sexta-feira, 1 de março de 2024

ROTINA CAPILAR

 Este post está escrito há quase 2 semanas. Mas aqui a vossa amiga ainda não teve oportunidade de tirar uma foto gira (nem feia) a todos os produtos de cabelo. 

Ou lembro-me quando não estou em casa, ou quando estou em casa lembro-me, mas não me dá jeito. Portanto vai mesmo assim, sem foto. E fica a promessa que a foto vem depois! É só para não adiar mais, ok?

Espero que gostem, mesmo sem foto...

Lembram-se que eu tive o cabelo curtinho há uns anos? (A minha foto do blogue ainda é dessa altura).

Usei-o curto durante muitos anos e pensei que nunca mais na vida voltaria a deixar crescer o cabelo. Pois também o usei muito comprido muitos anos e sei bem o trabalho que dá. Se bem que eu na altura nem tinha cuidado nenhum com o cabelo, mas adiante...

Passados muitos anos, resolvi deixar crescer. E pensei que gostaria de deixá-lo ali pelos ombros. Acontece que ando há 3 ou 4 anos (já perdi a conta) a tentar e não consigo.

Umas vezes porque não tenho paciência, já que há ali uma fase em que ele fica estranho, outras vezes porque me faz muito calor e resolvo cortar um pouco, outras vezes porque a minha cabeleireira confunde o termo "cortar as pontas" com "cortar 3 dedos". Que foi precisamente o que aconteceu na última vez que cortei no salão,  em Outubro. 

A mulher apanhou-me distraída a falar e quando dei por isso, tinha a nuca toda descapotável... 

Nesse dia resolvi não voltar lá para cortar pontas (e ela já deve de estar a estranhar o meu desaparecimento), assim evito estes equívocos. 

Resolvi deixar crescer e pronto. Tenho de passar as fases difíceis e aguentar. Até porque o pior foi mesmo quando tinha curtinho e deixei crescer. Houve ali uma fase que o cabelo parecia um capacete e eu aguentei.

Já lhe cortei umas pontinhas em casa, com aquela técnica dos elásticos, e quando sentir necessidade é o que voltarei a fazer.

Quando ele atingir um tamanho próximo do que eu quero, então vou cortar no salão e depois faço a mudança que ando a planear há anos.

Agora tenho de dar tempo ao tempo.

Mas, a questão de não cortar com tanta frequência, é que as pontas podem ficar fraquitas e fica feio. Detesto cabelos compridos e ralos! 

E como tem sido a minha rotina capilar?

Vocês sabem que gosto de produtos bons e baratos. De momento uso tudo de supermercado e tem corrido bem. No entanto, pondero em investir num champô e numa máscara de melhor qualidade. Mas vamos ver.

Tenho experimentado champôs para cabelos ondulados/encaraculados. Fazem toda a diferença pois o cabelo fica menos frisado e mais definido.

Lavo o cabelo dia sim dia não, e uso sempre máscara nas pontas. E faz diferença quando não uso.

Não seco demasiado com a toalha, porque deixa o cabelo frisado. Tiro o excesso, depois penteio com um pente de dentes largos e passo uma gotinha de óleo de pontas. Passo, passo, passo...

A seguir passo uma noz de creme para caracóis. Já usei da Fructis, do Mercadona e neste momento uso da Label, marca do Continente. Em termos de preço é o que compensa mais e gosto. No entanto o favorito é o Fructis, tanto pelo resultado como pelo cheiro.

Os produtos aplico sempre com a cabeça para baixo, de modo a aplicar no comprimento e não na raíz.

Aplico o creme, passo no comprimento  passo, passo, passo, até sentir que está bem espalhado e absorvido. Volto a pentear e o cabelo fica separado pelos dentes do pente. Mantendo essa separação e vou amachucar o cabelo com as mãos. Com calma, delicadeza e tempo. Aperto aqui e espero uns segundos, aperto ali e espero mais uns segundos e assim vai. 

Depois viro a cabeça para cima (endireito-me, estão a perceber?) e repito pelo cabelo todo para ter a certeza que está tudo com produto e minimamente definido.

Há sempre zonas mais definidas do que outras, mas isso tem a ver com as características do próprio cabelo.

Depois aplico um protetor térmico em spray, que além de proteger os fios do calor do secador, acho que ajuda a evitar o frizz (pesadelo dos cabelos ondulados).

A seguir vem a secagem. No verão, por norma não seco, deixo secar ao natural, mas com o frio não consigo. Uso a temperatura média, porque a fria demora muito tempo e eu não tenho paciência, sempre na velocidade mínima e vou secando e apertando os caracóis. 

Quando termino fico com uma bela juba, que infelizmente vai diminuindo e assentando.

No fim gosto de aplicar mais uma gotinha de óleo nas pontas e está pronto.

Nos dias de muita humidade, a seguir ao creme também aplico um pouquinho de gel, ajuda a manter a coisa em ordem e menos frisada, mas não uso sempre.

Há dias em que se mantém mais bonito, há dias em que chego à noite e pareço uma maluca despenteada. Mas é mesmo assim, o cabelo tem vida própria e só temos de aceitar!

Nos dias que não o lavo, podia molhar só as mãos e dar um jeito. Mas isso já não é suficiente, ele fica frisado, demasiado áspero, despenteado, e eu não gosto.

Então, uso um spray só com água para o molhar. Fica bastante húmido, à exceção da raíz, e volto a repetir tudo como no dia em que o lavo. A diferença é que uso muito menos quantidade de produtos, pois tem vestígios do dia anterior e se colocar demasiado fica pesado e oleoso ao longo do dia.

Pinto-o de 3 em 3 semanas, também em casa. Há bastante tempo que não pinto no salão, porque acho que fica caro. Não que ache caro para o trabalho da cabeleireira, mas pensando que independentemente de pintar em casa com tinta de supermercado, ou no salão com tinta profissional, ao fim de 2 ou 3 semanas tenho uma raíz de brancos a dar o ar da sua graça, tira-me a vontade de gastar 4 vezes mais do que gasto.

Compro sempre, ou na grande maioria das vezes, em promoção. Se a tinta custa 10€, e a encontro a 5€, faço logo stock. Nem sempre uso a tinta toda. Por exemplo, esta semana pintei o cabelo todo e usei um frasco completo. Nas próximas 2 vezes, só vou pintar as raízes e uso metade do produto. Divido mais ou menos em partes iguais e faço a mistura num frasco à parte. 

Faço assim há anos e tem corrido bem. Tenho o cabelo saudável, nunca tive problemas com tintas de supermercado. 

Antes de engravidar pintei 2 ou 3 vezes num salão que me deixou o cabelo sequíssimo. O que o salvou foi a "carecada" que lhe dei quando engravidei e o facto de ter estado 8 meses sem o pintar.

Entretanto, tenciono investir nuns acessórios para o cabelo: uma touquinha de cetim para dormir (acho que o meu marido vai adorar...) porque ajuda o cabelo a manter-se alinhado, não frisa, não parte. Dizem, nunca experimentei... Mas só de pensar que posso acordar com ele logo mais bonito, fico entusiasmada. Também quero uma escova própria para definir cabelos ondulados. Serão os próximos investimentos, certamente. 

E é isto! Não é das rotinas mais trabalhosas, mas também não é das mais simples. Antes usava só espuma e estava pronta para sair. Outos tempos, outras modas! Agora não conseguiria fazer da mesma forma!

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