ROTINA MÍNIMA MATINAL - CASA

 Há umas semanas pubiquei as minhas rotinas mínimas da manhã e da noite pessoais. Algo meu, necessário para o meu bem-estar e sanidade mental. 

No entanto a casa também tem uma rotina mínima, caso contrário entra tudo em colapso.

Esta rotina, começa a meio da manhã, quando termino a minha manhã de trabalho, que é pequena. Portanto por volta das 11h é a hora habitual de tratar de algumas coisas em casa. 

Se houver roupa para secar, e por norma, nesta altura há sempre, vou imediatamente estender no exterior, para que tenha tempo de secar, antes que regresse novamente ao trabalho. 

Gosto de abrir um pouco as janelas, coloco música e vou fazer as camas (a do Gonçalo às vezes já fica feita). 

Depois vem a minha parte favorita: arrumar roupa. Adoro... 🙄

Há sempre roupa para dobrar e arrumar, colocar para lavar o que estiver sujo, arejar algumas coisas. É uma tarefa que me ocupa sempre algum tempo, que eu não gosto particularmente de fazer, mas que é essencial para evitar pilhas de roupa acumuladas. Por muito que seja uma tarefa chata, não dá para adiar.

Seguidamente dou um jeitinho em tudo, portanto passo uma toalhita na casa-de-banho, arrumo almofadas, mantinhas e sofá. Se houver muitos brinquedos desarrumados, arrumo-os, arrumo calçado que possa ter ficado fora do armário. 

Sacudo tapetes e aspiro a casa rapidamente.

Isto leva, normalmente, cerca de 45 minutos a 1 hora a fazer. Depois vou preparar o almoço, ou em caso de ser algo mais demorado vou intercalando com as outras tarefas.

Quando vamos almoçar gosto de ter a cozinha arrumada, a loiça lavada, etc. Nem sempre é possível, mas faz-se por isso.

Em dias menos corridos até acendo uma velinha para dar um aroma bom e um ambiente acolhedor. 

Depois de almoço (já não é rotina matinal, mas pronto) lavo sempre a loiça, arrumo o que há para arrumar na cozinha, dou uma aspiradela no chão da cozinha, caso seja necessário, e deixo orientado o que for necessário para fazer o jantar. 

Um pouco depois apanho a roupa e deixo-a o mais direita possível em cima da cama, para amarrutar pouco e ser mais fácil de passar, e volto ao trabalho. 

Ou melhor, saio do meu trabalho de dona de casa para ir para o meu trabalho de explicadora! 

Esta rotina, é uma rotina de manutenção. Não é de limpeza, nem de organização. Estas tarefas feitas diariamente permitem-me ter a casa minimamente aceitável (não perfeitamente limpa e arrumada) facilitam depois os dias de limpeza, e/ou organização, mais profundas. 

CONVERSAS CM O MEU FILHO - 5

 Esta semana o Gonçalo tem feito algumas observações que tenho achado piada, e escrevê-las aqui vai ajudar-me a relembrá-las de futuro. 

Na terça-feira de manhã, quando o deixei na escola, a auxiliar que estava no portão, pela segunda vez, disse-me que dá gosto ver as coisas do Gonçalo, pois tem uma letra muito bonita, tem tudo limpinho e bem apresentado e que faz as coisas com cabeça, não faz só para despachar. Só precisa de mais tempo para se concentrar, mas que tem tudo muito bonito! No fim rematou com "mas isto é a minha opinião, eu não sou professora".

Eu fiquei babadíssima, como é óbvio, e à noite disse-lhe: 

- Sabes o que a Adélia me disse hoje? Vê lá se isto tem alguma lógica? Disse-me que tu tens tudo bem feitinho e limpinho, e que fazes tudo com cabeça, não é à pressa... achas que isto faz sentido? Ela tem razão?

Ele com ar de quem não gostou da minha dúvida responde:

- Tem. Eu faço tudo bem feito. Só a professora é que não vê isso... só ralha porque demoro muito tempo.

O meu filho é muito infantil, parece sempre lá no mundo dele, e parece-me que a professora ainda não percebeu que ele não é só isso, pois apercebe-se muito do que o rodeia, e de burro não tem nada. E esta observação foi a prova disso. 

Ele nunca tinha feito comentários sobre isso, eu nunca tinha percebido que ele reparava na falta de reconhecimento por parte da professora no que toca à limpeza e organização dele, mas que nota que ela o repreende por demorar mais que os colegas, independentemente de alguns terem as coisas sujas, borradas e aldrabadas.

Depois deste dia, tem feito comentários sobre a professora gritar e ralhar muito. Quando perguntamos se grita com ele, diz que não quer falar disso. Porque não haveria de gritar? Grita com todos, por tudo e por nada.

Entretanto mudaram a professora de apoio e ele está a gostar muito da senhora. É mais velha e tem ar de ser calma, que é precisamente o que ele precisa. Já me disse que gosta mais da professora de apoio, e que gosta de ler com ela. Enquanto a outra professora continua a dizer que ele não lê!

Escola à parte, nos tempos livres o Gonçalo gosta de jogar Gran Turismo na PS. No tempo de aulas só pode jogar ao fim-de-semana, portanto estas semanas têm sido complicadas para ele, porque tem muitas saudades de jogar. Então, todos os dias ele tem uma conversa a ver se me convence a deixá-lo jogar só um bocadinho. 

Houve um dia que dizia: "ai, estou tão aborrecido, não tenho nada para fazer... tenho ali a ps..." tanto falou e não obteve resposta, disse-me: "Oh mãe, pensava que ias dizer que podia jogar um bocadinho..."

Não sabe ele que por minha vontade ele nunca tinha começado a jogar... sou muito contra, mas pronto. O pai gosta e ele também, portanto resta-me manter a ordem e durante a semana ninguém joga, e à noite, mesmo no fim-de-semana, também não. 

Mas por causa destes jogos, ele ainda fala mais de carros, está constantemente a falar de carros e do Gran Turismo.  Então, num dia de manhã disse-me: "eu gosto do Gran Turismo 5, mas também gosto do 6... só não estou ainda muito habituado... mas é como quando temos uns ténis novos. De início achamos estranho, mas depois habituamo-nos... é o mesmo, quando me habituar já não acho tão difícil. "

Achei piada à analogia. Sei que deve ter ouvido algo do género nalgum episódio da Bluey ou dos Barbapapa, mas fazer esta ligação, é engraçado!

MÚSICAS DA MINHA CABEÇA - 3

 Ando há 3 dias a cantar o mesmo. Por muito que ouça outras coisas, quando estou em silêncio é esta música que me chega: Mad World.

E lá vem história. 

Estava eu a ver uns vídeos no YouTube à noite, quando surge um vídeo dos Imagine Dragons com esta música. 

Como sei que é uma música mais ou menos da minha idade, sei que é impossível ser da autoria deles. Mas também sei que eles têm covers, portanto calculei que fosse o caso.

Mas quando cliquei no vídeo e ouvi esta versão, percebi que já a conhecia há muito tempo, e claro, não sabia que era deles!

Até disse baixinho "mas isto é deles?!?!?!", e o meu marido sem perceber que estava a falar sozinha diz "isso é imagine dragons, essa é fixe" (como se mais nenhuma fosse... que piada...).

E como eu sou uma pessoa muito sensível, senti uma série de emoções, porque sempre adorei aquela versão, (a letra é linda e apesar de ter mais de 40 anos, está muito atual), a voz do homem é linda, linda, tem uma dicção fantástica, o solo de guitarra é espetacular (acho que é guitarra...) e eu que não percebo nada de música emociono-me com estas coisas, pronto, querem o quê? Acho bonito, toca-me!

E pronto, tenho andado com Mad World, versão dos Imagine Dragons na cabeça! Porque é linda!

PHDA E PEA - AVALIAÇÃO 1°PERÍODO 1°ANO

 Poucos dias depois do Natal, recebi no meu email o presente da professora do meu filho: a avaliação do 1°período. 

Confesso que não estava expectante, porque sei bem as dificuldades do meu filho e sei também, que na escola os resultados serão um bocadinho abaixo daquilo que ele faz em casa.

A avaliação veio pequena, pouco detalhada, mas com informação suficiente para eu ficar logo com os nervos em franja.

As avaliações de matemática e estudo do meio estão boas, e dentro daquilo que observo em casa, mas a de português... a de português minha gente, nem está dentro do que eu vejo, nem em circunstância alguma as dificuldades foram-me transmitidas pela professora, o que me desagrada muuuuito.

Depois, para ajudar, as considerações finais estão maravilhosas em todas as disciplinas, o que não faz sentido nenhum, já que no português parece que a "vida vai torta, jamais se endireita", como dizem os nossos amigos Xutos!

Mas pronto, respirei fundo, não me valia de nada stressar muito e esperei pela reunião de pais, não para tirar dúvidas específicas (pretendo tirá-las numa reunião individual), mas para perceber o panorama da turma. 

E a reunião foi logo no início do 2.° período,  onde a professora disse que realmente o português "vai torto e jamais se endireita " para todos. Foi a disciplina com piores notas e onde a turma revela mais dificuldades. 

O que é normal nesta fase. Porque vejamos, matemática ainda é muita fixe, aquilo até parecem jogos. Lá para o 3.° ano é que a porca, normalmente, torce o rabo. Estudo do Meio é interessante e eles acham acessível, portanto gostam muito. Português, já tem muito que se lhe diga e os neurónios têm de se esforçar mais, porque escrever, ler e interpretar não é algo super óbvio, é realmente difícil.

Além disso, o teste de português era enorme. Enquanto matemática tinha 1 simples página (até achei muito pequeno) português tinha 6 páginas. O meu querido Gonçalo chegou a meio da ficha, arrumou o estojo e não fez mais nada. E algo que me diz que não foi o único. Há que ser realista, são crianças que ainda não estão habituadas a testes, qual a necessidade de fazerem uma ficha tão grande? 

Portanto, a professora pediu para que em casa lêssemos e trabalhassemos mais com eles, para ver se o português se endireita.

De início a professora disse que falaria só nas turmas em geral (1.° e 4.°) e se houvesse alguma questão, falaria em privado com.os pais. Obviamente não foi o que aconteceu, falou de vários meninos, de vários problemas, onde falou do ritmo de trabalho do Gonçalo e noutra fase da reunião, falou do seu destaque no atletismo (têm atletismo pago pela câmara 1 vez por semana), afirmando que de facto ele para correr está como peixinho na água. Tudo bem!

Eu apenas referi que o ritmo de trabalho dele tem de ser estimulado, que às vezes basta dizer "Gonçalo trabalha" e ele acorda para a vida e trabalha. Referi ainda a questão dos trabalhos de casa, já que nesse dia de reunião, a professora mandou 2 fichas para tpc. Portanto lembrei que eu estando ali às 18 e pouco e ele fazendo os trabalhos comigo, dificilmente faríamos numa hora em que ele estivesse concentrado. E a professora só dizia "mas é uma ficha fácil Helena, ele faz num instante ".

Então se às 19 ou 20h vai fazer num instante, porque é que na sala de aula não consegue que ele faça num instante?

E mais uma vez insisti e disse: "a questão não é ser difícil, a esta hora ele não consegue concentrar-se o suficiente para fazer um trabalho produtivo ".

Porque também não me interessa que ele faça por fazer e não lhe entre nada na cabeça, não é verdade?

Entretanto pedi uma reunião com a professora principal, a professora de ensino especial e se conseguirmos articular tudo, também com a terapeuta do Gonçalo. Isto para que em conjunto possamos ver soluções para as suas dificuldades, nomeadamente o ritmo de trabalho e o medo/vergonha que tem em responder. Este receio dele leva a que as professoras pensem que ele não sabe coisas que já sabe muito bem, principalmente no português. 

Por exemplo, acham que ele não lê e ele lê. Hoje filmei-o a ler e enviei para a professora que ficou super admirada! 

Continuamos a trabalhar para que o Gonçalo desenvolva bem, esse é o meu principal objetivo. E qualquer avanço eu festejo e elogi-o muito, porque sei que não é fácil. 

A minha máxima continua a ser "fazer o básico bem feito" e também gosto de "água mole em pedra dura...". São as frases que mais digo nesta vida! 😅

SOBRE QUADROS DE MÉRITO

 Dou explicações há vários anos. Depois de ter exercido arquitectura meia dúzia de anos foi nas explicações que encontrei alguma estabilidade emocional que não me levasse à loucura, que estava ao virar da esquina na arquitectura. 

E durante estes anos, já tive muitos explicandos muito bons alunos, sendo que vários foram (ou são) alunos de quadro de mérito, inclusive a minha sobrinha. 

É um orgulho ver um aluno, ou uma aluna, que se esforçou bastante num ano letivo e depois de obter ótimos resultados, ficar no quadro de mérito.

Mas eu sou contra aos quadros de mérito, e passo a explicar porquê. 

Hoje de manhã, uma explicanda de 6.°ano disse-me que alguns dos seus colegas iriam receber os diplomas de mérito. Depois de uns segundos rematou com "para o ano também vou estar no quadro de mérito", mas eu sei que será bastante difícil. 

Esta menina, a C., teve um início escolar atribulado. Não fez pré-escolar, o que por si só já é mau hoje em dia. No 1.° ano começou a pandemia. Tinha trabalhos de casa, mas não tinha aulas online. A mãe colocou-a na explicação comigo porque não conseguia ajudá-la com o método das 28 palavras a português.

No início do ano letivo seguinte já não foi para a explicação, pois a mãe colocou-a num atl onde pudesse almoçar, passar a tarde e estudar.

No 3.° mudou de escola e no 4.° voltou a ser minha explicanda, mantendo-se até hoje. É uma miúda com dificuldades, que acredito serem herança da pandemia, mas é muito esperta e tem vontade. Nunca tinha tido positiva a português, no primeiro teste que fez como minha explicanda teve Muito Bom. Mas apesar de toda a evolução e força de vontade que tem, sei que dificilmente terá só 4 e 5 na pauta, exigência para ser-se aluno de quadro de mérito. 

E é aqui que começa a minha relutância com isto tudo. Um aluno que tem 3 e 4, pode ter-se esforçado tanto, ou mais, que um aluno que tem 4 e 5. Esse aluno não tem mérito?

Claro que quem tem 4 e 5 tem muito mérito, merecem ser reconhecidos, mas há outros muito bons a não serem valorizados porque, por várias razões, não conseguem ter só 4 e 5.

E hoje de manhã até dei um exemplo à C. Tenho a S. e a B., ambas de 8.°ano. A S. está há 3 anos consecutivos no quadro de mérito, a B. nunca esteve. 

A S. é muito trabalhadora, responsável, organizada e estudiosa. A B. também. A diferença é que a S. só tem 4 e 5 e a B. só tem 3 e 4.

Eu até acho a B. melhor aluna, é mais perspicaz, apanha as coisas ainda no ar, chega a conclusões com mais facilidade, interpreta muito melhor o que lê, tem um português muito melhor, ambas têm um comportamento exemplar, mas sei lá como, a S. consegue melhores notas.

Para mim têm as duas muito mérito porque esforçam-se muito para ter bons resultados, simplesmente uma consegue ter melhores resultados do que a outra.

Além disto, há a questão da pressão. A S. passa a vida preocupada se tem um 3 e isso impossibilita-a de ficar no quadro de mérito.

Eu até já lhe perguntei "então achas que se tiveres 3 a inglês (que é o seu calcanhar de aquiles) e só 4 e 5 nas restantes, e não ficares no Q.d.M. tens menos mérito do que nos outros anos?"

Mas ela entra em desespero só de pensar. E pensar que um colega que tem notas mais baixas a pode ultrapassar? É uma afronta...

Para não falar das dificuldades económicas que podem atrapalhar o mérito de um aluno. Por exemplo, a S. anda na explicação comigo desde o 4.° ano. Tinha muitas dificuldades a português, mas com muito trabalho melhorou. Foram muitas horas de explicação. Será que se os pais da S. não conseguissem pagar explicações ela teria melhorado tanto e chegado onde chegou? Eu duvido! 

Portanto esta coisa dos quadros de mérito tem muito que se lhe diga. Eu não sou de acordo, mas não sou eu que decido!!!

REGRESSO À ROTINA E COMPRAS DE INÍCIO DE ANO

 Estava a precisar do regresso à rotina.

As férias são boas, mas regressar à rotina sabe-me tão bem. E estava mesmo a precisar.

O Gonçalo foi para a escola, cheeeio de saudades (só que não...). Acreditam que ontem perguntou-me se esta semana havia alguma greve? 

O estado em que o ensino está, que uma criança no 1° ano anseia pelos dias de greve...

Bem, mas terminei a semana a organizar-me, a organizar coisas, e esta semana será essencialmente de organização. 

É bom começar o ano com foco na organização, ajuda-me a manter nos eixos. 

Algo que pretendo melhorar em termos de organização, são as compras e as refeições. 

As compras, porque quero diminuir os gastos em supermercado e, a alimentação porque estávamos a desperdiçar muita comida, portanto a jogar dinheiro fora, para não falar da atrocidade que é jogar comida fora com tanta gente a passar necessidades.

Organizando as compras, fazendo lista, vendo as promoções e optando por alimentos saudáveis mas mais económicos, será mais fácil de organizar as nossas refeições de modo a mantermos o equilibrio, sem desperdiçarmos comida.

Reduzir a conta de supermercado não é fácil, porque a cada semana que passa os valores sobem. Resta-nos fazer opções, cedências se for o caso, e gerir bem os recursos que temos.

Continuo a achar que não há supermercado mais barato ou mais caro, porque tudo depende do que vamos comprar. Acho que há coisas mais em conta num sítio e outras noutro, o que no fim vai dar tudo ao mesmo.

Prefiro fazer compras tendo em conta a qualidade e não tanto o valor. Vale mais comprar um produto um pouco mais caro mas que vai ser totalmente consumido, do que um mais barato mas de qualidade inferior que depois será desperdiçado. Isto em produtos similares, entenda-se.

Mas em termos de supermercado, gosto do Mercadona por ser um supermercado pequeno, bem organizado, tem um pouco de tudo, gosto dos produtos deles, as caixas estão sempre abertas o que não faz grandes filas. É um sitio rápido de se fazer compras, além disso gosto da carne de lá, o que facilita, pois compro lá tudo.

O Auchan, também é um supermercado onde faço compras com regularidade, mas por motivos diferentes. Gosto dos produtos (talho nem por isso), é um local onde tem tudo, mas é muito grande, já foi mais organizado (onde vou, claro), demoro imenso tempo, as filas são sempre grandes... no entanto, se quiser fazer uma compra maior, aproveito para fazer numa segunda e já que compro muitos produtos auchan, aproveito o desconto de 10% que o cartão permite. Não é muito, porque os produtos também são dos mais baratos, mas consigo sempre um desconto imediato entre 10 a 15€. É dinheiro.

Também gosto dos produtos do Lidl, mas acho um supermercado desorganizado e desarrumado. Já frequentei muito mais, hoje em dia só lá vou comprar produtos específicos que prefiro lá. 

O Continente, também gosto, embora faça compras pontuais. Mas aproveito muitas promoções que às vezes compensam. Além disso, recebo sempre descontos para combustível na galp, que é o local onde gosto de colocar. É sempre dinheiro que fica em cartão, mas como consigo descontar tanto no Continente, como na Wells como na Galp, não me importo. Por exemplo, nas férias de verão enchemos sempre o depósito com dinheiro que temos no cartão continente! 

Esta semana fiz uma compra maior no Auchan, onde comprei produtos para algum tempo, alguns até darão para o mês todo. Fiz uma compra mais pequena, mas que proporcionalmente foi mais cara, no Continente. Aqui aproveitei um talão de 15% de desconto, o que me permitiu ficar com algum dinheiro em cartão. 

Pequena compra no Continente,  para suprimir a falta de algumas coisas no fim-de-semana. 

Comprei carne no Mercadona e pretendo comprar carne picada no talho. Esta é um bom exemplo de que é preferível dar mais algum dinheiro, pois tem muito mais qualidade do que a que podemos comprar já embalada. Já tenho comprado, às vezes corre bem, outras nem por isso. Mais vale evitar.

Depois é manter tudo o que comprámos organizado. 

Salsa e coentros picados para congelar e ir usando consoante a necessidade. Pimento verde cortado em tiras, também para congelar e ir usando.

Por norma lavo e arranjo logo todos os frescos. Separo a carne em doses para as refeições e congelo, limpo e organizo o frigorífico e o congelador, tal como o despenseiro. 

O frigorífico limpo e arrumado depois das compras. (Esqueci-me de comprar iogurtes e só percebi com esta foto 😅)

Carne separada em doses para congelar: espetadas de frango, jardineira de vaca, costoletas do cachaço e frango em pedaços. 

O despenseiro onde guardamos as mercearias fechadas (temos outra zona onde colocamos as mercearias abertas e de uso diário) praticamente vazio antes das compras.

O despenseiro depois das compras.

Depois resta-me pensar nas refeições que vou preparar e tentar usar o que tenho em casa, sem ter de andar a fazer pequenas compras frequentemente.  

Toda esta organização quando é bem feita, dá frutos muito bons, pois descomplica-me imenso os dias, permite-me decidir e cozinhar com mais facilidade, acho que até fico mais inspirada.

Depois destas compras, é ir repondo consoante a necessidade, pois de momento temos peixe, carne, fruta, legumes, leguminosas, leite, etc.

No que toca a limpeza e higiene, preciso de detergente de roupa, pelo menos. Os restantes detergentes tenho em casa e quero gastar primeiro tudo e depois é que compro. 

Em termos de higiene, há um produto ou outro a terminar, mas nada de mais.

Que venham os 93 dias de janeiro! 😁