segunda-feira, 9 de junho de 2025

PHDA E PEA - CONCENTRAÇÃO

 Quando alguém me diz que prefere que o filho, ou filha, com phda não seja medicado e fala nos riscos da medicação eu falo nas diferenças que vi no Gonçalo numa coisa tão simples na vida de uma criança, que é o brincar.

O Gonçalo não tinha brincadeiras estruturadas antes de ser medicado. Ele desarrumava imenso, mas mantinha-se muito pouco tempo na mesma brincadeira. 

A única brincadeira que tinha a sério, era brincar com carrinhos ou tratores. Mas ele não pintava desenhos, não desenhava, não jogava um jogo de tabuleiro, não fazia um lego. Ele não tinha concentração suficiente para iniciar e terminar tarefas que exigissem alguma concentração e fugissem do seu hiperfoco (carros e tratores, na altura).

Por isso, vê-lo a fazer um lego, sozinho, sem nenhuma ajuda de um adulto, super concentrado na tarefa que tem em mãos, começar e terminar não deixando a tarefa a meio, é algo que me faz pensar que a medicação foi a melhor decisão. 




Quanto aos riscos da medicação, sim eles existem e nós temos consciência disso. Por isso é que há um acompanhamento regular com vários médicos para termos a certeza que está tudo bem.

De qualquer forma, os riscos não são os apontados muitas vezes pelas pessoas. Isso já roça a desinformação e é preciso ter cuidado com o que se lê, fala e escreve. 

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2 comentários:

  1. Parabéns pela coragem de seguir a opinião médica e o seu instinto. Ainda existe muito preconceito acerca da medicação. O mais importante é que o seu pequeno consiga atingir os objetivos e seja feliz. Um beijinho e parabéns pela resiliência. O seu filho vai colher os frutos dessa luta.

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    1. Muito obrigada, Cláudia! Temos de confiar nos especialistas que escolhemos para esta luta, e até à data tem corrido bem! 😊
      Beijinhos!

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