sexta-feira, 30 de maio de 2025

DIVAGAÇÕES...

 Porque é que gosto tanto de Imagine Dragons?

Entre outras coisas, porque conseguem transformar músicas que não me dizem absolutamente nada, em músicas que acho muita giras. 

Como esta versão de uma música da Taylor Swift!


Tem 10 anos, este vídeo. Tão novinhos que eles eram!

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quinta-feira, 29 de maio de 2025

COMO ALIGEIREI A ROTINA DOMÉSTICA - 4

 Fazer o mínimo diário, ajuda-me bastante a manter minimamente a ordem na casa.

Portanto, de manhã faço as camas, arrumo objetos fora do lugar e mantenho a loiça lavada. 

À noite, arrumo a cozinha, aspiro o chão, retiro os lixos e arrumo novamente objetos fora do lugar (normalmente sapatos na entrada, roupa que vestimos no dia e não foi para lavar, e brinquedos). 

Isto é o mínimo dos mínimos. 

De manhã gosto de aspirar, de sacudir ss almofadas do sofá e arruma-las, gosto de arejar a casa, gosto de passar o multiusos na casa-de-banho, gosto de acender um incenso ou uma vela. Mas nos dias em que por algum motivo não dá para fazer tudo, o mínimo diário, já ajuda bastante a aligeirar as coisas.

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quarta-feira, 28 de maio de 2025

PHDA E PEA - CONSULTA DE NEUROPEDIATRIA

Ontem o Gonçalo teve consulta com a neuropediatra, para vermos como está o rapaz a desenvolver. 

Está bem encaminhado, a Dra ficou satisfeita com as avaliações escolares, com o relatório da psicomotricidade, e tal como eu e como a psicomotricista, também acha que a questão do ritmo de trabalho (a maior preocupação da professora), é um mal menor, visto que ele adquiriu os conhecimentos propostos, sabe ler e escrever dentro das letras que aprendeu, faz contas e está a acompanhar bem a turma em termos de aprendizagens.


Visto que a nível académico as coisas estão a correr bem, nas férias a psicomotricidade vai ser mais para trabalhar a rapidez de trabalho e a motricidade fina, que ainda tem alguns problemas. Vai ser uma pequena mudança na estratégia e possivelmente vai ser temporária, depois voltaremos ao foco nas competências académicas.

Em termos de medicação, não foi necessário fazer alterações e a Dra até sugeriu uma diminuição na dose, nas férias, para ver se o Gonçalo engorda.

A medicação tem essa desvantagem, de tirar o apetite e muitas crianças perdem peso por isso. Acontece que o Gonçalo não perdeu o apetite. Sempre foi magrinho, apesar de comer bem, portanto não sei bem se a questão passa pela diminuição da dose. Também temos de ver se compensa diminuir a medicação, porque por um lado ele não precisa tanto de estar concentrado, mas a medicação atua a nível comportamental, portanto uma redução pode trazer mais agitação, mais frustração, etc. Além disso, temos receio de reduzir e depois quando voltarmos à dose normal ele andar apático, que é algo muito difícil. Tem de ser algo bem pensado. 

A consulta foi muito à base de conversa, partilhei algumas coisas com a Dra, onde falei sobre o facto da professora mencionar muitas vezes "o Gonçalo é autista" e de eu achar que isso é limitante. Ele nem gosta que a professora diga isso e diz logo "eu não sou nada autista". Por um lado, ele tem essas características que não podem ser ignoradas, e devem estar mencionadas nos relatórios, para que ao longo da vida se vá tendo isso em conta no seu desenvolvimento. Mas por outro lado a questão das características da PEA não são o problema principal. Essas características estão mais relacionadas com a socialização (que tem vindo a melhorar), enquanto que a PHDA está super vincada e é para essa perturbação que ele é medicado, para que o ajude no desenvolvimento e qualidade de vida. 

"- É isto que penso Dra, não sei se estou a ver as coisas mal..."

"- É mesmo isso, e ainda bem que a mãe tem essa noção. São características que ao longo da vida se vão perdendo, só temos de ir acompanhando, enquanto que a desatenção dele é muito mais forte."

Esta proximidade tranquiliza-me, porque vejo que posso colocar qualquer dúvida, por mais parva que pareça. 

Este mês fez 2 anos que o Gonçalo começou as consultas de desenvolvimento e a psicomotricidade. Na altura foram tantas as pessoas que me disseram que ia gastar muito dinheiro, que estes médicos só querem dinheiro, que o menino não tinha nada e há tantas crianças assim, que devia de pedir ao médico de família para nos mandar para as consultas no hospital (para não gastar tanto dinheiro)... ouvi de tudo, mesmo sem pedir opiniões a ninguém!

Bem, consulta no hospital, temos no fim de agosto, portanto 2 anos e 3 meses depois de começarmos no privado. E se tivesse ficado à espera, como estaria o Gonçalo neste momento? E a nossa conta bancária, será que já tínhamos enriquecido?

E olhando para trás, orgulho-me muito deste percurso. Não fomos na conversa dos outros, fizemos as coisas dentro das nossas possibilidades e colocámos o nosso filho em primeiro lugar. E graças a isso, vemos que ele está bem encaminhado e mesmo nas alturas que algo não corre como previsto, depressa voltamos aos eixos. Seguimos fortes! 

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domingo, 18 de maio de 2025

CONVERSAS COM O MEU FILHO - 10

 O Gonçalo sempre gostou de navios. Até há bem pouco tempo, gostava muito de passar no porto de Setúbal para ver os navios que estavam lá atracados. 

Há dias passámos lá, e eu disse-lhe:

- Olha filho, hoje estão 2 navios. (Seria motivo de grande alegria noutros tempos)

- Pois é... quando eu era pequeno gostava muito de navios, não era mãe?

- Sim, gostavas...

Na volta, ao passarmos novamente no porto, o semáforo estava vermelho e ficámos um pouco parados. E ele diz:

- Mãe, eu já não gosto assim tanto de navios... e de tratores também não... agora só gosto de carros, carros de corrida, carros de corrida híbridos, elétricos... faz mal não gostar de navios?

- Não filho, é normal o nosso gosto ir mudando.

À noite, fui dar com ele no chão do quarto a fazer um navio com legos. Não disse nada mas pensei "pelo menos não pediu para jogar ps".

No dia seguinte, ao almoço anunciou:

- Mãe, afinal voltei a gostar de navios. Posso gostar de navios e de carros, não faz mal nenhum... (em género de confirmação para si mesmo).

- Claro filho, podes gostar de muitas coisas. E de tratores, também voltaste a gostar? 

- Não, de tratores já não quero saber!

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terça-feira, 13 de maio de 2025

A ARRUDA E A INVEJA

 Hoje recebi esta arruda, ou arrudia, para algumas pessoas de mais idade. 


Quem ma ofereceu sabe que gosto de plantas e sabe que tive uma arruda que morreu de um dia para o outro. Ela tem muitas espalhadas pelo quintal, e quando lhe disse que a minha morreu de repente disse-me: "Ai filha, a força da inveja... deixa estar que vou dar-te uma."

E hoje apareceu com ela. Vamos ver se se aguenta, se me protege da inveja alheia! 😅

Esta coisa da inveja tem muito que se lhe diga. Eu realmente acredito que a inveja dos outros pode atrapalhar a nossa vida. E sou sincera, sempre que percebo que alguém é invejoso, aquelas pessoas que parece que acham que o sol só deve nascer para elas, afasto-me.

Mas acredito muito que podemos proteger-nos dessa inveja. A senhora que me deu a planta até disse: "Há quem acredite em medalhinhas e rezas, eu acredito nas plantas!"

Já eu acredito nas plantas, no sal grosso, no incenso, nas pedras, no alho... acredito em tudo!

Agora, o que me preocupa é a inveja que eu possa sentir pelos outros. Ah pois... aí é que está a questão. Acharmos que os outros nos invejam, é muito fácil, mas pôr a mão na consciência e admitir "espera aí, isto que estou a sentir é inveja" já é mais complicado. 

E isso é que é mau. Essa inveja que possamos sentir pelos outros é má porque haverá sempre uma comparação com a vida de outra pessoa, poderá provocar desânimo, enfim é uma chatice e nãonos acrescenta nada de bom. Acho que é precisamente dessa inveja que temos de cuidar e estar atentos. 

A outra, a que sentem por nós, não podemos mudar, podemos proteger-nos, mas não podemos mudar o pensamento e o entendimento dos outros. O nosso, já podemos.

Então, que sejamos sinceros, honestos e humildes para admitir (nem que seja para nós) que possamos estar a sentir uma certa inveja de alguém e cuidemos da nossa cabeça, da nossa energia, do nosso espírito para evitarmos que esses sentimentos façam parte das nossas vidas.

Porque verdade seja dita, a inveja é uma coisa muito feia.



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quinta-feira, 8 de maio de 2025

CONVERSAS COM O MEU FILHO - 9

 Enquanto eu via um vídeo, o meu filho, ao meu lado, diz-me:

- Fizeste like?

- Fiz.

- Porquê?

- Porque gosto destes vídeos.

- Eu nunca posso fazer um like nos meus vídeos... nunca... nem um...

Isto porque ele vê vídeos no YouTube com a minha conta. E por vontade dele, tudo o que aparece, ele "gosta" e subscreve. Depois ando eu a anular subscrições de canais tontos. Portanto proibi-o de dar gostos e de subscrever. Ele tem cumprido, mas sente-se sempre injustiçado quando vê que eu "gosto" de algum vídeo! 😂

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terça-feira, 6 de maio de 2025

MÁSCARAS COLORANTES

 O meu cabelo deve estar entre os 80 e 90% branco.

Pinto-o desde os 17, quando engravidei deixei de pintar, estive 8 meses sem pintar. Tirando esse tempo, dos 17 até agora, 43, tem sido sempre a pintar.

Há já bastante tempo que pinto de 3 em 3 semanas, mas ultimamente tem sido de 2 em 2, porque assim que os primeiros milimetros de cabelo crescem, há logo ali um contraste que me desagrada.

O ideal seria pintar de 10 em 10 dias, para estar impecável, mas eu não tenho paciência para tanto.

O que tenho feito para aguentar mais um tempo, e conseguir estar 3 semanas sem pintar, e sem ter aquele aspeto de desleixo, é usar máscaras colorantes.

Há umas no Mercadona que tenho gostado. Custam 2€, mas tem poucas opções de cor, portanto eu misturo duas cores para conseguir um tom próximo da cor de tinta que uso.


Estas máscaras aplicam-se no cabelo depois de lavar com champô, e deixa-se durante 3 a 5 minutos. Convém massajar bem nas raízes para que a cor penetre melhor nos brancos.

Deixa o cabelo macio e reaviva a cor. Tapa os brancos? Não tapa. Mas disfarça, pois não fica aquele branco ali super brilhante a contrastar com a cor do cabelo.

Na minha opinião serve perfeitamente para disfarçar mais uma semaninha e aguentar mais bonito até à próxima tinta. Isto se a raiz estiver pequenina, porque se estiver grande, esqueçam porque pouca diferença faz.

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segunda-feira, 5 de maio de 2025

MEMÓRIAS DO COVID

 Ontem estive a ver umas fotos antigas e achei esta do meu Gonçalo. 


Foi tirada dia 25 de agosto de 2021 no parque subterrâneo do centro comercial, tinha ele 4 anos.

O Gonçalo não ía a um local destes desde o início da pandemia, se bem me lembro desde Março de 2020.

Neste dia consegui convencê-lo a usar máscara para poder ir comigo. Ele nunca tinha usado, não era obrigatório na idade dele, mas nós sentiamo-nos mais tranquilos se ele usasse, por isso era só nessa condição que o levaria ao supermercado. 

Ele estava muito feliz, e assim que as portas do elevador se abriram e ele viu o interior do centro comercial disse: "uau mãe... mas que sitio é este?!"

Lembro-me que fiquei super emocionada por ver que ele não se lembrava daquele sítio, por ver a alegria dele com algo tão simples mas que naquela altura era especial. 

Ele fartou-se de correr, não podia ir ao parque porque estava fechado nessa altura, mas estava super feliz. Possivelmente comprei-lhe um carrinho nesse dia, já não me lembro.

Mas foi um dia que me ficou na memória. Ele era tão pequeno quando a pandemia começou, foi uma fase muito difícil. Felizmente já passou, mas é bom lembrar que nada é garantido!

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domingo, 4 de maio de 2025

DIA DA MÃE, O MEU 9.°

 Hoje foi dia da mãe e dei-me conta que não me vesti particularmente bem para tirar fotos com o meu filho, também não tirei com a minha mãe, não fiz declarações nem a ele, nem a ela, nas redes sociais, foi um dia como outro qualquer. 

De presente, recebi um iman sem muito jeito, confesso. Supostamente feito pelo meu filho, com a fotografia dele. Ele colocou-o no frigorífico e perguntei-lhe "mas foste tu que fizeste?" e ele respondeu "sim, acho que sim..."

Há bocado, uma mãe agradeceu, no grupo da turma, a imaginação e o carinho da professora para os presentes que a turma fez neste dia e fiquei desconfiada. Perguntei-lhe "mas o presente do dia da mãe era só este?" e ele disse "ah mamã, esqueci-me de trazer, peço imensa desculpa".

Pronto, fiquei mais esperançosa e pensei que o presente giro tivesse ficado esquecido na escola. Depois de muito insistir, percebi que era apenas um desenho que ele não quis pintar. 

Fico triste por duas razões: primeiro porque tenho imensa pena que ele não se entusiasme por pintar e desenhar, coisa que sempre gostei de fazer e que acho tão importantes para o desenvolvimento dele. Depois por saber que se ele tivesse outras alternativas para colorir o desenho, que de certeza teria feito. Bastava ter aguarelas e pinceis, guaches ou outras tintas, bastava ter papeis, tecidos, folhas, flores e cola. Ele iria ter muito mais interesse por fazer e eu teria um desenho do Dia da Mãe para receber.

Mas pronto, há professores que não conseguem dar a volta a estas questões e reduzem as opções a lápis de cor, lápis de cera e canetas de feltro (a educadora que teve no ano passado era mestre em dar a volta a estas dificuldades do Gonçalo). 

E depois acho que a professora não tem estratégias para o incentivar. Não quer fazer, não faz. E como as artes são sempre um pouco desvalorizadas, acaba por ficar de parte.

Então combinámos, que amanhã ele traz o desenho e vamos nós pinta-lo com aguarelas e fazer colagens. Não há problema! 

Vamos ver se não se esquece!

Feliz Dia da Mãe! ❤️

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sexta-feira, 2 de maio de 2025

AINDA SOBRE O APAGÃO

 É o tema do momento, por enquanto. E há coisas que quero escrever aqui, porque de outra forma irei esquecer-me que aconteceram. Assim, daqui a muitos anos ainda poderei ler sobre este dia.

Ora bem. Vivo em frente a um café e mercearia. Na segunda, comuniquei com o meu vizinho sobre a falta de eletricidade, através de sms, mas não fui ao seu estabelecimento. Então não vi a confusão que lá houve.

Parece que apareceram pessoas vindas sabe-se lá de onde, para comprar leite, pão (que ele deve ter vendido congelado e tudo... kkkk) enlatados e água... acabaram com tudo. Houve pessoas a discutir por causa das mercearias. O balcão do café estava cheio de compras porque o da mercearia já não chegava.

Pronto, ele vendeu tudo e fechou, obviamente. 

Pois no dia seguinte, depois do problema estar resolvido e das pessoas perceberem que não íamos ficar nem 72 horas, nem uma semana, nem 10 dias sem eletricidade nem água, Graças a Deus e aos senhores que trabalharam para isso, veio alguém para devolver a água e as latas de atum que comprou, porque afinal não precisou... pois é... ao que chegámos! 

Já não há bom senso! Além de açambarcarem tudo sem dó nem piedade, depois ainda têm a lata de querer devolver. Eu aceitava a devolução e dizia à pessoa: "agora vá e não volte, sff. Ponha-se a andar." Pronto!

Depois foram as conversas dos meus explicandos. 

Num dia, a Leonor e a Bianca. A Leonor não tinha dormido com medo que isto fosse causado por um meteorito, ou tivesse sido o Putin... a Bianca, muito desenrascada disse-lhe "então mas achas que se o Putin tivesse interesse em nós, tirava-nos a eletricidade e depois deixava arranjarem... era para quê? Só para pregar um susto?!".

No dia seguinte a mesma Leonor a conversar com o Rodrigo. O Rodrigo tinha achado fantástico este dia sem eletricidade, porque esteve na rua com os amigos e vizinhos, até tarde. E vai que a Leonor, que no dia anterior estava a morrer de medo, concorda: "Que dia maravilhoso!"

"Mas vocês estão parvos, ou quê? Alguém vos proíbe de estar com os amigos na rua até tarde, e deixarem os telemóveis em casa? Imaginem uma pessoa idosa, sozinha em casa, num prédio, por exemplo, sem poder contactar com ninguém, sem elevador, sem campainhas..." - foi esta a minha reação à conversa deles.

Eu não consigo romantizar este acontecimento, desculpem-me os românticos, e olhem que até sou pessoa de ver as coisas pelo lado positivo, mas este acontecimento não me mostrou nada de maravilhoso na sociedade, nem coisa nenhuma. Houve pessoas fechadas horas a fio em elevadores, houve pessoas a sairem dos metros e a caminharem pelos túneis, pessoas que não conseguiam contactar a família... e pior que isto.

Ou podemos ainda imaginar isto acontecer há dois meses, com temperaturas muito mais baixas, com o dia a terminar muito mais cedo... será que seria tão romântico? Ou vão dizer-me que as casas que só têm aquecimento elétrico resolveriam o problema do frio com as velinhas... "ah, ia ser tão romântico, nós de mantinhas e velinhas..."!!! Oh pá... não consigo ver nada de bonito nisto! 

Felizmente, eu e os meus, estamos bem. Não nos aconteceu nada de grave, nenhum susto, mas consigo pôr-me no lugar de quem teve problemas sérios. Chama-se a isso empatia! E apesar de tanto romantismo, não vi muita empatia naquele dia.

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quinta-feira, 1 de maio de 2025

REUNIÃO DE PAIS 2° PERÍODO - 1° ANO

 Ontem foi a reunião de pais, referente ao 2.° período da turma do Gonçalo. 

São poucas crianças e há sempre pais que faltam, portanto fomos 6 mães a esta reunião. 

Não se falou de nada que eu não soubesse e achei que a reunião correu bem.

Mas não pude deixar de reparar em duas coisas: há mães que têm muita necessidade de falar, parece que estão a provar alguma coisa a alguém. Por acaso foram 2 mães que não foram na reunião passada. Uma dizia algo desnecessário e absurdo, a outra tinha de dizer algo ainda mais desnecessário e absurdo. 

As restantes 4, onde eu me incluo, pouco falámos. 

Depois, reparei mais uma vez, que o Gonçalo,  tendo um diagnóstico, é sempre referenciado nas conversas. Ontem foi porque só ele e 2 meninas é que lêem, e porque tem mais dificuldades a matemática. Sendo que isto já me foi transmitido várias vezes e está também exposto na avaliação. Portanto eu não percebo esta necessidade de repetir.

Sendo que nos outros alunos não se falou muito. Não se falou nas dificuldades de ninguém, só no geral da turma e das dificuldades do Gonçalo. Quando se falou do mau comportamento de alguns, não se falou de nomes, ou seja, fico sempre com a impressão é natural falar-se do Gonçalo, mas dos outros não.

Quando depois as mães acabaram por dizer que, no caso de uma, o filho não sabia contar até 10, sequer. A outra mãe disse que usava o chat gpt para a miúda fazer os tpc's de matemática... e eu a ouvir tais atrocidades e a pensar: "será possível que nestas circunstâncias estas crianças estão melhores que o meu filho?!"

É que custa-me bastante a acreditar. Acho é que é mais fácil assumir as dificuldades do Gonçalo dado o diagnóstico que ele tem, esquecendo-se que o que interessa é o desenvolvimento e evolução existentes.

Mas pronto, eu neste momento estou numa fase que ouço e depois faço o que tenho a fazer sem aparato, porque é desgastante fazer de outra forma.

As fichas de avaliação estão boas. Teve Bom a português e Muito bom a matemática e estudo do meio. As notas em si pouco me dizem, mas ver o que ele fez tranquilizou-me porque percebi que teve pouca ajuda, já que os erros que teve, são erros habituais nos exercícios que fazemos em casa. E eu prefiro ver um Bom com pouca ajuda do professor, do que um muito bom onde sei que teve de ter ajuda.

Agora, continuo sem perceber porque nunca há trabalhos de casa de matemática, mas vou acreditar que seja porque no geral a turma está pior a português. Mas lá está, o Gonçalo está pior a matemática mas teve melhor nota do que a português... mas pronto, uma ficha não pode representar tudo.

Daqui a 2 meses estaremos no final do ano letivo e sei que estas férias de verão serão muito importantes para ir para o 2.° mais preparado. 

Nesta idade ter quase 3 meses de férias sem se trabalhar, é muito complicado, porque esquecem-se das coisas com facilidade. É preciso muito trabalho nas férias para que regressem bem à escola! 


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