Ontem estive com o meu filho a arrumar os seus brinquedos. Foi uma tarefa complicada, visto que o miúdo nem queria arrumar, nem queria que eu arrumasse, porque assim não encontrava os brinquedos. E no meio da minha insistência para que arrumassemos a confusão que estava instalada na sala (à qual eu deveria ter tirado uma foto) ele sai-se com um "já não sou teu filho... estou muito zangado contigo..."!
Não só arrumámos a confusão, como eu ainda fui jogando coisas fora pelo caminho, ao que ele dizia sempre "isso não é para jogar fora"!
Eram pecinhas de carros, de jogos, de brindes do Burger king, restos de lápis, de autocolantes, bisnagas de guaches secos, canetas de feltro sem tampa (secas também).
Fiz o melhor que pude dadas as circunstâncias, mas tenho plena consciência que foi enfiada muita coisa desnecessária no baú.
Portanto, será por aqui que vou começar o destralhe de fim de ano.
E se se estão a perguntar se tenho muita tralha em casa, digo-vos que penso sempre que não. Afinal vou sempre destralhando. Mas a verdade é que quando vou fazer uma limpeza ou arrumação mais profundas encontro sempre coisas desnecessárias, ou seja, tralha.
Sendo assim vou dedicar-me primeiro aos brinquedos. Confesso que não é fácil. Só mesmo o que é lixo é que jogo fora, mas há coisas com as quais ele já não brinca muito, mas que de vez em quando lembra-se e usa... fico sempre na dúvida do que fazer com esses brinquedos!
A ideia é depois ir destralhando cada divisão. E é mesmo só destralhar. Não me vou dedicar a limpar e organizar tudo agora. Sei perfeitamente se fizer planos muito rebuscados nem começarei o destralhe.
Cada coisa a seu tempo.
O quarto do Gonçalo quero limpar, aquela limpeza maior, e também a cozinha e lavandaria. O resto da casa será o normal.
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