segunda-feira, 21 de agosto de 2017

BANHO DE BRILHO EM CASA

Depois de estar 8 meses sem pintar o cabelo, quando decidi voltar a pinta-lo, decidi também que só usaria tintas sem amoníaco e que ia evitar pintar o cabelo todos os meses.

Assim tem sido, tanto que pintei em fevereiro e junho e não voltei a fazê-lo.

Mas agora estava já a precisar de cor, pois estava muito esbatida, sem brilho, e o brancos já espreitavam muito. Como quero cortar o cabelo, não me apetecia pinta-lo antes do corte, por isso resolvi dar um banho de cor/brilho em casa.

Usei então máscara hidratante para cabelos pintados da Elvive, óleo de amêndoas doces da Auchan, e tinta sem amoníaco da Revlon. Fiz uma mistura com 2 colheres de sopa de máscara e 2 de óleo, com 1 1/2 de tinta e 1 1/2 de revelador de cor (o revelador de cor vem na caixa de tinta para pintar em casa). Tudo muito bem misturadinho e apliquei no cabelo seco. Envolvi a cabeça com folha de alumínio (porque não tenho nenhuma toca) e deixei cerca de 1 hora enquanto fazia outras coisas.

O resultado foi melhor que o esperado (só tenho pena de não ter fotos do antes e depois). O cabelo ficou muito macio, a cor mais colorida, se é que me entendem, e ainda, disfarçou muito bem os brancos. Não é a mesma coisa que pintar, não é tão forte, o resultado também não é o mesmo, mas dá para disfarçar até à próxima pintura!

É uma boa estratégia também para poupar algum dinheiro. Compro a tinta no supermercado e não chega a 7 euros (por acaso comprei-a com 50% de desconto). Como tenho o cabelo curto, uma embalagem dará para 3 ou 4 banhos, dependendo do comprimento que terei na altura e do estado e aspeto do cabelo.

A questão que se coloca é quanto tempo durará este brilho e reanimação de cor.

A ver vamos... ;)
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segunda-feira, 7 de agosto de 2017

AFINAL O QUE É "ESTAR EM FORMA"

Nunca se falou tanto de "estar em forma" como atualmente. Mas numa gravidez ouve-se todo o tipo de opinião sobre a forma da grávida.
Se engorda é porque não devia engordar tanto, se não engorda é porque devia engordar mais.

E quando o bebé nasce? Ui...

Confesso que é um tema que me irrita. A gravidez desenvolve-se em 40 semanas... 40! Não é de um dia para o outro. Então porque é que as pessoas acham que a mãe tem de voltar à sua forma logo que o bebé nasce? Aliás, porque é que as pessoas se preocupam sequer com isso?

Porque são chatas e cuscas.

Há dias, ía a sair de casa com o meu marido e filho, quando se aproxima de nós uma dessas pessoas. Falou, falou (não liguei muito porque a pessoa tem o dom de me irritar), quando se vira para mim e pergunta:

- Então e tu, já 'tas em forma?

Juro que não percebi a pergunta. O quê? Já estou em forma? WTF??? E a minha resposta foi: Estou em forma? Estou, não se nota?

Segundo a criatura estou muito bem, só tenho uma barriguinha, e isto até podia ser um elogio, não sei. Só sei que o tema chateia-me e não percebo porque é que as pessoas insistem em ser desagradáveis. É que por acaso a senhora acha só que tenho barriga, mas se achasse que pareço uma baleia, teria a mesma delicadeza a dizê-lo. Filtro, falta-lhe o filtro!

Pois bem, independentemente de ter barriguinha e uns quilinhos a mais que o normal, estou em forma sim. É que a boa forma, na minha opinião, não se mede só no peso. Considero-me em boa forma porque tenho força, flexibilidade, equilíbrio e resistência. E até podia não ter a barriguinha que tinha aos 3 meses de gravidez e menos 20 quilos e não estar em forma, precisamente por não cumprir os 4 requisitos que referi atrás.

O peso e a barriguinha não são tudo na vida de uma mulher, muito menos na vida de uma mãe. E se as pessoas pensassem antes de falar e cuidassem da sua própria forma, seja lá o que isso significa para elas, não estariam tão preocupadas com a forma das recém mamãs.



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sexta-feira, 4 de agosto de 2017

COISAS MINHAS SOBRE AMAMENTAR

Esta semana celebra-se a Semana Mundial do Aleitamento Materno e por isso, estou aqui a partilhar convosco a minha experiência sobre a amamentação.

Sempre quis amamentar, mas nunca tive a expectativa muito alta. Achava que não teria leite, que seria algo muito doloroso e complicado e cheguei a sonhar com isto durante a gravidez.

Passados alguns minutos do Gonçalo nascer, amamentei-o pela primeira vez e tem corrido muito bem, pois continua só com leitinho materno e vai completar 4 meses daqui a uma semana.

Mas vamos às minhas conclusões:

- Amamentar não é tão instantâneo como pensava. Achava que a pega da mama era fácil para o bebé e que num instante ele começava a mamar. Não foi bem assim, mas logo que se apanha o jeito, tudo corre bem.

- Não senti a subida do leite, que dizem ser muito doloroso e desconfortável.

- Nos primeiro dias fiquei com os mamilos feridos, o que era extremamente doloroso, mas assim que comecei a usar a pomada Purelan as melhoras foram quase instantâneas e nunca mais tive esse problema.

- Nos primeiros 2 meses ficava exausta com a amamentação, pois as noites eram iguais aos dias, e cheguei a pensar em dar suplemento ao Gonçalo para ver se ele dormia mais tempo (mamava sempre de 2 em 2 horas). Felizmente a pediatra dele, apesar de dizer que compreendia e sabia o quão difícil era aquela fase, insistiu para que continuasse só com a maminha e assegurou que tudo ía melhorar. Assim foi!

- Amamentar provoca muita sede e fominha. É um gasto energético muito grande.

- Por conselho da minha ginecologista/obstetra tomo um suplemento vitaminico próprio para amamentar, de forma a assegurar o aporte vitaminico ideal tanto para mim como para o bebé. Tomo o Natalben Lactação (tomei o Natalben Supra antes de engravidar e durante a gravidez).

- É um grande alívio ter o alimento do nosso filho sempre pronto. Não há stress com biberões, termos de água, mala cheia para sair de casa, preparar leite a meio da noite... Está sempre pronto, à temperatura ideal e com as vitaminas necessárias para o bebé ser saudável.

- O Gonçalo não gosta de barulho/confusão quando esta a mamar. Não falem com ele, não falem comigo e eu que não fale com ninguém. É um momento só nosso, deve ele pensar. Até eu perceber isto, pensei várias vezes que não tinha leite, pois ele parava de mamar e choramingava.

- Até à data amamentei poucas vezes em público. Mas se no inicio era algo que me deixava desconfortável, hoje só penso que a minha prioridade é o meu filho, se tem fome tem de mamar.

- Apesar do cansaço que dar mama possa provocar, é algo maravilhoso. E gosto mesmo muito de amamentar... ouvir o sonzinho que o Gonçalo faz assim que começa a mamar e ver as suas expressões de contentamento, da-me uma enorme satisfação.
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