quarta-feira, 29 de novembro de 2023

LIMPAR BOLOR

 Outono, chuva, humidade, origina o quê? Bolor, pois claro.

Eu já não sei o que fazer, sou sincera! Todos os dias coloco o desumidificador, abro janelas, temos salamandra para ajudar a secar a casa, mas o maldito bolor aparece sempre.

Ontem foi dia de tratar dele, pelo menos de algum.

Em tempos usei um produto, muito bom, mas muito forte. Era uma espécie de lixivia muito densa e forte. Ficava um cheiro horrível em casa, e nem podíamos dormir no quarto, caso o limpasse com o tal produto (kiriko da embalagem azul).

Agora não uso esse produto, e como já há muitas opções para tratar destes problemas, tenho optado por esses novos produtos, que supostamente, irão ajudar a evitar que o bolor regresse.

Ontem usei o Cillit Bang Bolores e Sujidade, mas também tenho em casa um tira bolores do Continente. 


Também já experimentei o Cif bolores, mas de todos, o que gostei mais foi o cillit bang, pois achei que funcionou melhor neste bolor, e não achei o cheiro tão forte (apesar de ser forte). O do Continente é o que tem o cheiro mais forte, e o que funciona menos bem, na minha opinião. No entanto, é muito mais barato e se o bolor não for já idoso como o meu, funciona muito bem. 

Basta vaporizar (qualquer um deles) e esperar que faça o seu trabalho. O problema aqui em casa é que a maioria do bolor era no teto e eram pintinhas espalhadas por todo o teto. Além do pé direito da casa ser alto e de eu ter muita dificuldade em chegar lá, vaporizar toda aquela área era muito difícil. 

Então, vaporizei apenas nas manchas maiores e no restante vaporizei num pano de microfibra, coloquei-o numa mopa e vá de esfregar o teto. Nas zonas mais difíceis, mas que eu tinha mais facilidade em chegar, coloquei o produto numa esponja, na parte mais áspera, e esfreguei. Saiu bem. Não ficou perfeito, mas ficou muito melhor.

Depois foi aproveitar o sol, deixar a janela aberta e o desumidificador ligado. À noite estava seco e sem grande cheiro. 

Ter um pequeno stock destes produtos em casa é uma boa opção, principalmente para quem tem casas húmidas. Não são produtos baratos (cerca de 5€ a embalagem), mas tenho conseguido comprá-los com ótimas promoções. E em alternativa, há sempre o do Continente que bem 2€ custa (possivelmente há de outros supermercados, mas não conheço).

Como referi antes, tenho muitos cuidados para evitar o bolor em casa. Mas sendo uma casa muito antiga e com este problema já instalado há muito tempo, não é fácil. De qualquer forma, vamos sempre fazendo a nossa parte.

No ano passado substituimos algumas telhas partidas, colocámos impermeabilizante em certa zonas do telhado, ventilamos bastante a casa abrindo um pouco todas as janelas diariamente, usamos desumidificador, vamos limpando o bolor que vai surgindo para não piorar, e quando pintamos alguma divisão usamos sempre produtos que ajudem na humidade. Mas como disse, não é o suficiente e temos de andar sempre com atenção a este problema. 

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quinta-feira, 16 de novembro de 2023

BLOG SOBRE PHDA?

 Hoje ía publicar um post sobre esta nova fase da nossa vida, sobre o diagnóstico do Gonçalo. Mas fiquei com dúvidas, será que faria sentido um blog só sobre esse assunto? 

Há espaço neste blog para falar de algo que merece atenção, e que poderá não interessar a toda a gente que por aqui passa?

Este blog já não é o mesmo, tem mudado muito ao longo dos anos. E já me perguntei várias vezes se continuar assim faz sentido, pois andamos um pouco ao sabor do vento. 

Já não há um tema específico, eu vou falando e partilhando um pouco de tudo. Então a dúvida cresce! Separo o novo tema deste blog que de momento nem tem tema? 

O que me dizem? Digam algo... Há muito que ninguém comenta, falem... alguém há-de ler o que escrevo, pois tenho visualizações, poucas, mas tenho!

Dêem-me a vossa opinião, será tida em conta e ficarei feliz por saber que alguém me lê! 

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segunda-feira, 13 de novembro de 2023

ROTINA DOMÉSTICA MAIS LEVE

 Vamos lá falar mais um bocadinho sobre tarefas domésticas para não perdermos o ritmo! 

Esta coisa de andarmos sempre a limpar o mesmo pode ser stressante, é uma tarefa sem fim, limpamos aqui, sujamos ali, há sempre roupa para tratar, loiça para lavar, comida para fazer... e ainda bem que é assim, sinal de que temos um teto, roupa e cama, e comida na mesa.

Mas independentemente disso, esta rotina pode ser stressante.

No sábado, sai de casa cedo para ir com o Gonçalo fazer um electrocardiograma. E depois tínhamos a festa de S.Martinho na casa dos meus pais.

O meu marido também saiu para ir fazer umas compras, e a casa ficou simplesmente caótica.

Brinquedos (muitos) no chão da sala, roupa no alguidar à espera de ser dobrada, camas por fazer, louça suja, louça lavada à espera de ser arrumada...

Saí a pensar que não teria tempo de arrumar as coisas e que à noite quando regressassemos, teríamos vontade de fugir assim que entrassemos em casa.

Felizmente o exame foi super rápido, não houve atrasos, e meia hora depois estávamos novamente em casa e com um tempinho para organizar as coisas.

Apanhei os brinquedos da sala, e ajuda muito cada coisa ter o seu espaço. O Gonçalo tem os seus carrinhos divididos por categorias em caixas, portanto foi só colocar os Hot Weels na caixa correspondente, os tratores na outra caixa e levá-las para a prateleira no seu quarto. Depois coloquei a pista Hot Weels no sítio e a sala ficou logo arrumada. Foi só dobrar as mantinhas, dar umas palmadas nas almofadas, e acho que nem 10 minutos demorei.

Depois fui para a cozinha, arrumei a louça lavada, e lavei o que estava sujo. Limpei a mesa da cozinha, e pronto.

Fiz as camas, dobrei a roupa do alguidar e entretanto o meu marido já tinha varrido a cozinha, corredor, casa-de-banho e lavandaria (que sãosempre os espaços mais precisados). 

No máximo demorámos meia hora a fazer tudo, e fez uma grande diferença. 

Quando o tempo é pouco, é bom saber priorizar o que fazer. 

Começo sempre por:

- Arrumar brinquedos - se não forem arrumados vão fazendo criação, sabiam? A minha estratégia é ir arrumando com o Gonçalo o que ele já não está a usar. Facilita muito cada coisa ter o seu lugar. No entanto, apesar deste cuidado, uma casa com uma criança tem sempre brinquedos fora do sítio. Isso não me stressa, só me stressa se forem muitos. 

- Fazer camas - o quarto fica logo arrumado. 

- Arrumar roupa - é como os brinquedos, se não formos arrumando, ela faz criação e depressa temos um monte de roupa. 

- Ter a louça toda lavada, fogão, bancada, mesa e cadeiras limpos. 

- Ter o lavatório da casa-de-banho arrumado, limpo e seco.

- Chão limpo - o nosso chão é claro, qualquer cabelo ou migalha faz parecer o chão imundo. Varremos o chão várias vezes por dia e aspiramos tudo com frequência, porque se não o fizermos, parece que a casa está sempre suja.

Estas são sempre as prioridades, pois são as tarefas que fazem toda a diferença e regra geral demoram pouco tempo. Mas se não forem feitas, a casa parece um manicómio!

Por exemplo hoje. Fui levar o Gonçalo à escola, e depois fui ao supermercado. Saímos de casa à pressa, porque eu ainda tinha de parar para colocar gasóleo.

Não arrumei absolutamente nada antes de sair.

Quando regressei a casa com as compras, tive vontade de quê? De fugir, pois claro... era roupa, eram brinquedos, era pelo de Alf no sofá, eram camas por fazer, era o lavatório sujo de pasta de dentes do Gonçalo, era chão sujo... mais as compras para arrumar.  

Portanto lá fui eu priorizar: primeiro arrumei as compras, depois arrumei os brinquedos, a seguir varri o chão. Depois lavei a louça do pequeno almoço, arrumei a roupa que usámos e não estava suja, coloquei a roupa suja no cesto, fiz as camas, limpei o lavatório, arrumei o que estava fora do lugar, puz desinfetante na sanita e fui beber um café, porque também mereço. 

A casa ficou minimamente organizada e limpa, e amanhã terei de repetir a dose, claro.

Mas havia mais para fazer, o chão precisava de ser todo aspirado e lavado, os móveis do quarto do Gonçalo precisavam de ser limpos, e por aí. Como não dava para tudo, priorizei. Amanhã, terei mais tempo para limpar melhor e já irei dar atenção a outros pormenores! 

É uma rotina interminável, se não formos nós a colocar um travão damos em malucas!

Eu gosto de cuidar da minha casa e da minha família, mas tenho os meus limites porque ninguém morre se a casa não estiver sempre impecável!

Há que priorizar!


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sábado, 11 de novembro de 2023

ESCOLA E DESENVOLVIMENTO - 11

 Dia 7 de Novembro o Gonçalo teve consulta com a pediatra de desenvolvimento e já temos o diagnóstico. 

Não havia muitas dúvidas, precisávamos apenas da confirmação de que o Gonçalo tem PHDA - perturbação de hiperatividade e defice de atenção.

Noutro post, falarei melhor sobre o assunto, onde vou explicar tudo o que envolve esta nova fase.

Hoje estou só aqui para desabafar. 

Há algo que me chateia quando se fala deste tipo de doença:

- A romantização, que anda de mãos dadas com a desvalorização e as duas andam de mãos dadas com a desinformação.

Já percebi que a maioria das pessoas (pelo menos as que não têm filhos com diagnósticos deste tipo) não está bem informada e faz juízos de valor baseados em teorias mal explicadas. 

Gostava muito de poder informar toda a gente sobre o assunto, embora saiba que não será possível. Mas já ficava muito feliz e realizada se conseguisse informar as pessoas próximas de nós e do Gonçalo.

Como sou realista e sei que mesmo pessoas próximas de nós não vão perceber tudo, vão fazer observações desnecessárias, vão opinar, etc, etc, etc, cabe-me proteger a minha (nossa) saúde mental e vou apenas ignorar. 

Não vamos romantizar achando que é um mal menor e que uma pessoa com PHDA é alguém irrequieto, que precisa de se esforçar para se concentrar ou que é mal educado. Basicamente estamos a dizer que a pessoa tem PHDA porque quer. 

Não vamos achar que alguém com este diagnóstico é mais inteligente que o resto da humanidade, porque o QI não está relacionado com a PHDA. Pode ser inteligente ou ter défice cognitivo, ou ainda ter um QI dentro do normal.

Não vamos achar que basta retirar o açúcar e o café da alimentação da pessoa e que o problema fica resolvido. 

Não vamos achar que não é grave porque ninguém morre por isso (pelo menos diretamente).

Não vamos achar que é uma coisa passageira, que passará com a idade e que todos os miúdos são assim.

Não vamos dizer (e já ouvi isto...) que 80% dos diagnósticos estão errados e que os pais têm de educar os filhos.

Não vamos dizer que no nosso tempo também éramos assim e isso resolvia-se com umas boas palmadas/tareias/castigos...

Não vamos achar que dar medicação é errado, como se os pais que optassem pelo tratamento farmacológico (que é usado e estudado desde os anos 40 do século XX) estivessem a drogar os filhos e fossem pessoas irresponsáveis. 

Não vamos achar que resolvemos o problema com muita calma e amor, e que vamos ser todos muito felizes se formos calmos e só emanarmos amor dos nossos corações (humanos).

Não vamos achar que se dermos muita atenção ao assunto ele vai piorar e que o melhor será fazer de conta que não se passa nada, como se "olhos que não veem, coração que não sente".

Não vamos dizer coisas do género "agora é moda ser hiperativo ou autista, toda a gente quer ser"...

Se for para falarmos do que não sabemos, o melhor é ficarmos calados. 

Há muita informação na Internet, não é preciso ler enciclopédias para perceber um pouco do assunto. Há videos, há posts, há imagens, é só procurar.

Deixo-vos um conselho: se têm alguém próximo com PHDA, autismo, ou outro tipo de transtorno/perturbação, informem-se um pouco, não custa nada.

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sábado, 4 de novembro de 2023

POUPAR NO SUPERMERCADO

 A crise está instalada e dizem os senhores que sabem disso, 2024 não será melhor.

Não sou especialista no assunto, mas já passei por uma crise que me deu muitas dores de cabeça, mas também me deu algumas ferramentas e aprendizagens.

Portanto, é voltar um bocadinho aquilo que fazia na altura. 

Nesses tempos (nos velhos tempos, como diz o meu filho) eu tinha o cuidado de ver todos os panfletos dos supermercados para ver onde compensava mais fazer as compras. Ía de lista em punho e na lista já tinha os valores dos produtos. Sabendo que há sempre alguma coisa em falta na lista, ou que há qualquer coisa que compense comprar no supermercado, acrescentava 10% ao valor total da lista. Isto ajudava bastante a manter-me dentro do orçamento. 

Com o tempo fui perdendo esse hábito, tanto na questão de ver os preços, como de levar a lista com valores para me ajudar a manter no orçamento. 

No início desta semana fui às compras. E sempre que vou fazer uma compra grande e seja segunda-feira gosto de ir ao Auchan. O facto de ter cartão Auchan dá-nos 10% de desconto em produtos da marca Auchan. Como é uma marca que me agrada muito, junto o útil ao agradável. 

No domingo sentei-me, fiz a lista e fui ao site ver os valores e as promoções. Não queria ultrapassar muito os 150€, e a minha lista contemplava cerca de 130€, sendo que não tinha os valores da fruta, legumes e charcutaria, e por experiência própria também tinha consciência que poderia estar a esquecer-me de alguma coisa. Até aqui tudo certo.

Fiz as compras, os valores estavam mais ou menos de acordo com o que eu tinha visto (há sempre produtos com valores diferentes, por exemplo o arroz carolino auchan, no site estava a 1,31€ e no supermercado a 1,50€, o que me fez escolher outro mais em conta), e tive sempre o cuidado de ver se havia algo mais conveniente. 

Acabei por comprar 2 séruns que não tinha na lista (comprei o de ácido glicólico que mostrei no post passado e outro de colagénio que nunca usei, pois não havia o de ácido hialurónico. Cada um custou 5,99€), outro produto para o meu marido também a cerca de 6€, e umas guloseimas que não estavam na lista.

O total da compra foi 166,95€, com um desconto dos produtos Auchan de 7,93€, ficando assim em 159,02€. 

Moral da história: comprei muita coisa para o mês inteiro, acho que consegui bons produtos por bons preços, mantive o foco e fiquei feliz por cumprir o meu objetivo.

Estou numa fase de optar por produtos mais económicos, mesmo que a diferença seja de poucos cêntimos. E acreditem que há bem pouco tempo não achava isso necessário, nem que fizesse assim tanta diferença no final da conta. Mas a verdade é que faz. Por exemplo, sempre usei óleo vêge ou fula. Como não usava assim tanto, escolhia um destes sem reparar nos preços. Na altura em que o óleo aumentou substâncialmente, experimentei o óleo auchan, pois tinha uma grande diferença. Entretanto o valor do óleo baixou e neste momento o óleo auchan custa cerca de 1,39/49€ e os outros custam mais 20 ou 30 cêntimos. No entanto, comprando numa segunda, ainda tenho 10% de desconto, que nunca será mais de 15 cêntimos. Há um tempo nem iria pensar nisto, mas neste momento opto pelo auchan por ser mais barato e a qualidade ser equivalente. 

As cápsulas de café para a Dolce Gusto estão caríssimas (as outras também devem estar). Mesmo comprando em promoção continua caro. Então tenho optado por marca branca. Gosto das da Maradona, que custam o mesmo das Auchan (que também gostamos cá em casa). Mas, comprando numa segunda feira, as da Auchan são 10% mais baratas, cerca de 36/37 cêntimos. Opto pelas mais baratas. 

E tenho feito estas opções em muitos produtos, o que juntando tudo, faz alguma diferença. 

Entretanto já estou quase a ir novamente às compras. Tenho de ver bem o que temos em casa, para fazer novamente uma lista. Desta vez tenho de comprar carne e isto é uma coisa que não aprecio no Auchan, prefiro ir à Mercadona. Neste caso não temos um site ou panfletos para ver o valor dos produtos, mas alguns sei, portanto vou confiar na minha memória.

Preciso também de detergente de roupa. Vou ver as promoções do continente e ver o que compensa mais. Tenho um talão de 10% de desconto, poderá fazer com que compense algum de marca. 

Uma coisa que reparo, e acho que todos temos essa perceção, é que há uns anos o que era caro eram os detergentes, produtos de beleza e higiene e as gulodices, aquelas coisas dispensáveis. Compensava muito mais fazer um bolo em casa do que comprar um. Hoje em dia não, o que está caro são os bens essenciais, a alimentação está caríssima, no entanto os snacks, as "gordices", são em conta. Claro que uma família com baixo poder de compra vai ter de optar pelo mais barato, que neste momento é o menos saudável. E isto é muito triste e revoltante.

Posso dizer-vos que mais de 90% do que entra cá em casa é de marca branca, e ainda acho que compense na maioria dos casos. Claro que há promoções vantajosas que deixam produtos de marca ao preço dos de marca branca, mas não havendo estas opções, sou fã de muitas marcas brancas.

Conclusão, ter uma lista de compras bem feita, onde são contemplados os alimentos necessários para as refeições da família, onde se teve o cuidado de ver preços e promoções, onde há um orçamento estipulado, onde se viu o que já havia em casa para não se trazer coisas desnecessárias, são dicas úteis e que fazem diferença no fim das contas. É uma diferença substâncial? Provavelmente não, mas de grão em grão enche a galinha o papo! E nos tempos que atravessamos, convém ter alguns cuidados! 

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