terça-feira, 10 de novembro de 2020

O HÁBITO DE FALAR MAL DOS OUTROS

Falar mal dos outros deve ser dos piores hábitos que o ser humano tem. Não acham? A conversinha da treta, o diz que disse, o fazer juízos de valor sem saber do que fala, e pior, falar dos outros quando nem do próprio umbigo se sabe cuidar. Mas, apesar de ser mau, também deve ser das coisas mais comuns.

Há uns meses houve uma situação familiar onde eu estive envolvida. A situação foi tão falada, tão comentada que eu dei por mim a pensar constantemente no assunto e a falar também sobre ele. 

A questão de falar (mal) dos outros é como um veneno. Nós falamos sobre determinada/s pessoa/s e estamos imediatamente a atrair o que não gostamos na outra pessoa para nós. Esse hábito transforma-nos em pessoas más e mesquinhas! Além de atrai má energia! 

Num belo dia, estava eu na minha rotinazinha e lá vem o assunto à cabeça. Nesse dia puz um ponto final no assunto e disse para mim: "Não é este o tipo de pessoa que quero ser, que passa o tempo a ruminar num assunto e a criticar os outros. Vão todos dar uma volta ao bilhar grande!" (E eles, as pessoas e os pensamentos, foram! 😅)

A partir daí comecei a ficar mais leve. O tema andava a tirar-me o sono, a tirar-me a paz interior! E o pior, estava a tornar-se um hábito e eu estava a ficar uma pessoa amargurada e revoltada. É um hábito pouco saudável, convenhamos! 

Evito falar no assunto e até de pensar nele. Quando me lembro faço questão de mandar o pensamento embora (xô xô) e quando o assunto surge por algum motivo nalguma conversa, evito manifestar-me, tento mudar de assunto ou digo simplesmente que não quero falar sobre isso.

O facto de saber que uma das pessoas envolvidas na situação fala do assunto com todo o bairro, de início, não me deixou nada agradada. Mas agora penso que isso é um reflexo da personalidade da pessoa em questão. Sempre foi assim, não seria diferente agora. Eu podia fazer o mesmo e andar a espalhar veneno por aí, a defender a "minha reputação" ou simplesmente ficar no meu canto, consciente que a opinião alheia não me afeta muito, e que no mundo há dois tipos de pessoas, as sérias e as falsas. Eu, graças a Deus, estou no lado das sérias!

Também me ajudou pensar no significado que as pessoas têm para mim. Na verdade, apesar do laço familiar, há muito que não sinto afinidade. São o tipo de pessoas que não quero por perto, a quem não dou muita conversa, a quem não dou troco nem satisfações. Não lhes desejo mal nenhum, e de algumas até gosto um bocadinho, mas não como família. Portanto, nesta situação não fazia sentido mudar as coisas. Mantenho-me fiél aos meus princípios!!!

O hábito de falar mal dos outros é terrível! Fujam dele! 



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