Foi das coisas que mais perguntaram durante a gravidez - como vais fazer com o Alf e o bebé?
Até fiz um post sobre isso e era uma incógnita. Sabíamos que temos um gato temperamental, muito territorial e que basicamente só gosta de nós. Não nos passava pela cabeça desfazermo-nos do animal que faz parte das nossas vidas há 7 anos e que na verdade foi o nosso primeiro filho.
Mas dizer que não existia algum receio, era estar a mentir.
No dia que o Gonçalo nasceu, saí de casa cedo e sabia que ía regressar com o bebé. Passei a noite no sofá, com contrações, e o Alf esteve lá comigo. Enquanto me preparei de manhã, o Alf não me largou e quando sai de casa despedi-me dele e disse que voltava com o bebé.
No dia seguinte o Bruno trouxe para casa a roupa do Gonçalo para o Alf cheirar. Não se aproximou dela, pelo menos que o Bruno visse. Segundo o Bruno, ele estava triste e devia sentir a minha falta.
Pois bem, no dia que voltei para casa, o Alf esperava-me à porta, como é seu hábito. Cumprimentou-me como sempre e depois cheirou muito o ovinho do bebé.
O Alf tem sido o verdadeiro irmão mais velho do Gonçalo. Está sempre por perto, vai espreita-lo, no inicio até parece que andava devagarinho para não fazer barulho. Quando o Gonçalo chora, mas chora a sério, o Alf fica aflito e mia como se nos avisasse.
Tem sido muito bom ver que o gato mau é um mano porreiro.
Nós continuamos a mima-lo, a dar-lhe colinho...varias vezes tenta vir para o meu colo quando o Gonçalo está a a mamar. Adora dormir aos nossos pés na cama e durante a noite quando o Gonçalo acorda para mamar, fica sempre atento e só volta a dormir quando vê que o bebé já está a ser devidamente alimentado.
Ainda não se deitou na cama, ou no ovo do bebé, mas algo me diz que lá para o outono, isso mudará. Estou mesmo a vê-lo trocar a nossa cama pela cama quentinha, pequena e aconchegante do Gonçalo. ;)
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