As frases que escrevo para o meu filho ler:
As frases que ele quer que eu escreva para ele ler:
Interessa é ler!
As frases que escrevo para o meu filho ler:
As frases que ele quer que eu escreva para ele ler:
Interessa é ler!
Já vi! Vi de seguida, sem muito tempo para digerir, e só no fim digeri... mais ou menos!
Digo-vos já, se tencionam ver, NÃO LEIAM ESTE POST, NÃO LEIAM, porque vou falar o que me vai na alma sem me preocupar com spoilers!
Vi sozinha, porque o meu marido achou que não ia ter estofo! Eu acho que ele ia aborrecer-se, porque é uma série parada, sem muita ação, e tem muita coisa nas entrelinhas, tem muito mais de interpretação do que de factos ou certezas! É uma coisa muito psicológica, não há cenas violentas, não há sangue, mas abala muito! Pelo menos eu no fim senti uma tristeza imensa!
A série é sobre um miúdo de 13 anos que é acusado de matar uma colega da escola, mas não só! Aliás, é muito mais que isso, e acho que é por isso que está a ter o sucesso que está!
No primeiro episódio acontece a detenção e toda a burocracia que, pelos vistos, acontece quando um menor de idade é detido. É confuso, por um lado percebe-se a certeza dos detetives na culpa do miúdo, por outro percebe-se a dificuldade que há em lidar com um caso tão grave com menores de idade, a dualidade que existe ali, porque sabem que ele é culpado, mas não sabem porque cometeu o crime, ao mesmo tempo também parece haver pena...
Depois há uma família que não acredita que o filho/irmão seja culpado de alguma coisa e há o próprio miúdo, com um ar assustado, sempre a negar ter feito algo, mas educado e colaborante.
Neste episódio fica logo óbvio que ele matou a colega, apesar de continuar a negar!
No segundo episódio os detetives vão à escola para tentarem perceber onde está a arma do crime, convencidos de estarem a perceber tudo o que se passava nas redes sociais e nas relações entre colegas.
Aqui, percebe-se que o filho do detetive que é aluno na escola sofre de bullyng, e é ele que explica ao pai que estão a interpretar tudo mal e que a relação entre homicida e vítima não era boa nem respeitosa, e que a vítima fazia bullyng com o homicida nas redes sociais.
Chega o terceiro episódio e este é forte! É entre a psicóloga e o homicida. De início parece haver uma proximidade entre os dois, ela leva-lhe um chocolate quente e uma sandes, há um clima de cumplicidade, mas com o decorrer da conversa há várias explosões por parte dele, tão depressa parece indefeso e amistoso, como arrogante e agressivo!
Acho que aqui ficam muitas dúvidas, porque já tem tudo a ver com a nossa interpretação. Fica a dúvida se o miúdo é um psicopata que planeou o crime, ou se é apenas um miúdo que quer ser aceite e que lidou mal com a rejeição. Perece-me que ele se sente rejeitado pelo pai em várias fases da conversa, e é nítido que ele também se sentiu rejeitado pela rapariga que veio a matar. Não me parece que a morte tenha sido consequência direta da rejeição, mas como depois de rejeita-lo começou com os "ataques" nas redes sociais, a situação acabou por se descontrolar e acabou na morte dela.
Neste episódio, penso que a psicóloga pretendia perceber se o homicídio tinha sido premeditado, se o rapaz seria um psicopata, se haveria alguma explicação na relação com o pai, e na relação do pai com as mulheres... Achei que havia uma intenção por parte dele de intimida-la (à rapariga), e por isso levou a faca consigo, numa altura da conversa com a psicóloga até parece que a intenção dele seria obrigar a rapariga a fazer algo a nível sexual, mas que a morte acabou por acontecer na sequência da discussão entre eles.
De qualquer forma, se não era intenção dele matá-la, porque não admitiu que foi um acidente? E é aqui que fica a minha dúvida, o porquê dele tentar manipular a psicóloga em várias fases da conversa? Seria apenas com intenção de limpar a sua imagem, seria por não perceber a gravidade da situação (há várias alturas que parece não perceber que a miúda morreu, mas também parece que percebe e está só a desvalorizar), havia realmente interesse em manipular ou era apenas uma forma de defesa que nem sempre conseguiu levar avante... independentemente de tudo, percebe-se perfeitamente que tem necessidade de aprovação de todos, se gostam dele, se o acham bonito...
Acho que a maioria das pessoas fica com dúvidas, e penso que o objetivo também era esse. Era deixar margem para o espectador interpretar e decidir!
O último episódio foi a cereja no topo do bolo. Por que os pais e irmã continuam as suas vidas no meio daquele caos. A mãe parece-me aquela pessoa que tenta apaziguar as coisas, o pai tenta levar a vida normal mas sente-se revoltado por não ter percebido o que estava a acontecer com o filho, têm de lidar com os apontares de dedos dos outros... acaba por se mostrar aqui o lado da família do homicida e não da vítima, que é o mais comum.
Se bem que acabam por ser todos vítimas, e é isso que é triste. Parece que o miúdo vivia num mundo pararelo, a tentar agradar e a ser aceite, os pais a aceitarem como normal o facto do filho passar o tempo enfiado no quarto em frente ao computador, porque "agora são todos assim" e fica uma angústia por se pensar "o que é que se podia ter feito diferente?"
A última cena é muito triste e acho que qualquer pai ou mãe consegue perceber a dor daquele pai!
Eu gostei muito da série! Acredito que cada um de nós tirará as suas próprias conclusões, mas o facto de ficarmos a pensar e de nos conseguirmos colocar no lugar dos pais, ou do próprio miúdo, foi algo muito bem conseguido por parte de quem criou esta série!
Já sabem, o objetivo é fazer muito com pouco esforço!
Portanto limpar várias coisas usando apenas um produto facilita imenso as rotinas.
E já tive um produto multiusos, caseiro, que funcionava mais ou menos para tudo. Cheguei a partilhar aqui inúmeras vezes: 3 medidas de água e 1 medida de vinagre (podia ser de limpeza ou outro).
O que é que corria mal com este multiusos? Eu não gostava do efeito nos vidros, nem nos espelhos. A minha mesa da cozinha é vidro e o forno é espelhado e nenhuma destas coisas ficava bem limpa com este produto, pois ficava sempre baço.
Embora o usasse muito, e até gostasse do resultado em determinadas situações, acabava por ter de usar um limpa vidros nos vidros e espelhos.
Cheguei a usar o limpa vidros como multiusos, mas não funcionava bem, portanto acabava por ter sempre o "detergente" de vinagre e o limpa vidros.
Mas como quem procura acha, encontrei uma receita fantástica para um multiusos caseiro: 500 ml de água, 1 colher de sopa de detergente (uso detergente de loiça) e 4 colheres de sopa de álcool.
E que maravilha que é! Limpo tudo na cozinha, fogão, bancada, lava-loiças, torneira, frigorífico, eletrodomésticos, mesa, cadeiras, vidros, espelhos... limpo também a casa-de-banho e não tenho de me preocupar em ter um detergente para isto, outro para aquilo.
É super eficaz, fácil de fazer, barato, cheira bem e facilita muito o dia-a-dia.
Deixei de usar o de vinagre e não tenho sentido falta, porque este funciona muito melhor e também cheira melhor!
Segundo a autora do vídeo de onde retirei a receita, só não deve ser usado em madeiras, por causa do álcool.
Nunca testei, porque para limpar madeira gosto de um produto específico, além disso, este é para o uso diário e não limpo os móveis de madeira diariamente! Também era só o que faltava...
- Mãe, o dinheiro vem das árvores?
- Não.
- O dinheiro é feito de quê?
- De papel...
- E o papel vem de onde?
- Da madeira... (eu já a prever o final)
- E a madeira vem de onde ?
- Das árvores.
- Espera aí... então afinal o dinheiro vem das árvores, não é mamã? Diz-me.
O meu marido cozinha muito bem! Além de ter boas ideias para pratos, gosta de fazer coisas elaboradas. Precisamente o contrário de mim, que gosto de coisas práticas.
O problema é ele cozinhar pouco, farto-me de lhe dizer.
Mas ontem estava inspirado e resolveu fazer uma massinha de sapateira para o jantar (para despachar uma sapateira que tínhamos congelada desde o fim de ano) e uns camarões fritos para entrada.
Querem a receita da massa?
• Ingredientes:
. 1 sapateira congelada (já cozida)
. 2 cebolas médias
. 5 ou 6 dentes de alho
. 200 ml de vinho branco
. 2 caldos knorr de marisco
. 1 tomate maduro
. Polpa tomate
. Pimento vermelho (1/4 mais ou menos)
. Coentros frescos
. Hortelã da ribeira e poejos (secos)
. Óregãos
. Louro
. Água
. Azeite
. Camarões
. Sal
. Pimenta
. Massa macarrão (uma chávena almoçadeira)
. Alho seco, cebola seca, curcuma e paprica fumada
(Os ingredientes que não têm quantidade foram a gosto, fomos provando e rectificando.)
- Descascámos os camarões (que foram temperados, depois panafos e fritos) e colocámos num tacho com água, cascas da cebola, alhos e tomate, usados no refogado, e cascas da sapateira para fazer um caldo.
- Enquanto o caldo ferveu, preparou-se o refogado com azeite, alho, cebola, tomate, polpa de tomate e o vinho.
- À medida que o vinho foi evaporando, acrescentou-se caldo a pouco e pouco.
- Quando o refogado estava bem cozinhado, triturou-se e foi acrescentado o caldo de cascas e legumes (nesta altura já edtava com uma cor muito bonita).
- Acrescentou-se o caldo knorr, o pimento em tiras e os outros temperos, deixou-se ferver um pouco.
- A seguir colocaram-se camarões (neste caso tinham casca) e depois o "miolo" da sapateira.
- Depois de ferver um pouco e dos temperos serem rectificados, acrescentou-se a massa.
- Quando a massa estava cozida, desligou-se o fogão e acrecentou-se os coentros frescos picados, que fizeram toda a diferença!
Estava uma delícia!
A minha luta como dona de casa é:
Manter a casa o mais limpa e organizada possível com o mínimo de esforço!
Parece-vos bem?
Não sou nada de sofrimentos e exaustão. Também não sou perfecionista, e o pouco que era fui conseguindo abandonar com os anos.
Gosto de ter as coisas minimamente em ordem, mas não vivo para a casa. É como costumo dizer, sou eu que limpo e arrumo maioritariamente, portanto eu decido quando e como faço!
Mas para manter a premissa do bem feito com pouco esforço, houve hábitos a mudar e tenho feito um esforço para melhorar nesse aspeto.
Uma coisa que me tem ajudado muito, foi desfazer-me da vassoura e comprar um aspirador vertical sem fios para a limpeza diária.
Foi a grande mudança! Fez toda a diferença no nosso dia-a-dia, na limpeza da casa e na facilidade da tarefa.
E porquê a necessidade de trocar a vassoura pelo aspirador?
A vassoura não estava a dar conta da limpeza diária. Varriamos depois de almoço, por exemplo, logo a seguir via-se sugidade no chão. Parecia que era uma tarefa interminável e que nunca tinha um bom resultado!
Assim, o aspirador além de ser muito mais prático, limpa muito melhor e em menos tempo.
Portanto tenho exatamente o que pretendo, um bom resultado com pouco esforço!
Terei eu algum problema com cremes?
Juro que uso todos, cada um numa altura, cada um num dia, cada um com o seu objetivo, mas uso tudo!
Uns são mais hidratantes, outros são mais leves, uns mais cheirosos, outros mais suaves.
Gosto de variar, por isso na mala tenho sempre 2 ou 3 cremes de mãos. Tenho no quarto, na casa-de-banho e vou usando conforme a vontade e necessidade.
O Lidl tem ótimos cremes a um preço fantástico, já O Boticário ganha no perfume!
Respondendo à pergunta "serão muito?", a resposta é: nunca serão demais!