quarta-feira, 29 de setembro de 2021

GONÇALO - FALA, INFANTÁRIO, DESENVOLVIMENTO II

 Continuando no tema do post anterior referentea este tema, venho partilhar como estão ao dia de hoje as questões da fala, do infantário e do desenvolvimento do Gonçalo. 

A fala tem desenvolvido muito bem. Tem estado sempre a evoluir, tanto na dicção, como na introdução de novas palavras, como na construção de frases.

Portanto continuo com a ideia de só o colocar na terapia da fala perto dos 6 anos, caso seja realmente necessário. Até lá, vamos vendo, vamos corrigindo e incentivando a falar corretamente. 

Quanto ao infantário, ele não teve vaga onde o pré-inscrevi. Pelos vistos não entraram crianças novas, passaram de umas salas para as outras. Não me fez sentido, pois saem sempre alguns que vão para o pré escolar público ou que vão mesmo para o primeiro ciclo.

Dito isto, lá fui procurar outras alternativas. E é desmotivante! Os infantários estão muito caros, alguns têm espaços exteriores mínimos para as crianças brincarem. Enfim, confesso que não fiquei muito animada. De qualquer forma, das opções que tinha perto de casa só tinha vaga num, e esse ficou logo fora de questão precisamente pela falta de espaço exterior. 

Na última semana de inscrições na pré pública lá fui inscrevê-lo. Fiquei muito otimista, pois a minha primeira opção não é das escolas mais requisitadas e disseram-me logo que a possibilidade de ter vaga era muito grande.

Escolhi 4 escolas, três perto da nossa casa, e uma perto da casa da minha mãe. Essa seria a primeira escolha, pois a minha mãe iria buscá-lo e ele ainda teria um bocado da tarde para brincar nos avós. Ou seja, a rotina dele não iria mudar drásticamente mas iria para a escolinha. Era o melhor de dois mundos!

Mas voltou a não ter vaga, nem na primeira opção, nem em nenhuma das outras. Na altura, início de julho, a informação que me deram foi que ainda poderia ter vaga, porque há sempre desistências. Mas na última vez que falei com uma funcionária, ela disse-me que realmente surgiram vagas mas que ainda havia muitas crianças de 5 anos que não entraram, logo essas teriam prioridade. Ele como tem 4 ficou para trás como muitos outros.

E assim, continuará com os avós. Fiquei super triste por ele não ter entrado, ainda ontem me falou da escola, mas dadas as opções continuo a achar melhor mantê-lo com os avós.

Mensalidades muito altas, espaços exteriores diminutos, ou oferta longe de casa, foram opções colocadas de parte. 

Se não tivesse a possibilidade de o manter com os avós, teria de optar pelo que fosse possível, mas assim, prefiro que continue a poder brincar livremente, a andar de bicicleta o dia inteiro, a ir alimentar as ovelhas com o avô, a cultivar no trator com o avô, a ir buscar os ovos ao galinheiro com a avó, a regar as plantas com a avó, a apanhar fruta da árvore, a apanhar morangos para o lanche, etc.

Depois ainda tem os avós paternos e a bisa paterna, com quem ele brinca muito e tem outro tipo de brincadeiras. Ou seja, aprende sempre coisas novas e cria memórias para a vida, coisas que deixam o coração quentinho para sempre!

Na questão da aprendizagem, que muita gente frisa "ah, mas na escolinha aprendem outras coisas", "na escolinha têm outras regras", não deixa de ser verdade.

Mas aprender, fazer atividades, ter regras, etc, também são coisas que podem, e principalmente devem, ser feitas em casa. E nós fazemos tudo isso. Desde as brincadeiras, à aprendizagem e às regras. 

Quanto a atividades e "trabalhos escolares" pintamos, desenhamos, lemos, fazemos construções com legos e blocos, contamos, dizemos o alfabeto... E tudo o que ensino ele aprende. Absorve tudo como uma esponja, o que me deixa muito tranquila, pois não vejo dificuldades de aprendizagem nem nada de preocupante. Há dias que prefere correr pelo quintal do que pintar um desenho (ou fazer uma arte, como ele diz) e eu deixo. Ele escolhe o que quer fazer (dentro das regras), tem autonomia para isso e a minha vida, o meu trabalho, também o permitem, logo eu aproveito e dou-lhe asas.

Posto isto, para o ano voltamos a tentar. A prioridade será a pré pública, mas irei inscrevê-lo noutros infantários. Como será a última oportunidade de fazer pré, abrirei também mais os horizontes. Não quero que vá para o primeiro ano sem ter feito um ano de pré. 



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1 comentário:

  1. Olá minha querida.
    Já ouvi falar muito bem, tenho alguns explicandos que lá andaram. Confesso que nunca pensei nisso por não ser aqui tão perto, como eu queria. Mas é uma opção, sim. Vou juntar à lista de possíveis escolinhas para o Gonçalo! Beijinhos e obrigada pela sugestão e disponibilidade! 😘

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