sexta-feira, 29 de junho de 2018

FÉRIAS, FÉRIAS, FÉRIAS

E estamos quase a ir de férias, finalmente.

Este é o primeiro ano que vamos de férias com o Gonçalo. No ano passado ele era muito pequenino e, para além da pediatra desaconselhar fazermos praia com ele, tudo o que envolvesse estar um pouco mais distante de casa, desestabilizava-me.

Portanto, para além das saudades que tenho de praia, estou desejosa de ver o meu príncipe a brincar na areia e a "dar mergulhos".

Estou a preparar tudo o que temos de levar desde o início da semana. Com um bebé os itens a levar são muitos e para não correr o risco de me esquecer de algo importante, preferi organizar-me com tempo.

Como sempre fiz uma lista, desta vez um pouco mais extensa, e fui comprando o que faltava, lavando o que estava guardado e pondo logo de parte para as férias.

Vamos para o local habitual, é o nosso refúgio, por isso já sabemos com o que contar quando chegarmos. Teremos de abastecer a despensa e o frigorífico e aqui é que reside a minha maior preocupação. As refeições. Regra geral, quando estamos de férias, descontraimos um pouco e não nos importamos de fazer umas refeições menos saudáveis. Agora com o bebé não podemos vacilar. Teremos de ter sempre as refeições bem organizadas para ele.

Nunca lhe dei refeições prontas, como aquelas sopas de boião, mas hoje comprei um desses boiões para que, caso tenhamos algum atraso ou imprevisto, tenha qualquer coisa para ele quando chegarmos ao destino. Comprei também fruta em polpa... Não é mesmo o meu género, gosto que coma coisinhas frescas, mas entre não ter uma refeição e ter uma assim, talvez seja melhor ter uma assim. E também é só no caso de ser mesmo necessário e, a ser, será uma vez sem exemplo.

De resto, desde que haja muita frutinha, que ele adora, carne, peixe, legumes, o seu leitinho, iogurtes e uma papa de vez em quando, acho que teremos tudo controlado.

Nos próximos posts, falarei mais de férias, querem?
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sábado, 23 de junho de 2018

É A MATERNIDADE SOLITÁRIA?

Já tive vários momentos, nestes meus pequeninos 14 meses de maternidade, em que me senti só.

Logo na primeira noite do Gonçalo, na maternidade, ele bolsou várias vezes "coisas" escuras. Chamei duas vezes a enfermeira e só aparecia uma empregada, que me dizia: " isso é normal, é do parto..."- Na terceira vez que chamei, voltou a mesma empregada com a mesma conversa. E só quando eu desci o nível e disse que era normal para elas, mas para mim não era e que ele se engasgava várias vezes, o que me deixava nervosa, é que a enfermeira apareceu. Vinha ensonada, despenteada, e nada feliz com a minha insistência e inexperiência.

Na noite seguinte começaram as cólicas. De vez em quando aparecia uma enfermeira. O discurso era sempre o mesmo, "é normal, é normal". Mas aí senti-me só e estava desejosa de vir para casa para ter a ajuda do meu marido.

O pior, foi perceber que o meu marido também não conseguia ajudar muito. O bebé chorava ainda mais no seu colo e ele ficava a olhar para mim com um ar de quem quer ajudar, mas não sabe mesmo como.

Nestas situações senti-me muitas vezes sozinha, independentemente de quem estivesse comigo.

Mais recentemente voltei a sentir-me só. Apesar de ter muito apoio da minha família, a minha mãe e a minha sogra têm sido incansáveis com o Gonçalo, tenho tido muita ajuda de ambas e estou-lhes muito grata por isso, mas sentia-me só.

Uma vez tive a visita de uma amiga. Perguntou-me como estava uma situação que me andava a preocupar na altura e quando fui para responder ela interrompeu-me, falou, falou, contou a sua experiência, opinou, etc, etc, etc, e não se permitiu a ouvir a minha resposta. Eu naquele momento senti uma tristeza imensa, por ver que alguém que já me apoiou noutras alturas, agora não tenha sequer a amabilidade de me deixar falar.

Percebi também que no geral, as pessoas não percebem o que é ter um bebé, mesmo quando já os tiveram. O que realmente é irónico. Ou porque não se lembram, ou porque fizeram de modo diferente, mas não respeitam as decisões das mães e dos pais. E acham que temos de estar disponíveis, ora para telefonemas às dez da noite (para mim é tarde e não atendo a não ser que seja a minha mãe, o que é muito pouco provável) ora para outro tipo de programas.

Isto deixou-me triste, andei mesmo em baixo. E não é fácil de explicar, por isso não sei se me vão entender. Portanto já ouvi: "faz parte", "sentes-te só? Mas tens o teu bebé...", e por aí. Não é esse só, mas pronto.

Por fim, percebi que era um problema meu (apesar de muitas mães também o dizerem) por isso teria de ser eu a resolver. Não podia esperar compreensão dos outros, porque já se via o resultado.

- Voltei a fazer coisas que gosto de fazer sozinha.
- Aproximei-me de pessoas com os gostos idênticos aos meus ou numa situação familiar idêntica e que compreendem as minhas opções.
- Contactei amigas que não via há anos e encontrámo-nos a horas que os bebés gostam... tipo 9 da manhã!
- Interiorizei que não posso esperar que as outras pessoas entendam e respeitem a minha sensação de solidão, pois cada um tem os seus dramas...

E aos poucos esta sensação está a desaparecer. Sempre gostei de estar sozinha, sempre gostei de momentos de silêncio e esta sensação de que vos falo nada tem a ver com isso. Continuo a gostar de estar comigo! Este sentimento está de facto relacionado com a maternidade e como é algo novo para mim, não consegui lidar muito bem com isso.

Refletir ajuda-me sempre a resolver as coisas dentro de mim. E quando resolvemos os nossos problemas dentro de nós, libertamo-nos. Não culpamos os outros, não nos fazemos de vitimas, não achamos que o mundo está contra nós. Não acham? 😊
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sábado, 9 de junho de 2018

O MELHOR DESODORIZANTE DE SEMPRE

Depois de ter sido mãe tenho sentido alguma dificuldade em acertar num desodorizante que elimine o odor a suor.

Quando o Gonçalo nasceu usava um desodorizante sem alumínio da yves rocher.  Confesso que nunca foi dos meus favoritos, precisamente por não prolongar o efeito. Mas isso é normal nestes produtos sem alumínio. Desde então tenho usado outros, alguns já meus conhecidos, mas o problema mantém-se e ao fim algumas horas já me sinto "mal cheirosa"!

Resolvi experimentar um produto maravilhoso, muito barato, que não testa em animais, que não tem alumínio e, pelo menos para algumas pessoas, tem o poder de neutralizar muito bem o cheiro. Falo de bicarbonato de sódio.

Coloco apenas um pouquinho na palma da mão e com palmadinhas aplico na axila. Não cheira bem, mas também não cheira mal. E realmente tem resultado, pois só ao final do dia é que sinto um leve odorzito.

Entretanto, vi várias receitas com bicarbonato e óleo de coco. Ainda não fiz esta mistura, mas acredito que dê resultado e, aqui pode ser misturado algum óleo essencial para ter um cheirinho agradável.

Já experimentei também só óleo de coco, pois muita gente usa e gosta, mas comigo não resultou. Uma hora depois já sentia cheiro a suor e não tinha feito nada de especial. Provavelmente é bom para quem transpira pouco ou não tem um odor forte.

Fica a dica para quem se encontra com o mesmo problema. Quando fizer o desodorizante a sério, partilho convosco.



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