domingo, 13 de abril de 2025

COMO OCUPO O MEU TEMPO LIVRE

 Os meus hobbies são uma forma de me conectar comigo mesma. São uma forma de expressão, de criação, de motivação e de descontração, claro. 

Um dos meus objetivos para este ano era reduzir o tempo nas redes sociais e dedicar-me mais a coisas que gosto, neste caso, aos meus hobbies!

E assim tenho feito e tem sido recompensador. 

São todos calmos e têm bastante em comum entre si.

• Prática de Yoga 

• Leitura

• Escrita/Blogue

• Pintura de mandalas/desenho

• Macramé 

• Sudoku 

Todos têm em comum a calma que me trazem. "Ah, és uma pessoa tão calma!" - dizem muitas pessoas. Mas desenganem-se se pensam que nasci assim. Há aqui muito trabalhinho interior, de muitos anos, para não andar com os nervos à flor da pele, e mesmo assim, às vezes também perco as estribeiras porque sou humana, não é verdade?

Mas podem acreditar que estes hobbies de anos, alguns de décadas, fazem muito pela minha paz interior, pela minha concentração, foco e  memória.

O Yoga tem todo um conjunto de benefícios, e mesmo que seja uma prática pequena, traz sempre mais coisas boas do que más: fortalece o corpo, trabalha equilíbrio, concentração e flexibilidade, traz foco para o presente, a respiração melhora significativamente e isso traz benefícios para a saúde em geral!

A leitura e escrita andam e mãos dadas. As duas têm a vantagem de melhorar a memória, o raciocínio, a concentração, aumentam o vocabulário e o nosso entendimento (interpretação), além de contribuirem para mais conhecimento em várias áreas. Tudo dependerá do que se lê e do que se escreve, mas isso é outra conversa.

A pintura de mandalas/desenho e o Macramé ajudam na criatividade, também no foco e concentração, na calma e descontração, atenção plena, motricidade fina... o Macramé ainda tem o benefício de decorar a minha casa com peças únicas feitas por mim, que para mim é uma forma de mostrar amor e apresso pelo nosso espaço!














O sudoku é desafiante, faz-nos pensar de formas diferentes, portanto ajuda muito no raciocínio e claro que trabalha também muito a concentração. 

Quanto às redes sociais, ou à internet em geral, continuo a usar e a gostar. Continuo a ver vídeos de assuntos que me interessam, simplesmente reduzi bastante o tempo e tem sido muito mais proveitoso assim. Até noto mudanças na minha disposição e isso acaba por influenciar muito o meu dia-a-dia, o cansaço e o descanso!

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sábado, 12 de abril de 2025

TPC'S DE FÉRIAS

 Estou aqui a ver os trabalhos de casa de férias que o meu filho ainda tem para fazer, e pergunto-me pela milésima vez, como é que a professora passou o segundo período a dizer-me que o Gonçalo tem dificuldades nos cálculos, e não mandou uma única ficha de matemática para ele fazer.

Juro que tentei relativizar, mas realmente é difícil. 

Ontem ele fez anos, (8 anos minha gente, 8 anos...) e passámos a tarde com os seus amiguinhos de turma. Falei com a mãe de uma colega, que é a que eu tenho mais próxima e vou falando sobre estes assuntos, e a colega trouxe várias fichas de matemática para fazer.

Portanto a minha relutância com tudo isto, ainda aumenta. Não percebo, pronto. Mandou 4 páginas de português, tudo coisas fáceis que precisam de ser feitas e têm a sua importância, claro, mas depois na questão onde ele demonstra mais resistência (nem acho que seja dificuldade, é mesmo resistência em fazer, sei lá eu porquê) encosta-se para o lado e não se manda nada.

Sabendo a professora que eu tenho disponibilidade, vontade e conhecimento para trabalhar com ele em casa durante as férias, e que tem também a psicomotricidade... isto não faz sentido para mim.

Os livros de matemática vieram porque eu pedi, mas ainda levei com uma mensagem assim: "Já mandei os trabalhos de casa ontem. Mas pode vir buscar o que entender."

Respondi que tinha visto os trabalhos, mas "como o Gonçalo tem dificuldades a matemática, eu quero trabalhar nas férias com ele. Temos tempo para isso."







Ele tem páginas em branco, tem páginas iniciadas mas que não foram terminadas, e eu nem sei porquê. Nem sei se a professora de educação especial está a trabalhar estas questões com ele, não sei como é articulado o trabalho entre as duas professoras... 

Se quero saber, tenho de perguntar e mesmo assim... 

Mesmo eu querendo manter o pensamento positivo e confiar no trabalho de todos os envolvidos, parece-me que a questão foi resolvida enviando poucos trabalhos e fáceis, também para se facilitar depois a correção dos mesmos. 

Poderiam ter sido trabalhos direcionados para as dificuldades que ele demonstra mas pronto, optou-se pelo caminho mais fácil. 

É assim que vejo as coisas neste momento!

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quarta-feira, 9 de abril de 2025

COSCUVILHICES...

 Há uns dias, num dia de compras de supermercado, aproveitei para beber um café só com a minha pessoa. Aqueles momentos que eu raramente preciso quase todos os dias, sabem?

Na mesa atrás de mim sentaram-se duas senhoras, que eu não vi, mas que percebi de imediato que uma era super faladora, e a outra super discreta!

A senhora faladora não era propriamente discreta no volume da conversa, portanto mesmo que eu não quisesse ouvir, ouvia tudo.

A senhora falou, falou, falou, falou, de coisas aleatórias, até que surge o nome de uma terceira senhora e a conversa permaneceu nesse tema.

Aqui eu acabei por não conseguir deixar de ouvir e confesso que fiquei atenta. A minha veia de velha cusca a dar o ar da sua graça...

Então a senhora dizia mais ou menos o seguinte: (...) convidei-a para o jantar do dia das mulheres, não quis ir porque achava caro... mas na semana a seguir já andava com roupa nova e unhas de gel (...)".

A senhora discreta pouco falava, mas nesta altura disse: "É a neta que lhe compra, manda vir da Internet. Elas agora mandam vir tudo da Internet, até as unhas é a neta que tem as coisas e pinta-lhe..."

Mas a senhora faladora continuava indignadissima com tamanha vaidade, e continuava a destilar veneno e inveja. Até que a senhora discreta diz algo que me deu vontade de aplaudir: "Pois, são prioridades... ela compra roupa e arranja-se, tu comes bolos no café e fumas... quanto dinheiro é que gastas em tabaco por semana?"

Oh pá, eu adorei esta resposta e a senhora faladora respondeu já num tom mais baixo "ah, isto é só a gente a falar..."

Depois eu levantei-me e não resisti em olhar para as senhoras, que também devolveram o olhar. Eram duas pessoas normais a falar de coisas banais. Mas não deixa de ser interessante porque acho que todos nós temos uma "senhora faladora" na nossa vida. Alguém que acha sempre que está no direito de criticar as nossas opções, só porque são diferentes das dela.

E isto leva-me a pensar num exercício interessante que todos devíamos fazer: sempre que criticamos alguém, devemos olhar para nós. 

Primeiro para percebermos porque estamos a criticar a opção da outra pessoa, se isso não influencia em nada a nossa vida. Será por inveja, será o nosso ego inflamado... será o quê?

Depois devemos aproveitar esse momento de crítica, essa necessidade, e direcionar a critica para nós e dizer algo do género "Estou aqui a criticar, vou é aproveitar para fazer algo construtivo", "ou vou mas é tratar do monte de roupa que tenho para passar", ou "vou aprender alguma coisa nova".

Não seriamos todos mais felizes assim? 

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