É um tema recorrente na minha vida, já que trabalho em casa há cerca de 6 anos e, já várias vezes recebi pedidos de dicas ou sugestões para trabalhar em casa por conta própria.
Como estamos numa fase de recomeços, achei uma boa altura para partilhar aquilo que considero importante para um negócio próprio.
- PENSAR NAS APTIDÕES E NÃO SÓ NAS PRÓPRIAS NECESSIDADES
A maioria das pessoas que pensa em trabalhar em casa, pensa mais nas necessidades do que nas suas aptidões. Por isso decide-se por um negócio que lhe parece rentável, que está na moda ou que lhe deixa tempo livre. No entanto não pensa se tem conhecimentos para, o que obviamente leva ao fracasso do negócio.
- FAZER UM "PLANO DE NEGÓCIOS"
Para além de pensar nas aptidões, há outras questões que devem ser pensadas. Por exemplo, qual é o público alvo, se é um público acessível ou muito restrito, horário de trabalho, se tem espaço em casa para realizar o trabalho, se consegue fazer sozinho ou se precisa de contratar alguém, o que nos difere de negócios idênticos, se o produto vende o ano inteiro, etc.
- EVITAR MAIS DO MESMO
Embora o nosso negócio possa ser algo que já exista (dificilmente não existirá) tem de existir algo que nos distinga. A qualidade do trabalho, da matéria prima, o atendimento pós-venda, a simpatia, a rapidez de resposta, a assiduidade, a facilidade de pagamento...
- SABER QUEM É O CLIENTE
Ou seja, quem é o publico alvo. Querer agradar a todos é impossível, portanto há que ter noção das próprias capacidades e dedicar-se ao seu público.
- FAZER PLANEAMENTO FINANCEIRO
É essencial saber quanto se gasta em matéria prima, tempo, logotipos, site, publicidade, etc. Só desta forma é possível cobrar o valor justo pelo trabalho, e não estar a gastar 6 e a receber meia dúzia.
- MANTER PORTA ABERTA PARA CLIENTES QUE ABANDONAM O NEGÓCIO
Por várias razões os clientes podem deixar de ser clientes. Mas é importante manter sempre a porta aberta, pois esses clientes podem voltar. Se a nossa postura for de desagrado e arrogância a porta fecha-se, mas se por outro lado mantivermos a nossa postura e formos sempre cordiais com a pessoa, mais tarde ou mais cedo pode voltar a ser nosso cliente, ou pode recomendar-nos a outras pessoas.
Estes são os aspetos que considero mais importantes, mas existem outros, como continuar a evoluir e a aprender, ter consciência que existe sempre concorrência, portanto temos de dar o nosso melhor e, muito importante, valorizar sempre o nosso trabalho.
Por fim, há ainda uma boa dica que se tem visto muito nas redes socias:
Se o trabalho for bom e barato, não pode ser rápido.
Se for rápido e barato, não pode ser bom.
E se for bom e rápido, não pode ser barato! ;)
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