segunda-feira, 31 de julho de 2023

AGOSTO "DESEMPREGADA"

 Há 5 anos que não tenho o mês de agosto livre. 

Dou explicações e normalmente há sempre um/a ou outro pai/mãe que quer manter o/a filho/a na explicação durante as férias. Como os pais estão a trabalhar, saber que as crianças têm 2 ou 3 manhãs/tardes ocupadas a estudar um pouco deixa-os mais tranquilos.

Este ano isso não se verificou. Por um lado vejo que as pessoas começam a poupar nas explicações (a vida está cara e a "moda" de passarem os miúdos de ano sem saberem o mínimo também não ajuda), os miúdos também não têm muito interesse e uma coisa leva a outra.

Confesso que ter um mês sem trabalho já foi motivo de muita ansiedade noutros anos. Afinal, se não trabalho também não recebo mas as despesas mantêm-se. 

Mas este ano até fiquei aliviada quando percebi que tinha o mês todo de férias. 

Foi um ano muito exigente. A entrada do Gonçalo na escolinha trouxe-nos muitas semanas doente, foi muita preocupação com ele, e o próprio trabalho foi muito exigente. 

Foi o ano que tive menos miúdos desde que dou explicações a tempo inteiro, mas cada vez mais os miúdos são mais problemáticos.

Há miúdos com muitas dificuldades de aprendizagem, as greves sucessivas não ajudaram a manter uma rotina consistente, tive um menino com muitos (muitos mesmo) problemas de ansiedade e também tive uma menina muito problemática que me dava cabo do juízo, literalmente (Falta de interesse, falta de educação, desobediente... Esteve 6 anos comigo, mas acabou por sair para outra explicação.)

Estas situações todas juntas foram muito desgastantes e sinto que preciso mesmo de descansar a cabeça. 

Quanto ao rendimento, até podia arranjar um trabalho para este mês, nem que fosse a fazer limpezas numa empresa de uma conhecida, ou nas vindimas (como tantas vezes o fiz na minha época de estudante). Mas não quero. E isto pode parecer preguiça, egocentrismo, etc, mas a verdade é que passo a minha vida a poupar, a gerir bem o dinheiro, a evitar gastos superficiais, portanto consigo sobreviver este mês sem ordenado. Fome não vamos passar certamente. 

Sendo assim, vou passar agosto de papo para o ar, sem fazer nada.... kkkk... claro que não!

Há muito a fazer cá em casa, limpezas,  destralhes e reorganizações nunca faltam. E se for ver bem, 1 mês até é pouco, não me posso descuidar. 

As listas dos trabalhos estão feitas, que venha agosto!

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

quinta-feira, 27 de julho de 2023

ESCOLA E DESENVOLVIMENTO - 7


(Post escrito dia 30 de junho de 2023)

Ontem foi o último dia de escolinha do Gonçalo.

Fui buscá-lo à escola e foi-me entregue todo o trabalho do ano letivo. Um dossier com micas, cada uma com 2 trabalhos, uma capa de elásticos com outros trabalhos soltos, e a caixa do material que sobreviveu.

Uns dias antes a educadora enviou-me mensagem para saber se o Gonçalo iria receber a faixa de finalista e se queria participar na festa do agrupamento, atuando para uma multidão. 

Eu disse que não. O Gonçalo fica nervoso com este tipo de espetáculo e sinceramente, por muito que ache que o melhor será ele não ir para o 1°ciclo no próximo ano letivo, sinto-me triste com tudo isto.

Quando cheguei a casa fui ver os trabalhos e fiquei ainda mais desgostosa. É certo que o Gonçalo faltou muito durante o ano letivo, principalmente no 1°período, mas achei pouquíssimo trabalho e muito fraquinho. Não vi variedade. Não vi colagens com vários materiais, papéis, tecidos, fitas, massas, não vi muitas pinturas (as aguarelas vieram praticamente novas), não vi uma única folha com grafismos, e não vi coisas que havia comentado com a educadora que ele fazia nas sessões com a terapeuta (sequências, por exemplo pintar circulos de azul, amarelo e vermelho e seguir essa regra) e que a educadora disse que também faziam isso na aula.

Vi muitos desenhos impressos pintados com lápis de cor, uns melhores do que outros, alguns desenhos livres e pouco mais... Fiquei mesmo desanimada. E por muito que goste da educadora, que a ache uma senhora muito querida, realmente não vi grande exigência. 

E há uma pergunta que me faço? Será que os trabalhos são todos fraquitos, ou foram os do Gonçalo? Será que houve trabalhos mais interessantes feitos pela turma mas ele não fez, ora por faltar, ora por dizer que não queria fazer? 

Neste momento sinto um misto de frustração e preocupação. 

Também recebi o relatório final da terapeuta, relativo a toda a avaliação. Há coisas que me preocupam muito... A terapeuta enviou também um plano estratégico para que o Gonçalo possa evoluir, onde vem descriminado o que é suposto ele conseguir fazer até entrar para o 1°ano.

E a lista é extensa. Duvido que haja muitas crianças a conseguirem fazer tudo quando entram no 1°ano, mas quanto mais fizerem, melhor. 

Já fiz um plano para iniciarmos nas férias. Eu terei trabalho alguns dias, mas tenho uma rotina pensada, de forma a conseguirmos fazer um pouco de tudo. 

Sei que a luta será brava, sei que haverá birras e muitas dificuldades, mas só peço a Deus forças e descernimento para conseguir dar conta do recado. 

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

sexta-feira, 21 de julho de 2023

VERÃO SEM COMPRAS

 Este ano resolvi não fazer compras para o Verão. Compras para mim, entenda-se. Roupa, sapatos, acessórios... não comprei nada.

No ano passado e no anterior comprei algumas coisas e neste momento olho para o meu roupeiro e vejo que tem roupa suficiente para as minhas necessidades. 

É que isto de comprar só umas coisinhas torna-se viciante, e muitas vezes acaba-se a fazer más escolhas, comprar coisas desnecessárias, que não nos favorecem...

Por isso resolvi ficar-me pelo que tenho. Há coisas que possivelmente só terão este verão de vida, já não aguentam muito mais, mas a minha intenção é usar tudo o que tenho até não dar mais. Afinal só tenho um corpo...

Bem, mas para a coisa correr bem e eu não ter a sensação que ando mal-trapilho, há pormenores a ter em conta.

O segredo é ter tudo organizado, limpo e arrumado e fazer conjuntos diferentes. 

A minha roupa combina praticamente toda entre si. Pode haver uma ou outra coisa que não dá para misturar muito, mas no geral tudo combina entre si, tanto em cores como em estilo.

E isto é ótimo! 

É um alívio olhar para o roupeiro e não ter que fazer uma grande ginástica mental para decidir o que vestir. 

Tenho feito algumas junções diferentes do que era habitual. Por exemplo, tenho umas calças que comprei há 5 anos. Já tive para me desfazer delas, mas são muito frescas e confortáveis, portanto comecei a usá-las de forma diferente. Há dias vesti-as com um top de alças, da mesma cor, que tenho há 2 anos. Nunca os tinha misturado, mas gostei do conjunto. Além de fresco e confortável, achei bonito. É um conjunto básico para usar no dia-a-dia e que serve perfeitamente para um dia de muito calor.

Uns acessórios para complementar, umas sandálias confortáveis (escolhi de plataforma) um perfume fresquinho e uma maquilhagem básica, et voilá! Um conjunto novo!

E tenho feito este exercício com outras peças. 

Tenho uma saia comprida com 7 ou 8 anos,. Adoro-a, tanto pela cor, como pelo formato,  como pelo tecido fresquinho.

Mas há 7/8 anos eu tinha menos uns quilos. Ela continua a servir-me, mas já não cai da mesma forma. Então esteve uns anos fechada, pois achava que tinha de usá-la com o mesmo tipo de blusa (algo justo). Como não gostava de me ver ía adiando o uso.

Este ano resolvi vesti-la com uma blusa menos justa. Usei um colar com muitas cores e umas sapatilhas pintadas à mão, super giras e coloridas (oferta de uma explicanda). Não vos vou dizer que ameeei, mas gostei o suficiente para me sentir bem e gostei de sair um pouco da minha zona de conforto. 

Tenho um vestido que comprei há 2 anos na Shein. Foi das primeiras encomendas que fiz e na altura não tomava atenção ao tecido da roupa. Erro gravíssimo... Na foto parecia-me algo semelhante a algodão e a cor também me parecia diferente, uma espécie de cor de tijolo.

Afinal o vestido é um vermelho escuro e 100% poliéster.  O poliéster é um tecido sintético que aquece muito, apesar de parecer fresco, e que me faz transpirar muito. Depois fica com mau cheiro e não há desodorizante que ajude.

Além disto, é transparente. Portanto usei-o uma vez em 2 verões. Este ano resolvi dar-lhe uma segunda hipótese, e vesti-o várias no inicio da primavera. Comprei uma "combinação" algo que as nossas avós usavam precisamente por baixo de roupa transparente. É clarinha, sem costuras e assim não corro o risco de mostrar mais do que quero. Na primavera não tinha muito calor com ele e conseguia vesti-lo com um blusão de ganga e ténis, que lhe dava um ar diferente! A primeira vez que o vesti recebi vários elogios, e quem é que não gosta de elogios?

Algo que também acho que faz diferença no conjunto e na forma como me sinto é o cabelo. Ter o cabelo com corte, pintado e bonito faz-me sentir bem. As unhas bonitas, os pés arranjados (sem calosidades, hidratados e com unhas bem pintadas), a pele hidratada, uma maquilhagem leve e perfume são coisas que fazem a diferença. 

Entretanto fomos de férias e levei pouquíssima roupa, pois nos outros anos acabo por ir carregada e não usar tudo. Realmente é libertador termos roupa que nos deixa confortáveis e que combina entre si. Foi fácil conjugar tudo e não senti falta de nada. Aproveitei esta onda de simplicidade e nem maquilhagem usei. E olhem que sou fã de uma maquilhagem simples, mas nem isso.

Viva o Verão sem compras! (Mas para o ano é inevitável, vou ter de abrir os cordões à bolsa...)


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

quinta-feira, 20 de julho de 2023

ESCOLA E DESENVOLVIMENTO - 6

 (Post escrito no final de maio de 2023)

Há um tempo, não sei quanto, começaram a treinar miudos da faixa etária do Gonçalo, aqui no clube da nossa santa terrinha.

Os envolvidos falaram com o meu marido para colocar o Gonçalo a treinar, mas como é hábito do Gonçalo não se interessar por novidades, o meu marido não o levou.

Até que o sr. voltou a falar do assunto comigo e eu disse que iríamos assistir a um treino para o Gonçalo decidir se queria entrar ou não. 

O assunto virou tema aqui em casa e eu e o meu marido tinhamos teorias muito diferentes. 

O meu marido que adora futebol, que jogou em miúdo, e que saiu (os pais tiraram-no) do futebol porque não tinha notas decentes na escola, acha que o Gonçalo não tem aptidão para futebolista. A juntar a esta opinião, ainda achava que seria difícil para ele acatar ordens, cumprir regras e estar 1 hora concentrado a jogar/treinar futebol. 

Por outro lado, eu, que não me interesso minimamente por futebol, que nunca pensei em colocar o meu filho neste desporto, a não ser que ele quisesse e gostasse muito, achava que tudo o que ele precisava neste momento era de praticar um desporto em equipa, para adquirir regras, hábitos e uma disciplina diferente da que tem em casa e na escola. A juntar a isso tínhamos o facto da socialização, que irá ser afetada com as férias do Verão, já que não temos muitas crianças da sua idade para uma brincadeira regular, e o treino ser ao lado de casa, nem precisamos de sair de carro e ainda por cima ser totalmente gratuito, não me deixava dúvidas que era um bom caminho a seguir, pelo menos para já.

Chegado o dia do treino lá fui eu com o Gonçalo. O treino já estava a meio e o meu filho não parou de me perguntar quando é que podia jogar. Falei com um dos treinadores que o levou de imediato e começaram a aquecer. Entretanto foram jogar, dividiram os miúdos em 2 equipas e lá foi o Gonçalo super satisfeito.

Vê-lo noutro ambiente fez-me ver outras coisas e o que salta à vista é a dificuldade em concentrar-se. Distrai-se com a própria sombra, com o carro que passa na estrada... Sempre que era chamado, fazia o que mandavam, mas passou grande parte do tempo a rebolar-se na relva...

Terminaram o jogo, foram alongar comandados por um dos meninos, ele fez tudo e depois queria ficar a brincar com os novos amigos. Gostou. Gostou muito! Por isso falei com o treinador e expliquei o porquê de estarmos ali.

Não é nossa intenção torná-lo jogador de futebol, vemos que não tem grande jeito, nem se interessa particularmente, mas queremos que pratique um desporto em equipa para ganhar outra disciplina. Expliquei que existe uma grande dificuldade em concentrar-se em coisas que não domina, e que a probabilidade de ter défice de atenção é grande, apesar de ainda não termos um diagnóstico.

O treinador mostrou-se compreensivo e disse que ia preparar exercícios que o ajudassem a concentrar. 

Dois dias depois voltámos. 

Estavam mais crianças, apenas 1 treinador e o Gonçalo passou o tempo a brincar. Eu tinha de chamá-lo e mandá-lo fazer os exercícios, e o treinador quando se apercebia também o chamava e orientava.

Ele tem vontade e isso já é meio caminho andado. Gosta de correr e isso poderá ser uma vantagem. Desconcentra-se com facilidade. Será que o facto de ser novidade contribui para a distração, já que é muita coisa nova a acontecer ao mesmo tempo? Ou será que vai ser sempre assim?

Não sei e só o tempo o dirá. O caminho faz-se caminhando!

O que eu não quero fazer é empurrar o problema com a barriga, é fazer de conta que não se passa nada e achar que isto com o tempo passa. Não sei se passa ou se piora... E se piorar porque não fizemos nada? Acredito que esta experiência trará vantagens ao desenvolvimento do Gonçalo.

Mesmo na família próxima, há muito a questão "mas ele é inteligente", e é. E ninguém dúvida disso. O problema não é ele não aprender, ou não perceber, o problema é ele não conseguir concentrar-se tempo suficiente e não se interessar em aprender coisas fora dos seus interesses.

E só o conseguiremos ajudar se tivermos consciência do que se passa. Se o mantivermos na sua, e na nossa, zona de conforto, dificilmente evoluirá, tal como todos nós.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

quinta-feira, 6 de julho de 2023

ESCOLA E DESENVOLVIMENTO - 5

 A opinião dos outros

Nesta jornada têm surgido algumas opiniões, como é normal nestas coisas. E apesar das nossas decisões não se terem baseado nas opiniões alheias, a não ser dos profissionais envolvidos, também não nos passam despercebidas. 

Primeiro de tudo, não tem sido um assunto que tenho falado com muita gente, a não ser quando surge algo que o justifique. Depoos, as poucas pessoas com quem tenho falado, são pessoas de alguma forma próximas e que simplesmente não opinam. Mas mesmo assim há sempre perguntas. 

No geral, as pessoas acham que estes "problemas" são coisas inventadas por professores e médicos. Acham que são males menores e que antigamente iamos todos para a escola sem saber ler nem escrever.

Também há quem ache que isto é mariquice e que cada criança tem o seu tempo, que é como quem diz, sempre houve miúdos burros.

Depois acham que os médicos fazem diagnósticos deturpados para ganharem muito dinheiro às nossas custas.

Há ainda quem ache que isto passa. E também quem ache que se ficar mais um ano na pré, vai ficar atrasado.

Nós, como pais, achamos que é melhor ele "perder" um ano agora do que no futuro.

É preferivel ficar mais um ano a amadurecer e a criar hábitos de trabalho, pois mesmo que cheguemos à conclusão que ele deveria ter ido para o 1°ano, ele irá logo no ano seguinte. Portanto, "perdeu" apenas um ano. Por outro lado, se for para a primária, e começar logo a "patinar" (quer queiramos ou não, é o que vai acontecer se for já para o 1°ano) até endireitar-se e apanhar o barco, vai demorar. Vai ser a cauda da turma, o miúdo que nunca apanha tudo e que vai andar atarantado, desmotivado e desinteressado. Só de imaginar esta situação, eu fico emocionada.

Há também a questão de eu dar explicações. Se para algumas pessoas isso é sinónimo de ter um filho com sucesso escolar, para mim é sinónimo de discernimento. Eu conheço miúdos como o Gonçalo. Há uns anos, eu tive um explicando que era "o Gonçalo". Um miúdo inteligente, com uma conversa muito diferente dos colegas (tinha vários da mesma turma), parecia mais velho que os outros em certos aspetos, mas odiava a escola. Tudo o que envolvesse matéria, ele não gostava. Fazia por obrigação, e se entendesse que não fazia, era muito difícil fazê-lo mudar de ideias. 

E tenho acompanhado várias crianças que tenho a certeza, teriam beneficiado com mais um ano de pré. 

Olhando para o Gonçalo agora, vejo uma criança que ainda quer muito brincar. Que não está muito virado para o trabalho, mas pior do que isso, vejo uma criança com dificuldade em concentrar-se.  Vejo uma criança que começa as coisas mas não as termina, que perde o interesse com muita facilidade e que se distrai com mais facilidade ainda. Vejo uma criança que precisa de alguém a trabalhar com ela, que tem de ter muita supervisão. 

Tudo isto requer tempo e disponibilidade de um professor. Esse professor terá pelo menos outras 20 crianças. Algumas com as mesmas dificuldades do Gonçalo, e outras com mais dificuldades. Todas elas, até as que não têm grandes dificuldades, precisarão de atenção, e uma pessoa sozinha não consegue milagres.

Nas alturas em que o professor estará a dar atenção a outros miudos, o Gonçalo, provavelmente, irá levantar-se e correr pela sala. Ou vai querer brincar com um carrinho, ou algo do género. 

Como é que uma criança com grande dificuldade em concentrar-se vai estar sentada horas a aprender e a fixar matéria que servirá para avaliar o seu desempenho?

Ah, mas há tantas crianças assim...

Pois há, e muitas só teriam ganho se fossem mais tarde para a escola.

O problema será resolvido com a entrada na escola mais tarde?

Possivelmente não. Há muito trabalho a fazer. A questão é que esse ano ajudará. O tempo ajuda, e nós precisamos de tempo. Se não conseguirmos o adiamento, será outra corrida contra o tempo. Teremos de fazer tudo, mas a correr... nem quero pensar. 

Também houve alguém que me disse que acha que o problema do Gonçalo é mimo, que é o tradicional filho único... 

O Gonçalo é uma criança mimada, sim. Há muita coisa que não devia de acontecer e acontece. Eu e o pai ralhamos e os avós ficam amuados porque ralhamos com o menino. Nós dizemos que não queremos que ele faça algo e um dos avós faz-lhe a vontade. Eu digo que não lhe compro um carrinho e no dia seguinte um avô compra...

Mas não é este o problema! Se fosse só o mimo, não me preocupava. A questão da concentração não tem nada a ver com o mimo, não tem a ver com o ser distraído ou cabeça no ar.

Há aqui muito para nos preocupar e definitivamente a opinião dos outros, tem de ser só a opinião dos outros. 

Aqui tentamos fazer o melhor pelo nosso filho!

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...