sábado, 29 de julho de 2017

ESTAREI A DESTRALHAR DEMAIS?

Desde que comecei a destralhar e que percebi os benefícios deste "truque", que fiquei viciada.

Se no inicio não foi um processo fácil,  agora faço-o com muita tranquilidade e espírito livre.

No entanto muitas vezes pergunto-me se não me vou arrepender de dar, por exemplo, determinada peça de roupa. Até à data, foram poucas as coisas que tive vontade de não ter dado, mas já aconteceu.

Por isso quando destralho, não sigo uma das principais "regras" do destralhamento: se não usas há mais de um ano, não voltarás a usar.

Não concordo com esta regra, pois tenho várias peças de roupa que estou algum tempo sem usar, mas que gosto e por isso sei que mais tarde ou mais cedo voltarei a usa-las.

E num destes dias percebi que esta regra não tem mesmo lógica (para mim, claro) e que há coisas que podemos guardar por muitos anos.

A minha sobrinha queria comprar um fato de banho, mas não encontrava um modelo que gostasse. Lembrei-me que tinha fatos de banho e biquínis guardados na minha mãe. Coisas com 18, 19 e 20 anos. A Bá adorou um fato de banho Reebok, que comprei com a sua idade (15 anos) que lhe acentou muito bem e que faz sobressair o seu belo bronze, pois tem cores muito fortes, típicas dos anos 90 e que voltaram a estar na moda.

Cheguei assim à conclusão que há coisas que podem sim ser guardadas. Se estiverem em bom estado e forem de qualidade, como este fato de banho, certamente voltarão a usar-se.

A questão é mesmo o espaço que temos, pois nem sempre nos permite guardar coisas durante 20 anos. E aí voltamos ao mesmo, valerá a pena guardar e abdicar do espaço que temos, ou será melhor desfazermo-nos e esquecermos definitivamente a peça?


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quinta-feira, 27 de julho de 2017

HÁBITOS QUE PERDI E QUE PRETENDO RECUPERAR

Quando se trata de perder maus hábitos, tudo bem. Mas quando perdemos bons hábitos, úteis, que nos fazem bem, o caso muda de figura.

Agora que estou numa fase mais introspectiva, tenho reparado que a correria do dia-a-dia me fez perder muitos bons hábitos. Pretendo recuperá-los, pois de uma forma ou de outra são hábitos saudáveis.

• TER ATENÇÃO ÀS PROMOÇÕES NO SUPERMERCADO

Há muito que não ligo às promoções e acabo por aproveitar só algumas no momento das compras ou acabo mesmo por perder bons negócios. É algo que até pode dar algum trabalho, mas ver os folhetos promocionais e compará-los com a lista de compras, já é uma ajuda para poupar uns trocos.

• FAZER EMENTA SEMANAL

Ter este cuidado permite-me diversificar mais na nossa alimentação. Confesso que às vezes não tenho ideias, outras tenho pouca vontade e tudo isso leva-me a repetir muito os mesmos pratos.

• USAR DETERGENTES E "COSMÉTICOS" FEITOS POR MIM

Sempre gostei de fazer detergentes caseiros e alguns produtos de beleza. Deixei de fazer há pouco tempo, na gravidez, mesmo por uma questão de facilitismo. Mas tenho saudades e acho que são uma ótima forma de poupança, para além de não ficarem nada atrás dos produtos de compra. Para não falar também das questões ecológicas...

• BEBER ÁGUA COM LIMÃO EM JEJUM

Na gravidez não bebia e não voltei a esse hábito. Mas é algo que faz bem, e ajuda-me a ter a pele mais bonita.

• BEBER BATIDOS VERDES

Desde o verão passado que não faço. E são tão simples e saudáveis que devem mesmo voltar às minhas rotinas matinais.

• COMER PAPAS CASEIRAS

Desde que o Gonçalo nasceu que o meu pequeno-almoço é cereais com leite, praticamente diariamente. Opto sempre pelas versões integrais e vou variando, mas tenho saudades de outros sabores e variações. As papas de aveia com fruta e canela são tão boas, tão saudáveis e mais económicas, que não merecem ser esquecidas.

• MEDITAR DIARIAMENTE

Agora com o bebé o dia passa tão rápido e no meio de tanta mamada, mudança de fralda, esqueço-me de meditar, de agradecer, de refletir... pelo menos com a calma e dedicação que considero necessárias.

Para já são estes os hábitos que pretendo recuperar para as minhas rotinas. São pequenas coisas que me fazem sentir bem ora fisicamente, ora psicologicamente ou até financeiramente. Há outros hábitos que quero recuperar, mas vamos com calma, que a pressa é inimiga do sucesso.


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terça-feira, 25 de julho de 2017

UM POUCO DE FLY LADY

A ideia de passar um dia inteiro a limpar a casa toda, para depois vê-la no mesmo estado passado pouquíssimo tempo, elouquece-me.

Se por um lado a ideia de ter tudo limpo e arrumado possa parecer boa, por outro sei que é sol de pouca dura, por isso há muito tempo que prefiro dividir as tarefas por vários dias da semana e não stressar muito com o assunto.

Embora tenha sempre um dia mais trabalhoso, nunca passo muito tempo a limpar. Já na organização a coisa muda de figura, pois é-me muito importante sentir que tenho tudo controlado e é aqui que perco mais tempo.

Nesta procura de equilibrio entre o arrumar/limpar e o organizar, cruzei-me com o sistema Fly lady. Que muito sucintamente é um método que visa dividir as tarefas em pequenas tarefas, que são ainda divididas pelos dias, de modo a criar uma rotina para a vida.

Sinceramente ainda não li tudo sobre este método, muito porque muito se diz,  mas o que reti e resolvi aplicar imediatamente foi na identificação de hot spot na nossa casa.

E o que é isto de hot spot?
São pequenos espaços que tendencialmente estão desarrumados e que se forem ignorados acabam por se transformar na acendalha para a desarrumação geral da divisão.

Ora bem, identifiquei três ou quatro espacinhos perigosos cá em casa, mas confesso que tenho outros dois bons candidatos à lista.

O primeiro é a entrada. O nosso objetivo é termos apenas um par de sapatos (para cada um) na entrada e um par de chinelos. Ao entrarmos descalçamos os sapatos e calçamos os chinelos e, ao sairmos, trocamos os chinelos pelos sapatos. O problema é que raramente temos só um par para cada um. Hoje calço uns ténis, mas amanhã já calço umas sandálias e ali deixo os ténis. Se os arrumar assim que decido calçar outra coisa, já não ficam pares e pares de sapatos a criar poluição visual.

Ainda na entrada temos outro problema, pois no móvel onde é suposto estarem apenas os óculos de sol e as chaves, com alguns objetos decorativos, costumam ficar: a minha mala, agora também a bolsinha do Gonçalo, às vezes o tabaco e isqueiro do Bruno, dinheiro, anéis, pulseiras, o Alf a apanhar sol (não tudo de uma vez, só porque o espaço não permite...).

Portanto a entrada é definitivamente uma zona a ter em conta diariamente e, se necessário, mais do que uma vez por dia. Pois se arrumarmos a pequena desarrumação em 2 minutos (que é o que a autora do método sugere) ela não cresce.

A seguir temos dois outros pontos problemáticos, mas no quarto. Um é na cama do Gonçalo, por culpa minha. Não sei porquê mas faço dela cabide, o que atrai muita desarrumação. E o outro ponto é a cómoda, que serve de cabide para o Bruno, e para colocar toda a espécie de coisas que deviam ser arrumadas no seu devido lugar.  Nestes dois locais a desarrumação não costuma ser muita, mas é o suficiente para vparecer que o quarto está caótico.

A verdade é que desde que comecei a ter o cuidado de arrumar a desordem nestes locais, a casa parece mais arrumada e já é natural começar a arrumação diária por estes espaços, o que facilita muito a rotina doméstica.

Conhecem ou usam este sistema?
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sábado, 15 de julho de 2017

SPA RAPIDÍSSIMO

Vocês sabem que sempre gostei de tirar umas horinhas para cuidar de mim. Tratar da pele, do cabelo e das unhas sempre fez parte das minhas rotinas e também das minhas horinhas de prazer.

Agora com um filho bebé, é claro que essa tarefa se tornou muito difícil, quase  impossível. Mas com muita rapidez, de vez em quando lá se arranja qualquer coisa.

Ontem aproveitei que não tinha sono e quando o Gonçalo adormeceu, já naquela hora em que dorme mais tempo sem acordar para mamar, preparei um spa rapidíssimo.

Desmaquilhei-me e lavei o rosto com gel de limpeza e água fria. Depois esfoliei, com um esfoliante de uso diário e apliquei uma máscara. Enquanto a máscara secava aproveitei para tomar duche e esfoliar também o corpo, insistindo muito nos pés, que têm estado muito secos.

Ainda no banho apliquei óleo corporal para hidratar. Entretanto a máscara estava seca e retirei-a ainda no banho.

Sequei a pele com pancadinhas e vaporizei o rosto com água termal e, quando esta secou, apliquei o creme de olhos. Aproveitei para experimentar umas amostras de uma gama da yves rocher e apliquei o serum e o creme de noite.

A pele do rosto ficou hidratada e pronta para dormir, mas voltei ao corpo, embora não na totalidade. Como os pés estavam secos hidratei-os com creme nivea, que é bem gordo e deixa os pés macios e mais bonitinhos. Insisti também nas mãos, principalmente nas unhas e cutículas.

Como não tive tempo, nem paciência para o cabelo, coloquei só umas gotinhas de sérum hidratante para as pontas et voilá.

A seguir, lavei os dentes, xixi e cama.

Foram poucas coisas, mas refletiu-se no meu bem-estar e, claro, no aspeto da pele.

E com calma, lá vou conseguindo continuar a cuidar de mim!
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terça-feira, 11 de julho de 2017

EU TINHA MEDO DO PARTO

Há três meses enfrentei um dos grandes medos da minha vida.

Não sei explicar a razão de tanto medo, já que este era o meu primeiro parto, mas sempre senti receio de não ter fôlego e resistência para fazer um bebé nascer.

Durante a gravidez nunca exprimi este medo, ninguém sabia. Mas cheguei a dizer ao meu marido que preferia passar por uma cesariana, talvez fosse mais fácil. Não sei se é, mas dou graças a Deus não ter passado por uma e ter conseguido ultrapassar o medo.

Recordo o nascimento do Gonçalo como algo maravilhoso. Mas as contrações são horríveis, abençoada epidural! Esta que também me atormentava, não me custou, nem me lembro se doeu ou não, só me lembro de pensar que o alivio de não sentir contrações era imenso.

Passei 9 horas no bloco de partos, praticamente sempre deitada. Dormi e acordei varias vezes, e se por um lado estava desejosa de ter o meu bebé, por outro lá estava o medo que me fazia desejar que a hora estivesse longe.

Perto das 18 horas, a enfermeira parteira perguntou-me se sentia contrações, ao que respondi que sim: "Então ele vai nascer." - disse. Chamou outra enfermeira, o médico anestesista, começou a colocar a máscara, a montar toda a parafernália necessária e eu olho desesperada para o meu marido: "Já?!"

Sim Helena, já, o bebé tinha de sair, fosse como fosse!

Lembro-me que contei as vezes que fiz força para o bebé nascer. E dói, dói muito. Só pensava que não tinha mais forças para continuar a fazer força. O médico anestesista a certa altura diz-me: "Helena, agora é só a tua força, não há epidural, não há nada, força!!!"

Depois das cinco tentativas a enfermeira diz-me com um ar sério:" Helena, ele tem mesmo de nascer agora. Tens de fazer força de seguida, porque ele tem de nascer."

Só pensei: "E se não consigo?" - lá vinha o medo, aquela sensação de falta de ar, de encher os pulmões até ao limite e mesmo assim não ser suficiente. Respirei fundo, muito fundo (bendito yoga que tanto ajudaste nesta altura), fechei os olhos e fiz força, muita força... todos gritavam "força Helena, está quase, força". Cena de filme!

E o Gonçalo nasceu às 18:10. Chorou pouco, é a ideia que tenho. Colocaram-no em cima de mim, tal como tinha combinado com a enfermeira. "Oh bebé..." - dizia eu. Não sabia se ria ou se chorava, era tão pequenino, estava tão roxo, mas devia ser normal. O Bruno estava branco, com os olhos cheios de água. Uma enfermeira queria tira-lo, não percebi porquê, o anestesista dizia que não, que eu respirava para ele, pois ainda tinha o cordão... tanta coisa ao mesmo tempo. Já não tinha dores, dizem que dores paridas dores esquecidas, e é verdade!

E hoje recordando o parto, penso que estive muito bem acompanhada pela equipa. O Gonçalo tinha o cordão à volta do pescoço e já estava em sofrimento, por isso tinha mesmo de nascer, como disse a parteira. Ainda bem que consegui ultrapassar o medo, o bebé já não saiu de perto de mim. Mamou ainda no bloco, dormiu comigo na cama e de repente senti-me outra mulher, uma mulher com força para ultrapassar todos os obstáculos.

Neste momento é-me difícil pensar na minha vida antes dele. Parece que sempre esteve aqui comigo. É um amor incondicional! E para mim foi desde sempre.

Hoje fez 3 meses e cada vez que olho para ele penso na sorte que temos. Com ele nasceu também uma nova mãe e um novo pai! E é tão bom, tão mágico!

O parto foi doloroso, mas é um momento único! Dar à luz outro ser é mesmo um milagre!

E depois de tanto medo e de tanta força, a parteira diz-me que tenho muita resistência à dor, que me controlei muito bem e que se calhar nem precisava de epidural... Irónico não é? ;)
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quarta-feira, 5 de julho de 2017

XÔ BAGUNÇA

Ao dia de hoje posso afirmar que a minha casa está desarrumada. Oh se está. Há espreguiçadeiras para um lado, brinquedos para outro, carrinhos no meio do caminho, pomadas de rabinho pela casa... Há dias difíceis.

Mas o que me preocupa não é a desarrumação mas sim a desorganização. O que está desarrumado, só precisa de uns minutos e alguma paciência para voltar para o lugar, mas o que está desorganizado precisa de mais tempo.

Neste momento há duas divisões que considero muito desorganizadas cá em casa, o escritório e a marquise. Obviamente que estão muito desarrumadas, mas o problema está no facto de muita coisa não ter lugar para ser arrumada, e por isso fica a deambular naquelas divisões, criando mais desarrumação.

Sendo assim, defini um plano.

Vou dedicar uma hora por dia a estas divisões, de modo a conseguir organiza-las por fases. Começarei pela marquise, já que é mais pequena e também porque interfere mais na vida da casa/família.

Na marquise, para além de guardarmos detergentes, utensilios de limpeza, guarda sol do quintal, caixote de areia do Alf, cama do Alf... ainda temos um despenseiro, a maquina de lavar roupa e o combinado que não coube na cozinha. Ou seja, a marquise não é a marquise tradicional, onde se guarda a tralha toda, mas sim um pequeno acrescento da pequenina cozinha. Portanto eu vejo-a como um seguimento da cozinha que deve estar limpa, organizada e bem decorada como uma cozinha.

Se o meu objetivo para esta divisão é este, não posso deixa-la como está, pois por este caminho vai mesmo transformar-se num depósito de tralha.

O plano é:

• Destralhar
• Organizar definitivamente o despenseiro
• Tirar tudo o que não pertence aquele espaço
• Criar uma "casa" para tudo o que tem de estar naquele espaço
• Limpar
• Pendurar cortina (que retirei no verão passado e não voltei a colocar)

Depois vem o escritório que tem dois problemas. O primeiro é que é o meu local de trabalho e precisa de estar organizado nesse sentido, o segundo é que é onde estão os roupeiros.

Ou seja, preciso de verificar uma serie de papelada, jogar fora o que não preciso e organizar o que preciso. Depois tenho de organizar os roupeiros que estão caóticos. Comecei esta tarefa antes do Gonçalo nascer, mas não funcionou, ou não a terminei... sinceramente nem sei. Só sei que tenho roupa de verão misturada com roupa de inverno e que tenho repetido muito o que visto, precisamente por não estar organizada.

Neste caso resta-me tirar tudo dos roupeiros, limpa-los, areja-los e organizar a roupa.

É importante lembrar-me de algo tão simples como os conjuntos. Ou seja, seja para organizar a roupa, a papelada ou outra coisa qualquer, é importante fazer conjuntos de coisas da mesma família. Coisa que aprendemos na escola, por acaso. Mas desta forma é mais fácil organizar, encontrar e voltar a arrumar. Assim tudo tem o seu lugar e está verdadeiramente organizado.

Vamos ver de quanto tempo preciso para organizar estas duas divisões...

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