sexta-feira, 18 de setembro de 2020

A ROTINA DOS JANTARES LEVES

Há uns anos decidi que queria ter uma vida leve.

Tem sido um processo interessante e até seria um bom tema para falar noutro post... Bem, mas por volta de 2011, quando comecei a praticar Yoga, fui abandonando vários hábitos e introduzindo outros. Uma das coisas que percebi foi que não sou pessoa de estar muito tempo a cozinhar. Gosto de cozinhar, mas gosto que seja um processo fácil, prático e rápido. Não gosto de sujar muita loiça e muito menos de lavar muita loiça. Gosto de comidas de um tacho, adoro! E gosto de comida saudável e simples. Tudo isto leva-me a preferir jantares leves.

À noite devemos comer menos para que a digestão seja um processo rápido e não nos deixe mal dispostos durante o sono. Obviamente que dormiremos melhor se não estivermos de estômago muito cheio. 

É também a altura do dia em que estou mais cansada, menos paciente, portanto estar muito tempo a preparar comida iria deixar-me ainda mais impaciente. Digamos que terminar o dia com os nervos em franja não é propriamente agradável, benéfico ou sinónimo de vida leve. 

Quando me refiro a jantares leves, não falo apenas de comida leve, mas também da leveza da praticidade. Um jantar leve pode ser o que sobrou do almoço. Há leveza maior do que apenas aquecer a comida e comer? Pode ser uma refeição iniciada mais cedo, feita num só tacho e que é apenas terminada perto da hora de comermos. Ou pode ser uma bela sopa, acompanhada de uma tosta e fruta. 

O que comemos nos nossos jantares leves? 

- Maioritariamente sopa. Purés de cenoura, ou abóbora, ou ervilhas... Sopa de agrião, ou de espinafre, ou Juliana, ou de feijão verde, ou de tomate, ou de peixe e coentros, sopa caramela (quem conhece?) ou de tudo o que houver em casa... 

- Refeições feitas a dobrar ao almoço para repetirmos ao jantar: a jardineira é um clássico, e pode ser com ervilhas, ou feijão verde, ou os dois, com carne de vaca, ou de frango, ou com ovo escalfado (o ovo só coloco com ervilhas). Mas também pode ser um frango assado no forno que depois é desfiado para a tosta com sopa, ou para uma omelete com salada e sopa... Sobrou ao almoço, comemos ao jantar! 

- E temos os jantares leves que são só fáceis de fazer. Por exemplo hamburguer grelhado na  chapa com esparguete ou arroz e salada. É super rápido de fazer, saboroso, e para os dias que não temos grandes ideias sabe-nos super bem. Às vezes também gostamos do hamburguer no pão, com muito tomate e alface, cebola, queijo e (às vezes) ovo estrelado. Não é o mais saudável, mas é bom e se comermos pouco é leve! 😊 

Desde que adotei este princípio, temos tido fases de abandonar os jantares leves. Recentemente voltamos a adota-los e tem sido uma lufada de ar fresco. Não há aquela preocupação do que fazer para o jantar porque sabemos sempre que vai andar dentro do tipo de refeição de que falei. Ninguém se desilude. 

O Gonçalo teve uma fase de não querer sopa e eu tinha sempre outra opção para ele. No entanto, mesmo sabendo que ele comeria apenas uma ou duas colheres de sopa, oferecia-lhe sempre, não insistia nem fazia dramas e ele lá foi voltando a comer. Há dias que até repete. Portanto acaba por ser também um jantar saudável e que agrada a todos. E agora no tempo frio, sabe sempre bem uma sopa quentinha! 😊 

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Sem comentários:

Enviar um comentário