas. Há pais angustiados com questões do género, e se houver entreajuda é tudo mais fácil. Não procuro palmadinhas nas costas, nem coisas como "fazem bem ou fazem mal". É apenas uma partilha, que também servirá para nós daqui a uns anos consultarmos, e se Deus quiser, vermos que correu tudo bem!

 Se vos interessar, pretendo publicar um post por semana, sempre à quinta-feita. 

(post escrito a 22 de Abril de 2023)


Este ano foi o 1.° ano letivo do Gonçalo. Foi a primeira vez na escola, já que infelizmente no ano passado não teve vaga.

Sempre achei importante os miúdos terem pelo menos um ano de pré, para irem minimamente preparados para o 1.°ano do 1.°ciclo.

E quando digo preparados, não me refiro a saber ler, escrever, etc. Refiro-me ao estarem habituados às regras da sala de aula, saberem pintar, cortar com tesoura e usar minimamente os materiais escolares.

Sabia que muitas destas coisas seriam experimentadas pelo Gonçalo, pela primeira vez na escola. Sempre pintámos, sempre tentei fazer atividades "escolares" com ele, mas de forma muito descontraída, pois sempre achei que tinha tempo de aprender na escola, e que a altura era de brincadeira.

O Gonçalo entrou na pré no início do ano letivo, meio de Setembro, e o seu 1.° período foi muito instável, pois esteve doente muitas vezes. Portanto o 1.° foi praticamente passado metade em casa, doente, e outra metade na escola.

A meio do 1.° período enviei um email à educadora de infância para saber como estava a ser a integração do Gonçalo e o seu desenvolvimento.

Comecei aqui a perceber que nos esperava um ano letivo mais difícil do que tínhamos imaginado. 

Segundo a educadora, o Gonçalo não brincava com os colegas, preferia brincar sózinho com algum carrinho seu que levasse, não gostava de barulho, não cantava, distraia-se com muita facilidade e tinha necessidade de correr pela sala para se acalmar e quando tinha alguma tarefa para fazer, dizia sempre que não queria e só depois de ter ajuda de um adulto é que fazia. 

Ora bem, tendo em conta que Gonçalo tinha passado a sua vida a brincar maioritariamente sozinho, a ocupar o seu tempo com as suas brincadeiras favoritas e que durante aquele curto espaço de tempo ele já tinha faltado à escola umas semanitas, pareceu-me tudo normal. 

Ele sempre foi sociável, sempre brincou com outras crianças no parque, na praia, ou onde quer que fosse. Sempre que havia crianças para brincar, estar, conversar, ele nunca se mostrou "bicho do mato", portanto a questão da socialização nunca foi uma preocupação. 

Em casa sempre ouvimos música, mas nunca houve tendência para músicas infantis. Uma coisa levou à outra, nós não ouvíamos e ele não pedia, quando nós colocavamos ele não gostava. Portanto, cantar e dançar sempre fez parte da sua vida, mas não com músicas infantis. Assim, até me pareceu normal ele não achar muita piada a ter uma educadora e 19 colegas a cantarem músicas infantis. Mas pensei que fosse uma questão de hábito e mais tarde ou mais cedo ele se habituasse. 

A questão da distração e da necessidade de correr pela sala, também me pareceu normal. A distração por não estar habituado aquelas tarefas e a ter de estar um longo período a executar algo fora do normal (do seu ponto de vista, claro), a necessidade de correr é algo natural nele, sempre gostou de correr e é agitado, portanto estar muito tempo quieto é difícil. 

Houve questões que realmente achei normais para ele, para o tempo que tinha de escola e todo o panorama.

Sempre que perguntava se ele se portava bem, a resposta era afirmativa. Nunca houve uma única queixa durante o 1.°período.

No início do ano letivo eu tinha pedido uma avaliação com a terapeuta da fala do agrupamento da escola dele (por causa da questão do r). Essa avaliação foi feita logo no início, cerca de um mês depois das aulas começarem, mas só na reunião de pais no início do 2.° período é que tive acesso ao relatório da terapeuta.

Aqui comecei a ver a minha vidinha a andar para trás. 

Primeiro o relatório estava confuso, tão depressa dizia uma coisa como dizia outra. 

A questão do r não era motivo de preocupação, pois estava dentro da faixa etária dele, logo não havia indicação para terapia da fala, mas havia uns quantos problemas, nomeadamente de socialização e de choro quando não se conseguia fazer entender. Coisa que, amigas, não faz nada o género do Gonçalo. Se há coisa que ele sabe fazer, é explicar-se. 

A esse relatório, juntava-se também a avaliação da educadora, que mantinha as questões já referidas no email, mas que acrescentava que o Gonçalo se tinha habituado bem ao jardim escola, que tinha conhecimentos acima da média em certos assuntos e que usava adjetivos e um vocabulário rico para a idade. Referia ainda que quando ele não conseguia autorregular-se que chorava.

Tanto a educadora como a terapeuta recomendavam uma consulta de desenvolvimento para despiste.

Portanto, tanto a questão de chorar quando não o entendiam, como o chorar por não se autorregular foram uma completa novidade para mim, pois nunca houve referência a isso, nem sequer quando eu perguntava. 

No dia que recebi o relatório e a avaliação pedi uma reunião com a educadora e com a terapeuta da fala. Reunião essa que veio a acontecer 1 mês e pouco depois.

Para bom entendedor meia palavra basta e eu consegui perceber logo que havia ali uma sugestão de autismo: não interage com os pares, não se autoregula, chora, interessa-se demasiado por certos temas e mostra desinteresse noutros, etc.

Lá fui para a reunião com uma série de perguntas na manga e a primeira foi logo: sendo uma criança que está a ter a primeira experiência em ambiente escolar, que esteve doente várias semanas, esta avaliação não terá sido precoce? Não será normal ele estar ainda a ambientar-se?

Segundo a terapeuta, não. Não tinha nada a ver com isso, até porque todas as semanas o observava e não via melhorias. Mas, deixou claro, não era a sua área, logo era apenas uma opinião. 

A terapeuta mostrou-me os testes dele, e até eu fiquei surpreendida com certas coisas. Segundo ela, o Gonçalo tem um vocabulário de uma criança de 8 anos, apesar de não dizer bem todas as palavras, expressa-se muito bem (coisa que no relatório não estava explícita, nem sequer implícita), no entanto nos testes de socialização (por exemplo, uma imagem com alunos numa sala de aula, e a terapeuta pergunta o que o menino que chega atrasado diz à professora, ou o que é que o menino que fez um castelo pergunta ao colega) ele não soube responder e começou a falar de coisas que não estavam relacionadas com a imagem. 

A educadora voltou a frisar o facto de ele não brincar com os colegas, de não saber o nome de todos, de chorar por causa do barulho e de não olhar nos olhos, e perguntou se eu já tinha reparado nisso.

A questão de não olhar nos olhos deixei logo claro que não era verdade. Ele olha nos olhos, aliás, isto é uma pergunta que os pediatras fazem muito e também observam muito nas consultas. Se isso acontecia, possivelmente era por vergonha da parte dele. O que também me parece normal. A vida dele mudou radicalmente, passou de uma criança que estava com meia dúzia de pessoas diariamente para alguém que está numa escola de 1.° ciclo com largas dezenas  de pessoas.

Voltou à baila a consulta de desenvolvimento, que eu referi que íamos fazer. E pôs-se então os pontos nos is, dizendo-me que achavam que ele seria autista. Num grau leve, que era muito inteligente, mas que a socialização indicava que havia qualquer coisa.

Ainda perguntei se achavam que a distração e necessidade de correr não estaria relacionado com TDAH (transtorno défice de atenção e hiperatividade), mas achavam que não. Era autismo, ponto acente.

Bem, confesso que nem era o facto de ser ou não autista que me preocupava. Preocupava-me se havia dificuldade de aprender, se havia demasiada desatenção, desinteresse, etc.

Todos sabemos que, infelizmente, a escola na maioria das vezes não está preparada para crianças com dificuldades, sejam elas quais forem. Estamos a melhorar, mas longe de estar bem. E depois cada escola é uma escola, e cada professor é um professor. Comecei a estar muito preocupada com o 1.°ano.

Comecei a ver pediatras de desenvolvimento aqui em Setúbal, tentei perceber o que me interessava mais. 

Demorei um pouco, mas acabei por me decidir por uma pediatra de quem já tinha referências.

Mas estas coisas não acontecem de um dia para o outro e só consegui consulta para um mês depois.

No meio disto, entre a reunião e a consulta de desenvolvimento houve um acontecimento que veio agitar muito às águas. 

Mas ficará para um próximo post, pois este já está enorme! 

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segunda-feira, 5 de junho de 2023

MUDANÇAS DE ROTINAS - COMPRAS

 Fazer compras pode ser algo muito chato e desmotivante. Eu gosto de fazer compras, mas convenhamos que ver os preços a subirem constantemente é desagradável. 

Vi-me obrigada mudar um pouco a minha rotina de compras, mesmo pela questão dos preços e dos aumentos sucessivos.

Se há uns meses eu adorava fazer compras no Lidl ou na Mercadona, agora evito muito lá ir, e quando vou é para comprar pouca coisa. 

Não sei dizer qual é o supermercado mais barato ou mais caro, e acho que isso é uma ilusão. Cada caso é um caso. Tenho uma amiga que me pergunta muito isso, se o x é mais barato que o y, etc... não sei, depende do que a pessoa compra, certo?

Neste momento, eu não vejo vantagem em fazer compras no Lidl, que era o meu favorito há uns meses. E tenho optado por fazer a maioria das compras no Auchan.

Tento ir sempre à segunda-feira e faço o pagamento com o cartão Oney, de modo a usufruir de 10% de desconto nas marcas do supermercado. Como gosto de muitos produtos deles, acho que é vantajoso. 

Tento ir apenas duas vezes a este supermercado, porque é muito grande e nunca consigo fazer lá compras rápidamente. Por isso prefiro ir menos vezes e trazer mais coisas. Há coisas que trago para o mês todo, produtos de higiene, papel higiénico, rolos de cozinha, guardanapos, areia de gato, comida de gato (se estiver em promoção), produtos de limpeza, manteigas, leite sem lactose, merecearias... fruta e carne, compro pouco. Gosto da charcutaria e compro a mais para congelar, mas não chega para o mês inteiro. Também compro bacalhau demolhado e congelado e outros peixes congelados (por exemplo cubos de tamboril, filetes de pescada, salmão... tudo marca auchan, porque é bom e ainda consigo os 10% de desconto).

No geral, acho que os produtos essenciais são mais em conta que nos outros supermercados (os produtos de marca branca), mas numa diferença de 2 ou 3 cêntimos, nada de mais.

Já noutro supermercado, também tenho aproveitado os cupões do Continente e acho que compensam. Só vou comprar coisas de que preciso e que por norma também estão em promoção. Por exemplo, no mês passado tinha 2 cupões de 5€ cada em compras de 20€ ou mais. Não é preciso muito para gastar 20€ no supermercado. Comprei comida para o Alf e mais qualquer coisa e fiquei com 5€ no cartão. Eram coisas que iria comprar de qualquer forma, com ou sem cupão. O continente costuma ter muitas promoções em detergentes de roupa e em produtos de cabelo, por isso também aproveito para comprar essas coisas quando compensa.

O dinheiro que vai ficando em cartão continente, é gasto maioritariamente em gasóleo, e nalguns presentes de Natal. 

Coloco sempre gasóleo na Galp, tenho sempre um talão ou 2 com 8 ou 10 cêntimos em cartão por litro. Vou sempre acumulando, e desconto nos presentes de natal e no depósito de gasóleo para as férias.  Eu sei que aquele dinheiro já foi gasto por mim, mas sabe bem encher o depósito e não pagar quase nada! 

Carne, compro maioritariamente no talho. E peixe, ou compro congelado ou o meu marido vai à praça (mercado). Não tenho jeito para comprar peixe fresco.

A fruta e legumes vou comprando no Aldi, às vezes no Lidl. Mas no verão tenho a sorte de trazer muita coisa da horta dos meus pais, o que facilita imenso.

O facto de fazer as compras maiores no auchan e depois ir só repondo, ajuda muito na questão do tempo. Na questão monetária, sinceramente acho que vai dar tudo ao mesmo. Mas como tempo é dinheiro, prefiro esta alternativa. 

E vocês,  como e onde preferem fazer as compras?

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