Há dias escrevi um post onde estava cansada com o dia e com a rotina doméstica. Referi que nem sempre é possível romantizar.
Mas às vezes é.
Hoje tive um dia tranquilo e aproveitei para tratar de algumas pendências.
Fui buscar o Gonçalo à escola, estava muito calor, chegámos a casa dei-lhe banho e lanche e fui tratar das camas.
De manhã tinha posto a roupa das duas camas a lavar e aproveitei para aspirar colchões, camas, etc.
Enchi os colchões de bicarbonato de sódio e deixei-os assim por umas horas. Aspirei-os e voltei-os. Repeti a lengalenga do outro lado, de cada um deles.
À tarde fiz as camas de lavado, com calma e romantismo.
Fazer as camas, antigamente, era uma tarefa que não ligava. Nem sempre as fazia, principalmente a nossa, e pergunto-me "como assim?" muitas vezes.
Porque agora, ou melhor, desde que começou a ser uma tarefa importante, vejo que não é mito a história de se fazer a cama para o dia correr bem, para a vida evoluir, para a cabeça alinhar as ideias.
Fazer a cama pode ser terapêutico. É um ritual.
E eu, nestes dias com mais tempo, adoro dedicar-me a esta tarefa.
Coloco lençóis lavados, cheirosos! Estico daqui, endireito dali, ponho um perfume... acendo uma vela aromática no quarto!
Hoje deixei-as prontas para quando nos deitarmos à noite, mas arrumar as almofadas, decorar, arranjar com cuidado, intenção, é um acto de amor!
E deitar numa cama feita com amor é algo inigualável! É um luxo!
Viva o luxo de termos camas perfumadas e arrumadas com amor!
(Este post foi escrito num dia diferente daquele em que foi publicado.)