terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

AVENTURAS DA GRAVIDEZ - ADORAM BEBÉS

Na semana passada fui fazer a ecografia do terceiro trimestre, com a minha obstetra.

Gosto de fazer as ecografias com a minha médica, se foi ela que escolhi para me acompanhar nesta etapa, então que seja sempre. E só houve uma ecografia, a morfológica, que fiz com outro médico, por sugestão da Dra, que gosta de ter uma ecografia feita por um colega, por várias razões. Mesmo nesse episódio, escolhi o médico, não foi um qualquer. E esse, era precisamente o obstetra que tinha escolhido na primeira gravidez.

Bem, mas continuando. Fui fazer a ecografia, muito bem disposta, mas a coisa não estava a correr muito bem. A imagem estava mazinha, eu não conseguia perceber nada, e já chorava os 15€ da gravação, pois um dia que fosse mostra-la ao meu filho, veríamos uma imagem chuvosa e desfocada. Resultado, a ecografia teve de ser adiada, pois o problema era mesmo do ecógrafo.

Repetir a ecografia... tudo bem. O pior é que já não seria com a minha obstetra, tinha de ser com outro médico. E qual médico, perguntam vocês. O médico que me deu a triste notícia de que tinha perdido o bebé, no passado, ainda recente na minha memória.

O médico foi antipático, frio... fazer agora uma ecografia com ele, deixou-me preocupada. Não por achar que fosse fazer um mau trabalho, não. Até porque é um obstetra conceituado. Mas imaginei-me a olhar para o ecrã e ter alguém a fazer a eco, sem me explicar nada, e sem sensibilidade nenhuma.

Mas pronto, lá fui repetir a ecografia.

E foi aí que cheguei a esta conclusão. Os obstetras adoram bebés! Entusiasmam-se! Parece que é sempre o primeiro. Falam daquele bebé como se fosse único. Falam do nosso bebé com carinho! Sentir isto com a minha obstetra, com a minha médica de família, com o obstetra que me fez a ecografia morfológica, é normal! Porque são médicos que conheço, ou que têm acompanhado a minha gravidez.

Com este fiquei realmente surpreendida. A forma como explicou tudo, como se referiu ao bebé, como referiu a posição, o mexer, como se fosse o único bebé a fazê-lo, fez-me simpatizar mais com ele.

E fiquei feliz, por ver que afinal o médico antipático e frio gosta de bebés, e ao que me pareceu, muito!
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