quarta-feira, 16 de maio de 2018

A PROCRASTINAÇÃO VOLTOU À MINHA VIDA

 Quem lê o blog há algum tempo, provavelmente lembrar-se-á de "me ouvir" dizer que já fui uma procrastinadora nata, ou seja, deixava tudo para depois.

Com a idade e com os ensinamentos da própria vida percebi que esse habito era bastante prejudicial e a prova disso era que quando me esforçava por fazer as coisas no tempo certo, os resultados eram muito bons.

Recentemente dei por mim a adiar bastante e a procrastinar.  E pior, a queixar-me. Ou era a casa, ou era o trabalho, ou era isto ou era aquilo. Até que percebi que o problema só podia ser resolvido por mim. Muito do meu descontentamento resultava de opções que tinha tomado. Sendo eu já suficientemente crescidinha para poder fazer o que quero, só me cabia a mim começar a mudar as coisas.

A casa estava desorganizada?
Sim, estava. Porquê? Tinhamos coisas a mais, a ocupar demasiado espaço, a exigir demasiado trabalho.

O trabalho não está a ser tão motivador como noutros tempos?
Não, não está. Mas tenho trabalho, é muito melhor do que não ter. E a vida é mesmo assim, tem fases.

Estava sempre com varias tarefas em mãos e não as terminava todas?
Sim, pois procrastinava e quando me decidia a fazer demorava muito mais e não conseguia terminar.

Isto para dizer que muitas vezes estamos desorientados e focamo-nos no que menos interessa. É bom, de vez em quando, olharmos à nossa volta e vermos se o nosso descontentamento não está a ser provocado por nós.

É bom alinharmo-nos com os nossos objetivos.

É bom correr atrás do prejuízo.

É bom levantarmos o rabo da cama e darmos graças a Deus por termos mais um dia para fazermos melhor.

Continuo a achar que o feito é melhor (muito melhor) que o perfeito não feito. Mas também acho que tenho de me esforçar mais, de me aplicar, organizar...

Fé e foco, 'né? 😉



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