terça-feira, 16 de abril de 2019

QUARTO BABY BOY - PROJETOS DIY

O quarto do Gonçalo tem ocupado a minha atenção nos últimos tempos. A coisa tem-se desenvolvido devagar devagarinho, pelas mais variadas razões. Ainda não está no ponto, mas pergunto-me se estará, e por isso mesmo venho partilhar algumas coisinhas.

Como referi no último post sobre o quarto (podem ler aqui), ficámos com vários móveis da minha sobrinha. O objetivo foi sempre dar-lhes uma cara nova, sem que fosse algo definitivo, pois não pretendo ficar com os móveis para sempre e se a minha sobrinha quiser vender, ou reaproveita-los, será mais fácil se estiverem com a imagem original. Sendo assim, optei por usar papel autocolante para dar uma nova imagem.

O roupeiro era rosa choque, muito em voga há uns anos, branco e de madeira.
Mantive o branco e a madeira e escondi o rosa choque, que ficou cinzento claro e preto.

Temos ainda dois roupeiros brancos sujo, que não são propriamente bonitos, mas que nos dão um jeitão para arrumação. Não queria deixa-los assim com este ar deslavado, por isso encarreguei a minha sobrinha de decorá-los com uns triângulos de forma aleatória. Também fizemos uns olhinhos fechados e o resultado animou bastante o Gonçalo, que assim que entrou no quarto fez: "Aaahhh!"
Confesso que gosto mas não adoro! Mas a qualquer momento podemos alterar a decoração, portanto não há problema!

Antes - Durante as obras, limpezas e arrumações.
Depois - Já com os roupeiros "novos".


Depois tinhamos outro móvel, que ao que parece é um roupeiro de bebé, que é branco, e tem uns ursinhos em tons de rosa, amarelo e azul. Este sempre achei bonito, mas os ursinhos não tinham nada a ver com o que pretendia para o quarto. Resolvi escondê-los (de início pretendia fazer uns bonecos, mas desisti porque iria demorar muito tempo) com autocolante cinza e preto.

Antes - O roupeiro é a mesa de cabeceira com os desenhos originais. 

Depois - O roupeiro com as montanhas cinzentas e pretas.
Temos ainda a mesa de cabeceira, que faz conjunto com este roupeiro pequeno. Esta continua original, à espera de oportunidade para ser alterada.

Aproveitei também umas molduras velhinhas, que estavam no meu quarto de solteira na casa dos meus pais. Têm mais de 15 anos. Comprei um spray numa loja de chineses, e o meu marido pintou-as. Ficaram como novas. Aqui coloquei uma frase e um desenho, feitos à mão por mim, e o primeiro "desenho" do Gonçalo.

Antes - As molduras com mais de 15 anos.
Depois - As molduras pintadas.


A cama foi totalmente improvisada, mas tem feito sucesso.
Quando comecei a procurar inspirações para o quarto, pensava em colocar a caminha de grades. Com o tempo percebi que o Gonçalo está muito crescido, que eu não ficaria descansada com ele a dormir noutro quarto e a tentar sair da cama, etc. Depois pensei numa cama Montessoriana, que pudesse colocar já no quarto e continuar com a de grades no nosso quarto, para irmos fazendo a transição. Mas estas camas são caras e não encontrei nenhuma aqui perto.  Entretanto houve uma estrutura no DeBorla, que apesar de não ser uma cama, tinha tamanho para colocar lá o colchão da cama de grades. O problema foi ter esgotado e apesar de me terem garantido que voltariam a ter, nunca mais encontrei. Dito isto, resolvi usar o que tinha. Trouxe o colchão da caminha de grades da casa da minha sogra e coloquei-o dentro da tenda que já tinha comprado. Et voila, fez-se uma cama pseudo montessoriana.




E assim temos o quarto do Gonçalo. Temos muita arrumação, uma cama que apesar de ainda não ter servido para dormir, serve para descansar e brincar, temos muito espaço livre para brincar, que a meu ver é essencial, e temos muita luz natural pois o cortinado branco assim o permite.

Nada disto é definitivo, pois o quarto tem de crescer com o seu dono. Tudo vai sendo alterado à medida que o Gonçalo for crescendo e os seus gostos e necessidades forem mudando.
Já me perguntarem porque não comprei uma mobília nova, já que existem mobílias tão baratas hoje em dia. A questão não é o dinheiro e até fico triste por ver que as pessoas resumem tudo a dinheiro. Neste momento não faz sentido para mim comprar uma mobília, cara ou barata, sabendo que daqui a uns tempos queremos mudar alguma coisa. Por outro lado eu gosto muito desta coisa de fazer algo com o que se tem, de dar nova cara às coisas, de alterar com frequência. Também acho que é um desperdício, andar a comprar comprar, para depois vender, ou arrumar numa arrecadação.

Ele vai ter uma cama nova (outra, porque a primeira foi nova), e um quarto mobilado de forma tradicional... ou não... 😉
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